São sinais e sintomas mais característicos de um IAM:
O principal sintoma é dor ou desconforto na região peitoral, podendo irradiar para as costas, rosto, braço esquerdo e, raramente, o braço direito. Esse desconforto costuma ser intenso e prolongado, acompanhado de sensação de peso ou aperto sobre tórax.
Infarto agudo do miocárdio é necrose miocárdica resultante de obstrução aguda de uma artéria coronária. Os sintomas incluem desconforto torácico com ou sem dispneia, náuseas e diaforese. O diagnóstico é efetuado por ECG e pela existência ou ausência de marcadores sorológicos.
Principais sintomas de infarto
Sintomas do infarto
Dor no peito não é o único sinal de infarto
Além de dor no peito e formigamento no braço esquerdo e pescoço, náusea e até vômitos podem indicar um infarto, além de dores nas costas, suor frio e, em casos extremos, o desmaio.
Popularmente conhecido como ataque do coração, o infarto agudo do miocárdio pode chegar de repente e levar o paciente à morte. Ele acontece quando há a obstrução de uma das artérias coronárias que irriga o coração. “O mecanismo dessa obstrução é a formação de uma placa chamada de ateroma que é formado de gordura.
Os demais principais fatores de risco para o infarto são: diabetes, fumo, colesterol alto, hipertensão, stress e histórico familiar importante de doenças cardíacas. Assim, a atenção deve ser redobrada quando a pessoa apresenta um ou mais destes fatores de risco.
São considerados achados nos pacientes com infarto agudo no miocárdio, EXCETO: A dor torácica é previsível, consistente, acontece aos esforços, mas é aliviada pelo repouso. Os pacientes podem apresentar falta de ar, náusea, taquipneia, palpitações, aparência pálida, ansiedade e inquietação.
No infarto, temos um bloqueio de artérias coronárias, que causa um prejuízo na irrigação do músculo cardíaco. Isso pode causar um dano na força de contração do coração, podendo levar até ao surgimento da insuficiência cardíaca.
As possíveis sequelas do infarto são diferentes das do AVC, que costumam ser mais visíveis, como paralisação de membros, problemas na fala etc.
Segundo a cardiologista Ana Catarina Periotto, o tempo total de recuperação poderia ser estimado, em média, em 30 dias, mas depende do grau de sequela. “O repouso absoluto é indicado de 3 a 5 dias após o infarto, devido ao risco de arritmias e aumento da área infartada.
Nesse processo de morte do músculo cardíaco, pode acontecer o comprometimento da rede elétrica do coração que fica infiltrada no miocárdio. É nesse momento que pode acontecer uma parada cardíaca. Num coração sadio, os batimentos cardíacos acontecem de forma ritmada e contínua.
É muito comum acreditar que a aceleração dos batimentos cardíacos está relacionada ao infarto. No entanto, esse não é um sintoma associado a essa doença. O Dr. Antônio Eduardo Pereira Pesaro explica que, na verdade, um sintoma que precisa de atenção é a dor na região do tórax.
Por isso é expressa em BPM (batimentos por minuto). A frequência cardíaca pode variar muito, mas normalmente situa-se entre 60 bpm e 100 bpm num indivíduo em repouso ou atividades habituais. Para um indivíduo adulto em repouso, uma frequência cardíaca de 100 bpm, persistentemente, pode ser considerada alta.
A quantidade normal de batimentos é de 50 a 90 batimentos por minuto (bpm)”, explica o cardiologista.
Para controlar rapidamente a taquicardia, mais conhecida como coração acelerado, é aconselhado respirar fundo por 3 a 5 minutos, tossir com força 5 vezes ou colocar compressa de água fria no rosto, pois isto ajuda a controlar os batimentos do coração.
Respirar profunda e lentamente ajuda a fazer com que os batimentos cardíacos voltem ao normal. Isso porque durante a crise, o corpo entra em um estado que é conhecido como “luta ou fuga”, por isso o coração acelera e falta o ar.
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