O Planalto da Borborema estende-se por vários estados do nordeste do Brasil e está presente no centro-sul do estado do Rio Grande do Norte. Ele é uma unidade da paisagem que influencia no regime climático, na dispersão da drenagem, no tipo de vegetação associada ao semiárido e condiciona o uso e a ocupação da terra.
A principal influência do Planalto da Borborema no clima de grande parte da região Nordeste é que, devido a este relevo, não chove no sertão. O Planalto da Borborema (ou chapada Pernambucana) está na região de serras do Nordeste e pode ser encontrado nos estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.
A agropecuária é uma atividade econômica que abrange tanto a agricultura quanto a pecuária. No sertão, a atividade pecuária (criação de animais) ocupa um lugar de destaque, uma vez que é a principal atividade econômica.
O planalto da Borborema interfere de forma direta no clima do Nordeste. Isso porque o evidente relavo presenta na região faz com que as massas de ar que seriam essenciais para ocorrência de chuvas e precipitações no local fiquem presas, reclusas.
O planalto da Borborema, também conhecido como chapada Pernambucana — devido a estar situada em parte da antiga Capitania de Pernambuco — serra da Borborema, ou ainda, planalto Nordestino, é uma região serrana no interior da região Nordeste do Brasil.
Na década de 1950, o professor Aziz Ab´Saber apresentou uma nova classificação, baseando no processo de erosão e sedimentação. A mais recente classificação do relevo brasileiro é de 1995, elaborada pelo professor do departamento de geografia da Universidade de São Paulo (USP), Jurandyr Ross.
A classificação do relevo brasileiro em grandes unidades ou compartimentos é uma síntese dos processos de construção e modelagem da superfície e das formas resultantes. Essa classificação distingue três tipos de compartimentos: planaltos, planícies e depressões.
Ao elaborar sua divisão (1949), o professor Aroldo de Azevedo dividiu o relevo brasileiro em planaltos e planícies, como mostra a Figura abaixo. ... Com essa classificação, 59% do território brasileiro foi considerado planaltos e 41% planícies.
RELEVO: Classificação do relevo brasileiro segundo Aroldo de Azevedo.
Na década de 1970, Aziz Nacib Ab'Saber publicou uma nova classificação do relevo, que possuía uma maior aproximação com os pressupostos da Geomorfologia e dividia o relevo a partir da sua formação e características. Para Ab'Saber, o país estava dividido em dez compartimentos, sendo sete planaltos e três planícies.
É considerado um modelo completo, pois leva em consideração vários elementos geográficos, compondo o quadro natural de uma região. No Brasil, há seis domínios morfoclimáticos: Amazônico, Araucárias, Caatingas, Cerrado, Mares de Morros e Pradarias, além das Faixas de Transição.
A classificação dos três domínios proposta por Woese, em 1977, divide os seres vivos em três grupos: Archaea, Bacteria e Eukarya. Alguns organismos vivos apresentam características muito marcantes que permitem classificá-los em grupos bem definidos. ... Os três domínios existentes são: Archaea, Bacteria e Eukarya.