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O Que Pode Ser Considerado Violncia Obsttrica?

O que pode ser considerado violência obstétrica?

Violência Obstétrica caracteriza-se por abusos sofridos por mulheres quando procuram serviços de saúde na hora do parto. Os maus tratos podem ocorrer como violência física ou psicológica, gerando vários traumas às mulheres.

Como identificar violência obstétrica?

Números da violência obstétrica no Brasil
  1. Toques excessivos, desrespeitosos e/ou inadequados no corpo da mulher;
  2. Desrespeito ao tempo natural tanto da mãe quanto do bebê;
  3. Limitar a mobilidade da parturiente;
  4. Não permitir o acompanhante da escolha da mulher no momento do parto;

O que é a violência obstétrica o que é considerado violência obstétrica como está a legislação brasileira sobre este assunto?

Entende-se por violência obstétrica toda ação ou omissão direcionada à mulher durante o pré-natal, parto ou puerpério, que cause dor, dano ou sofrimento desnecessário à mulher, praticada sem o seu consentimento explícito ou em desrespeito à sua autonomia.

O que a lei brasileira diz sobre violência obstétrica?

2° da Lei n° 3.385 de 2018: “Art. 2°. Considera-se violência obstétrica todo ato praticado pelo médico, pela equipe do hospital, maternidade e unidade de saúde, por um familiar ou acompanhante que ofenda de forma verbal ou física as mulheres gestantes, em trabalho de parto ou, ainda, no período de estado puerperal.”

Quem são as maiores vítimas da violência obstétrica?

Mulheres negras sofrem mais violência obstétrica.

O que é episiotomia existem legislações que amparam essa prática?

O corte cirúrgico no períneo, também chamado de pique, só deve ser realizado em situações específicas do parto. ... Trata-se da episiotomia, um procedimento cirúrgico que consiste em uma incisão no períneo — a região entre o ânus e a vagina — para facilitar a passagem do bebê.

Quantas mulheres sofrem violência obstétrica no Brasil?

De acordo com a pesquisa “Mulheres Brasileiras e Gênero nos Espaços Público e Privado”, organizada pela Fundação Perseu Abramo, uma em cada quatro mulheres brasileira já foi vítima de violência obstétrica.

O que fazer em caso de violência obstétrica?

A denúncia pode ser feita no próprio hospital, clínica ou maternidade em que a vítima foi atendida; é possível também ligar para o disque 180, disque 136 ou para 08007019656 da Agência Nacional de Saúde Suplementar para reclamar sobre o atendimento do plano de saúde.

Quais as consequências da violência obstétrica?

Resultado: transtornos comportamentais, de adaptação e ansiedade são as consequências psicossociais mais comuns presente entre as mulheres que sofreram violência obstétrica. Conclusão: A violência obstétrica é uma ação cotidiana na prática assistencial do profissional de saúde que a aplica.

Como processar violência obstétrica?

Com denunciar É importante reunir documentos, como cópia do prontuário médico e o cartão de acompanhamento da gestação. Outra opção é fazer a denúncia por telefone pelos canais Violência Contra a Mulher – 180, ou disque-saúde - 136.

Como fazer denúncia de violência obstétrica?

Se você não se sentiu bem assistida no seu parto, denuncie à Defensoria Pública, ao Disque Saúde (136) ou ao Disque violência contra a Mulher (180). Todos esses canais recebem denúncia de violência obstétrica.

Como prevenir a violência obstétrica?

O enfermeiro buscar em sua assistência o vínculo com a parturiente para proporcionar um parto saudável, evitando assim a violência obstétrica. Conclusão: Para prevenir a violência obstétrica faz- se necessário uma assistência de enfermagem e um ambiente que proporcionem a autonomia da mulher gestante.

Quais as consequências do uso indiscriminado da episiotomia de rotina?

A episiotomia de rotina (praticada na maioria dos partos vaginais) pode causar maior perda de sangue, mais dor durante o parto, hematoma, maior risco de laceração do ânus (que pode causar incontinência fecal), mais dor no pós-parto, complicações na cicatrização como deiscência (pontos podem abrir), infecção, mais tempo ...

Como evitar a violência obstétrica?

Como Evitar a Violência Obstétrica
  1. Conheça seus direitos e compartilhe com seu acompanhante.
  2. Busque informações sobre parto humanizado e sem violência.
  3. Se possível, faça um curso para gestantes ou busque um grupo de apoio.

Quais ações podem ser entendidas como violência obstétrica?

Considera-se violência obstétrica todo ato praticado pelo médico, pela equipe do hospital, por um familiar ou acompanhante que ofenda, de forma verbal ou física, as mulheres gestantes, em trabalho de parto ou, ainda, no período de puerpério.

Pode empurrar a barriga na hora do parto?

Além de ser uma prática banida pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Guia dos Direitos da Gestante e do Bebê, publicado pelo Ministério Público, Ministério da Saúde e Unicef, estabelece que não se deve jamais empurrar a barriga da mulher para a saída do bebê.

Como denunciar violência médica?

A denúncia deve ser dirigida ao Presidente do Conselho Regional de Medicina do local onde ocorreram os fatos a serem apurados. Os Conselhos de Medicina aceitam apenas denúncias por escrito (manuscritas, digitadas, etc).