Traduzindo: padê, na linguagem do candomblé e da umbanda, é oferenda, mas, na noite gay paulistana, é outra coisa: cocaína. Bala é gíria para ecstasy.
As oferendas para Iansã levam velas e flores amarelas, espadas de Iansã (igual as espadas de São Jorge, mas com as bordas amarelas), bebidas doces, frutas (em especial o melão) e acarajé. São entregues, preferencialmente em bambuzais e pedreiras. Seu dia da semana é a Quarta-Feira, dia que divide com o Orixá Xangô.
As apostas da religiosa são as cores branco e amarelo. O branco como espelho de paz e harmonia. E o amarelo como sinônimo de amor e prosperidade. “ O branco de Oxalá nos traz paz e equilíbrio.
Lugar – tronqueira. Planta – rosas amarelas. Regência – Ogum. Velas – preta ou vermelha e preta.
Ir a uma encruzilhada em forma de X. Chegando lá, pedir licença a Ogum, e acender a vela branca. A seguir, retirando-se de costas, em direção a um dos cantos da encruzilhada, dizer: “ Tranca ruas das almas, me dá licença ?
Sendo das almas, de Embaré ou das Sete Encruzilhadas Tranca Ruas é sempre um Grande Exu. Suas oferendas são bem simples. Lave o oberó com um pouco de cachaça, deixe secar, acomode o padê por cima, arrume as rodelas de cebola bem finas e acomode o bife por cima de todo.
Exu Tranca Ruas é guardião da Lei A força mental que sustenta todas as entidades dessa linhagem está ligada ao Orixá Ogum. Os trabalhadores dessa linhagem são sustentados por Ogum para realizar os trabalhos de abrir, trancar, cortar, encaminhar, interceder por caminhos.