O próximo filme dos irreverentes Guardiões da Galáxia está quase chegando e promete uma aventura espacial fantástica. Se você quer estar informado sobre a história, elenco e rumores à volta da sequência, então veio ao lugar certo.
O tema de Volume 2 é família. Sendo assim, todos os personagens do filme, de certa forma, permeiam por tal condição. E a de Peter Quill é a principal, e o mote que faz a trama girar. Sequestrado da Terra ainda criança, o protagonista foi criado pelo pirata espacial Yondu, com quem possui uma relação de amor e ódio. Na fase adulta, assumindo as formas de uma mistura entre Han Solo e Indiana Jones, Quill se torna o líder do grupo que não se cansa de salvar a Galáxia. Nesta continuação, ele finalmente descobre a verdade sobre o pai, o ser interplanetário Ego. O arco dramático de Quill envolve a interação com seu progenitor, enquanto recuperam o tempo perdido – detalhe para a cena engraçada e emotiva na qual os dois brincam de jogar bola (aqui, feita de energia) – assim como a dualidade da dinâmica dos dois pais.
O sacrifício de Groot no primeiro filme deu origem à sua adorável forma bebê. Embora ele tenha as memórias da sua vida passada, este será um Groot drasticamente diferente do que conhecemos. E como se consegue um equilíbrio entre as batalhas épicas e um bebê? Isso é algo difícil que todos os companheiros de Groot vão ter de descobrir.
“[O filme] é sobre a relação de Nebulosa com sua irmã, Gamora, e de como isso não é tudo o que assistimos no primeiro filme. É muito mais profundo e mais complicado que isso. No primeiro filme nós pensávamos que Gamora era a mocinha, e Nebulosa a vilã, mas na realidade essa não é história completa.”
Não é à toa que a maioria dos críticos, fãs e especialistas não cansam de se derreter ao afirmar o quão engraçado e divertido é Guardiões da Galáxia. Afinal, é o que se espera quando temos cinco personagens principais e, pelo menos, quatro deles funcionam como alívios cômicos. É o caso com o invencível Drax, que assume totalmente o humor implícito em seu personagem “sem noção”, incapaz de entender metáforas, gírias ou qualquer tato na interação humana. Nesta continuação, o gigante musculoso está ainda mais engraçado, tirando de suas cenas grande parte do humor do filme – em especial nas trocas, que funcionam de forma cronometrada e com excelente timing cômico, com a novata Mantis. Parece que Drax encontrou seu par. Mas não esperem um relacionamento romântico, pois grande parte da graça está justamente aí. Drax fala o que não deve, ri do que não deve e “trolla” demais. Pobre Mantis.
“O primeiro filme era sobre Peter Quill, e no segundo filme cada personagem tem um arco narrativo completo, uma história completa. Cada um deles aprende algo.”
Felizmente, a prioridade do filme está em oferecer uma temática original e divertida, o que acaba compensando parte das falhas. O humor de Guardiões da Galáxia, bem como sua fantástica e estimada trilha sonora, estão espalhados em absolutamente todos os momentos do filme: nos tristes, românticos, frenéticos e sérios. Cada piada, sarcasmo ou diálogo hilário são inteligentes e colocados no momento certo. E oferecer tudo isso para o gênero de comédia e ação, sem constranger o espectador, é algo que somente Guardiões da Galáxia consegue trazer para o universo de super-heróis atualmente.
Uma palavra move e define Nebulosa: vingança. A psicótica irmã de Gamora, atualmente possui em seu corpo mais partes mecânicas do que orgânicas, se mostrando uma verdadeira ciborgue alienígena. Durante sua vida toda, a vilã precisou lidar com o fato de que não é tão boa quanto a irmã nas artes marciais e que seus talentos como guerreira não são tão exímios quanto os de Gamora. Provocadas a lutar pelo tirano Thanos (o pai de ambas, embora tenha adotado Gamora e matado sua família verdadeira), Nebulosa inúmeras vezes conheceu a derrota, tendo partes de seu corpo substituídas por máquina, para que aprimorasse suas habilidades físicas. Sempre desprezada, Nebulosa quer provar sua superioridade e, assim como no primeiro filme, não descarta de sua lista uma vingança contra o próprio Thanos. A segunda vilã azulada mais famosa do cinema (depois de Mística) é igualmente dona de um arco dramático interessante, que subverte suas motivações.
