Tratamento imediato Pessoas que não apresentam sintomas, mas com episódios de taquicardia ventricular com mais de 30 segundos, devem receber tratamento farmacológico ou cardioversão. A cardioversão é dolorosa, o que requer sedação, mas é quase sempre eficaz e, apesar do incômodo, tem poucos efeitos colaterais.
A principal indicação da propafenona é na prevenção de taquicardias paroxísticas supraventriculares, em especial as que utilizem uma via acessória, além de fibrilação e flutter atrial e taquicardias ventriculares sintomáticas.
Na fase aguda da taquicardia por reentrada atrioventricular ou nodal, a compressão do seio carotídeo restabelece o ritmo normal em 40% dos casos. A infusão de adenosina (12 a 18 mg em bolus) reverte a taquicardia em 85% dos pacientes. Outras opções são o diltiazem (0,25 mg/kg EV) ou amiodarona (150 a 300 mg EV).
Normalmente, ela é uma resposta a estímulos externos como um susto ou um exercício mais intenso. Após a passagem deste estímulo, o ritmo volta ao normal. Por outro lado, é preciso estar atento, pois a taquicardia pode estar associada a certas doenças cardíacas e pulmonares, além de alterações na tireoide.
A forma mais eficaz de reverter o flutter atrial é através da aplicação de um choque no tórax (cardioversão elétrica) do paciente.
Taquicardia sinusal é uma frequência cardíaca maior do que 100 batimentos/minuto (em adultos), originária no nó sinusal. A frequência geralmente não excede 160 batimentos/ minuto em adultos jovens e crianças.
Assistolia é um termo técnico que designa ausência ou baixíssima frequência de qualquer atividade elétrica, contrações cardíacas ou ritmos cardíacos.
O coração pode bater demasiado lento (bradicardia), ou demasiado rápido (taquicardia). Na maioria dos casos, as arritmias são breves, desaparecem espontaneamente e não representam risco para a saúde. No entanto, se o ritmo cardíaco acelerado tornar-se constante, pode conduzir à falência cardíaca congestiva.
Causas mais comuns de taquicardia
Segundo o nefrologista Décio Mion, quando os batimentos estão em 100 por minuto em repouso, eles são considerados altos; abaixo de 40 por minuto em repouso são considerados baixos.
A quantidade normal de batimentos é de 50 a 90 batimentos por minuto (bpm)”, explica o cardiologista.
Geralmente, adultos em condições normais tem entre 60 e 80 batimentos cardíacos por minuto. Para verificar a frequência respiratória, ponha a mão próxima às narinas do paciente para sentir se há entrada e saída de ar. Outra forma é encostar a cabeça no tórax do paciente e sentir os movimentos.
O que fazer para normalizar a frequência cardíaca
Sentir o coração acelerado é normal em situações que exigem mais bombeamento de sangue, como numa atividade física ou numa situação de nervosismo e estresse. Essa taquicardia, porém, às vezes surge em momentos de repouso ou até durante o sono – e aí precisa ser investigada.