Dor pélvica: Apesar de ser um sintoma comum entre as mulheres, a aderência causa dores pélvicas súbitas e de grande intensidade. As dores são causadas pelo ligamento dos órgãos, por isso as atividades mais simples podem gerar forte dores.
Quais são os sintomas?
Aderências são faixas de tecido que unem dois tecidos diferentes, podendo inclusive ser de órgãos distintos. As aderências pélvicas podem unir tecidos de órgãos como útero, tubas uterinas, ovários, intestinos, ou destes com a parede abdominal.
A endometriose ou cirurgia de trompas podem causar aderências no interior da tuba, na sua superfície externa, ou mesmo nas extremidades, chamados de “fímbrias”. Quaisquer aderências que bloqueiam ou distorcem a tuba podem levar à infertilidade ou aumentar a chance de uma gravidez ectópica.
Dependendo da posição do dano ou bloqueio - e da gravidade do dano - pode ser possível reparar uma trompa de Falópio com o que é chamado de cirurgia tubária. Felizmente, existe uma alternativa moderna à "cirurgia aberta": cirurgia minimamente invasiva ou laparoscopia.
"A paciente se deita, injetamos um líquido de contraste através da vagina, pelo canal cervical do útero. O contraste vai subindo pela cavidade uterina e extravasa pelas trompas. Esse extravasamento - chamado de sinal de Cotte positivo - indica que a permeabilidade está ok", explica Nathalia.
O médico ginecologista é a melhor pessoa para analisar o exame de histerossalpingografia, que por ser de imagens, pode ter várias interpretações. Mas um resultado normal seria o útero forme um desenho quase triangular, com três pontas bem pelo contraste definidas e que as bordas não estejam embaçadas ou indefinidas.
A tuba uterina direita encontra-se totalmente opacificada, com peritonização do meio de contraste (prova de Cotté positiva), enquanto que a tuba esquerda encontra-se totalmente obstruída (Prova de Cotté negativa).
Achados Radiológicos Nestes casos, a evidência da diluição do contraste, que permanece na imagem tardia (Cotte tardio), confirma tratar-se de tuba preenchida por conteúdo líquido (hidro ou hematossalpinge), excluindo assim a possibilidade de extravasamento peritoneal (Figura 1).
Se há a saída do contraste pelas trompas para a pelve, significa que as trompas são pérvias e portanto funcionantes, se não há, existe algum grau de obstrução, dilatação, aderência e/ou até hidrossalpinge (acúmulo de líquido nas trompas).
Segundo Ueno, a obstrução das trompas é considerada uma causa mecânica da infertilidade feminina. - Estando obstruída, a trompa não conseguirá conduzir o óvulo do ovário até o útero, impedindo a fecundação e a gravidez - explica.
avisar se tiver alergia a iodo; evitar relações sexuais até 3 dias antes do exame; esvaziar a bexiga antes do procedimento.
Muitas mulheres contam que é possível engravidar depois desse exame, entretanto, não aconselho fazê-lo apenas para agilizar o processo, até mesmo porque existem diversos fatores que podem tornar a gravidez inviável.
Não é necessária, de uma forma geral, preparação prévia. Este exame não precisa de jejum. É recomendável, no entanto, que se tenha tomado um medicamento analgésico (Ibuprofeno 600mg, por exemplo), de forma a reduzir o desconforto do exame. A altura ideal para o realizar é após a menstruação, antes da ovulação ocorrer.
O procedimento dura aproximadamente 30 minutos. No começo do exame, pode acontecer de a paciente sentir uma leve cólica, mas esse desconforto vai embora em poucos minutos.
A sua avaliação clínica através da historia clinica, suas queixas e exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos. A melhor forma de confirmar a laqueadura é conversando com o seu médico. Com certeza ele está fazendo o melhor por você.
Após o exame, a paciente pode sentir cólicas abdominais. Para reduzir sintomas incômodos, o médico pode receitar anti-inflamatórios ou analgésicos, como dipirona, escopolamina, paracetamol, entre outros. Cãibras e secreções ou leve sangramento vaginal também podem aparecer como sintomas pós-exame.
Como saber se tenho problemas nas trompas? Através do exame de diagnóstico de histerossalpingografia, é possível avaliar possíveis problemas nas trompas uterinas.
O principal objetivo da Histerossalpingografia é avaliar a morfologia (formato) das tubas uterinas, verificar se estão obstruídas,dilatadas ou com trajeto alterado. Pode também dar informações sobre a anatomia do útero, malformação uterina, pólipos, miomas ou sinéquias (aderências, cicatrizes) uterinas.
A histerossalpingografia é um exame normalmente realizado para verificar se há alguma anomalia no útero ou nas trompas de pacientes que apresentam dificuldade para engravidar, mas também pode ser feito para investigação de outros problemas ginecológicos ligados à anatomia do útero e das trompas.