Para Maquiavel, a forma como a humanidade conduz assuntos políticos é reflexo de uma natureza humana violenta, cruel e traiçoeira. E o poder, mais do que qualquer outra coisa, expõe a verdadeira natureza do homem. ... Maquiavel aconselha o governante sobre como agir para manter-se no poder.
"O fim justifica os meios" ou "os fins justificam os meios" é uma frase proferida pelo poeta romano Ovídio na sua obra Heroides. Esta frase é habitualmente atribuída de forma errada a Nicolau Maquiavel. Significa que os governantes devem estar acima da ética dominante para manter ou aumentar seu poder.
Que problemas esse pensamento pode lhe causar. Existe uma frase bastante conhecida que diz que os fins justificam os meios. Ela é atribuída a Nicolau Maquiavel por conta das ideias apresentadas em seu livro O Príncipe, mas, na realidade, foi citada na obra Heroides, do poeta romano Ovídio.
A frase " Os fins justificam os meios" significa que quando tratamos dos nossos valores legítimos, ou seja, as coisas que são realmente importantes para nós, podemos acabar fazendo coisas negativas, como por exemplo: mentir, sermos desonestos, violentos, para podermos conquistá-las.
“Os fins justificam os meios” significa que para se obter, manter ou mesmo aumentar o poder a ética não é considerada. ... Desde então, os procedimentos sugeridos naquela frase vêm sendo empregados em outras atividades, aquelas em que pessoas de má índole se utilizam de meios sub-reptícios para vencer e/ou chegar ao poder.
Os fins justificam os meios é uma famosa frase erradamente atribuída a Nicolau Maquiavel, que significa que qualquer iniciativa é válida quando o objetivo é conquistar algo importante. ... Muitas pessoas criticaram Maquiavel indicando que ele defendia a prepotência e abuso de poder.
A resposta a esta questão depende do que esses fins ou metas são e os meios que estão sendo utilizados para alcançá-los. Se os objetivos são bons e nobres e os meios que usamos para atingi-los também são bons e nobres, então sim, os fins justificam os meios.
Resposta. Não é aceitável porque a ética é como um estudo sobre a moral, é o conjunto do caráter de vários cidadãos, e existem coisas na sociedade que não são aceitáveis justamente por não ir de acordo com o caráter social.
Sobre o autor da frase O que Maquiavel faz em seu tratado O príncipe é recomendar que os governantes usem meios justos, mas, caso seja necessário, façam uso de recursos injustos para se manterem no poder.
Segundo Maquiavel, o homem deverá ter além da fortuna, a virtude para que possa conquistar o poder e saber conduzir-se nele. ... Sem essa qualidade não poderá, o príncipe, resistir no poder. Por isso é que a idéia de virtude domina a sua obra.
Maquiavel fez de O Príncipe um manual de ação política, cujo objetivo maior era a concretização de um poder absoluto, inabalável. ... Em resumo, o pensador argumentou nessa passagem que o príncipe que esperasse a gratidão por parte de seu povo seria derrotado.
As principais idéias de Maquiavel: -A suprema obrigação do governante é manter o poder e a segurança do país que governa, ainda que para isso ele tenha que derramar sangue. (Os fins justificam os meios). -A conduta do príncipe ( governante) deve ser de acordo com a situação.
Relatos sobre os fatos na Alemanha (1508); Retrato das coisas da França (1510); Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio (1513 a 1521); A arte da guerra (1517 a 1520);
O pensamento político de Maquiavel se apoia no conceito de que a estabilidade da sociedade e do governo precisam ser conseguidos a todo o custo. ... Sua originalidade destaca-se pela forma como lidou com a moral na política, trazendo uma visão independente dos conceitos defendidos pela igreja.
A política, vista por Maquiavel, justifica-se por si mesma e não deve buscar fora de si uma moral que a justifique. O objetivo da política é levar os homens a viver na mesma comunidade de forma organizada e se possível em liberdade. O príncipe político busca estabilidade do cargo, busca manter-se no poder.
De acordo com Cabral4, Maquiavel apresenta uma concepção de história cíclica uma que os governos sempre se degeneravam: da monarquia à tirania, desta à oligarquia e à aristocracia, que, por sua vez, recaíam na democracia que, enfim, só terá solução com um ditador.
Maquiavel acreditava que a forma perfeita de governo republicano é aquele que apresenta características monárquicas, aristocráticas e populares de forma harmoniosa e simultânea, ou seja, uma república mista.
Para Maquiavel o Estado tem que ser real, ou seja, é preciso ver e examinar a realidade do jeito que ela é e não como gostaríamos que fosse. Maquiavel acredita também que o Estado precisa passar por ciclos de estabilidades e caos, mas a ordem precisa imperar.
Embora os escritores clássicos dividissem as formas de governo entre boas e más (monarquia, aristocracia e politia, cujas degenerações eram tirania, oligarquia e democracia), Maquiavel sustentava a existência apenas de duas delas (monarquia e república), sem, contudo, fazer acepção acerca de suas formas corruptas.
A melhor forma de governo, sugere Platão, é a aristocracia. ... Acreditava ele que todas as pessoas, homens e mulheres, deveriam ter a oportunidade de demonstrar sua aptidão enquanto membros da classe dos guardiões (Platão foi o primeiro grande filósofo a sugerir a igualdade básica dos sexos).
Platão acreditava que um governo para ser ideal precisava existir justiça e era divido em 3 classes, artesãos, os guerreiros e os filósofos(governates),individualismo deveria ser deixado de lado e todos trabalharem pela sociedade, para isso os filhos deveriam ser separados de suas mães logo ao nascer.
O objetivo da política, para Platão, é exatamente corrigir essa injustiça. É tornar justo aquilo que é injusto. A concepção política de Platão, segundo Helferich (2006), é basicamente idealista. Ele idealiza uma cidade opulenta e saudável em que cada um atue conforme sua natureza e no momento oportuno.
Aristóteles e Políbio compartilhavam da uma mesma classificação das diversas formas de governo. Para Aristóteles, o comportamento político pode ser organizado em três formas principais: a monarquia (governo de um só), a aristocracia (governo dos melhores) e a república (governo de muitos).
A idéia de Aristóteles quanto às formas boas e más de governo são idênticas à de Platão (monarquia, aristocracia e politia (as boas) e democracia, oligarquia e tirania (as más). Diverge, porém, no que se refere aos critérios e às causas das suas transformações.