O nome-do-pai não indica apenas a morte da coisa, mas indica a morte de toda significação perdida em nome de uma morte anterior. Nesse sentido, a finalidade da teoria nome-do-pai é mostrar a relação da função de ponto de estofo, e o lugar do Outro, e pensar como o sujeito pode articular essas duas funções.
Por ser simbólica, é possível operar a função paterna como uma metáfora; assim, o nome-do-pai entra em substituição ao falo como objeto de desejo da mãe. Produzindo o nome-do-pai, a criança nomeará, metaforicamente, o objeto fundamental de seu desejo, embora sem o saber, já que o significante originário foi recalcado.
Lacan refere ao complexo de Édipo sob a forma de metáfora paterna, que vai dar uma solução à tríade imaginária mãe-criança-falo, na qual o desejo da mãe tem um papel fundamental. A metáfora paterna inscreve a impossibilidade de completude de todo ser humano e possibilita a sua inscrição enquanto sujeito do desejo.
Para Winnicott, o ser humano tem a tendência a se desenvolver e unificar, e o faz através do processo de maturação, ou seja através da formação e evolução do ego, superego e inconsciente, além dos mecanismos de defesa. A saúde psíquica estaria no livre desenrolar deste processo.
A mãe que não consegue ser suficientemente boa não proporciona ao bebê que ele se constitua como sujeito independente. Winnicott explica que não é necessário a mãe ter uma compreensão intelectual de sua função ou tarefas.