Uma Central de Material e Esterilização pode ser descentralizada, quando cada unidade hospitalar esteriliza e prepara o material utilizado, semicentralizada, onde os materiais são preparados em cada unidade e esterilizados no mesmo local, ou centralizada, quando o preparo e a esterilização são feitos no mesmo lugar.
O Centro de Materiais e Esterilização, como o próprio nome já diz, é o local onde se concentra toda a limpeza, organização e inspeção do instrumental que será utilizado no hospital. O centro funciona como uma espécie de “linha de produção” — quase como uma fábrica —, com processos muito bem alinhados.
A CME pode ser de três tipos, de acordo com sua dinâmica de funcionamento: Descentralizada: utilizada até o final da década de 40, neste tipo de central cada unidade ou conjunto delas é responsável por preparar e esterilizar os materiais que utiliza; Semi-centralizada: teve início na década de 50, cada unidade prepara ...
Segundo a resolução RDC 15 de Centro de Material e Esterilização – CME é uma unidade funcional destinada ao processamento de produtos para saúde dos serviços de saúde. Veja abaixo todas as informações sobre o que o CME faz, como é composta a sua equipe e qual a sua importância.
A Central de Material Esterilizado acompanhou o desenvolvimento das instituições hospitalares e estabelecimentos de saúde no Brasil. As atividades básicas como limpeza, preparo e acondicionamento dos instrumentais cirúrgicos eram realizadas na própria unidade de internação pela equipe de enfermagem.
Processamento de Artigos – Limpeza, Desinfecção e Esterilização
A limpeza é o ato de remover a sujidade por meio de fricção e uso de água e sabão ou soluções detergentes. Detergentes enzimáticos facilitam a ação mecânica, reduzindo potencialmente os riscos ocupacionais. ...
Artigos semicríticos – são aqueles destinados ao contato com a pele não intacta ou com mucosas íntegras. Requerem desinfecção de alto nível ou esterilização. Artigos não críticos – são artigos destinados ao contato com a pele íntegra do paciente.
Os artigos hospitalares são classificados quando ao risco de provocar infecção em pacientes, em três categorias:
Os artigos críticos são aqueles destinados a penetração, através de pele e mucosas, que entram em contato com tecidos estéreis do corpo humano, isentos de colonização. Exemplo: agulhas, materiais cirúrgicos, cateteres cardíacos e outros.