Para a psicanálise, o real tem como estatuto o impossível e se inscreve na estrutura sob a forma de um buraco, que comparece como furo real no imaginário (ausência de um saber, ou seja, de instinto) e como falta de Um significante no simbólico (campo do Outro).
O psiquismo, portanto, é instituído como tentativa de solução para a condição desamparada do corpo humano pulsional, que não é contemplado com a garantia instintiva, mas o psiquismo não é uma nova ordem de garantia.
Em essência, a principal diferença entre neurose e psicose é a forma em que elas afetam a saúde mental. O comportamento neurótico pode estar naturalmente presente em qualquer pessoa, ligado a uma personalidade desenvolvida. O comportamento psicótico pode ir e vir como resultado de várias influências.
Freud então, a partir de Charcot, dedicou-se ao estudo da histeria, contribuindo para que a mesma permanecesse como algo de interesse científico e criou uma teoria a fim de explicar e de entender a produção dos sintomas histéricos.
A histeria vem sendo objeto de estudo desde os primórdios da medicina, na Grécia Antiga com Hipócrates. O diagnóstico para a pessoa histérica era conhecido como neurose histérica ou histeria de conversão. Hoje o diagnóstico é nomeado como transtorno dissociativo ou conversivo.
Histeria é um tipo de neurose que se caracteriza predominantemente, pela transformação da ansiedade subjacente para um estado físico. A palavra vem do termo grego “hystéra”, que significa útero. A própria palavra nos revela o caráter feminino da doença, já que era atribuída a uma disfunção uterina.
Por um longo período, histeria ficou associada puramente ao feminino, sendo uma condição para caracterizar mulheres com surtos de pânico, ansiedade, irritabilidade, insônia, dores de cabeça, perda de apetite, e outros sintomas.
O artigo localiza a hipnose no mesmo domínio da experiência humana que Freud havia localizado. Como o estado hipnótico é, de fato, bastante caracterizado como uma regressão topográfica: uma mudança na interação entre emoção, cognição e a experiência do eu, relacionamento e soma.
Freud desenvolveu a técnica da associaçao livre gradualmente a partir da hipnose e do método catártico. O conhecimento desses métodos anteriores à associaçao livre torna possível uma maior compreensao a respeito do desenvolvimento da regra fundamental.