Quando disse cena de ação, não significa que o filme começa com uma batalha super sincronizada e cheia de efeitos visuais (como algo que se espera de Vingadores). O conceito de ação em Guardiões da Galáxia é totalmente diferente de qualquer outra produção da Marvel e é justamente isso que o torna tão especial. Há tiroteios e explosões, mas o foco das cenas nunca está na ação em si, mas nos seus personagens e principalmente no humor. Há uma exceção para Rocket, que finalmente conseguiu o merecido espaço para mostrar suas habilidades e arsenal sem parecer um animal descontrolado atirando para todos os lados.
O segundo ato de Guardi\u00f5es da Gal\u00e1xia Vol. 2 acaba engasgado em cenas que quase beiram o t\u00e9dio, se n\u00e3o fosse pelo carisma dos personagens e a curiosidade que Ego desperta. J\u00e1 no ato final, a hist\u00f3ria cresce t\u00e3o r\u00e1pido que n\u00e3o sobra tempo para processar o que est\u00e1 acontecendo, sendo que toda a naturalidade e fluidez vista anteriormente desaparece.
Regente dos Soberanos, uma raça de alienígenas dourados, tidos como superiores devido ao seu código genético, a Sacerdotisa Ayesha contrata os Guardiões para uma missão. Após concluída a tarefa, a rainha não perde a oportunidade de “cantar” nosso intrépido canalha Peter Quill, que não hesita em aceitar o convite, afinal não é todo dia que uma déspota se interessa por meros mortais. Logo depois, os aliados se tornam inimigos por causa de um furto cometido por Rocky, traindo a confiança dos Soberanos. Assim, sob o comando de Ayesha, muitas tropas passam o filme todo caçando nossos heróis, com verdadeiras pedras em seus sapatos. O design das naves e de seus pilotos, tudo controlado à distância, é bem interessante. A líder chega inclusive a contratar os serviços dos Saqueadores, comandados por Yondu, para que encontrem e capturem os Guardiões. A atriz e modelo Elizabeth Debicki é a escolha certa para a personagem e transparece toda a classe e postura de um ser perfeito. Nas famosas cenas pós-créditos, quando tudo dá errado, percebemos que Ayesha não se dá por vencida e parte para o plano B, a criação de um ser igualmente perfeito, porém, mais poderoso, a quem batiza de Adam. Quem conhece os quadrinhos já pode imaginar quem vem por aí, saindo de seu casulo.
Separe o toca fitas, porque os heróis mais descolados da Marvel estão de volta. Três anos após a chegada de Guardiões da Galáxia nos cinemas, o improvável quinteto retorna em 27 de abril ainda mais unido e com algumas notáveis mãos extras. Gamora (Zoe Saldana), Senhor das Estrelas (Chris Pratt), Drax (Dave Bautista), Rocket (Bradley Cooper) e Baby Groot (Vin Diesel) precisam salvar o universo novamente, mas dessa vez com reviravoltas e problemas mais pessoais - e claro, muito humor.
Elizabeth Debicki será Ayesha, a Alta Sacerdotisa dos Sovereign, um povo geneticamente perfeito. A mulher dourada está diretamente relacionada com Adam Warlock nos quadrinhos, e possui vários nomes diferentes como Kismet ou Ela.
Guardi\u00f5es da Gal\u00e1xia Vol. 2 come\u00e7a alguns meses ap\u00f3s o filme de 2014, com os trabalhos e reputa\u00e7\u00e3o do grupo j\u00e1 muito bem divulgados. Eles s\u00e3o contratados por Ayesha (Elizabeth Debicki), Alta Sacerdotisa da ra\u00e7a dos Soberanos, para proteger uma preciosa bateria que eles possuem. Neste contexto, o longa-metragem oferece sua primeira cena de a\u00e7\u00e3o e apresenta alguns fatos que servir\u00e3o como ganchos para a hist\u00f3ria at\u00e9 o final -- como a revela\u00e7\u00e3o de que Ego, o Planeta Vivo (Kurt Russell) \u00e9 o pai de Peter Quill / Senhor das Estrelas.
Sylvester Stallone vai ter um cameo no filme mas sua participação foi descrita como sendo “um papel muito importante”. Existem rumores de que ele vai interpretar Stakar Ogord, o super-herói Starhawk (também conhecido como Águia Estelar). Esse personagem obscuro é da Terra-691, um mundo alternativo da Marvel, e é filho de Kismet / Ayesha.
O diretor James Gunn afirmou em múltiplas ocasiões que Thanos não vai aparecer e que a Joia da Alma não vai surgir no filme. Gunn explicou ainda que foi dada a ele carta branca para fazer o que quisesse com a sequência, afirmando mesmo que não se tinha preocupado muito com a continuidade do UCM.