O jejum prolongado cíclico atua como processo ativador de autofagia. Para se ter o resultado de proteção celular e mitocondrial, é necessário pelo menos 16 horas ou mais de jejum. Porém, esse processo não deve ser feito continuamente. É necessário que se permita às células que se reconstruam e rejuvenesçam.
A proposta consiste em ficar sem comer nada, apenas água ou chás durante longos períodos. Para algumas pessoas, o jejum pode variar entre oito, dez, 12 ou mais horas e, até mesmo, dias seguidos. Funciona assim: em jejum, o organismo promove o catabolismo proteico, que nada mais é do que a perda de massa muscular.
O jejum intermitente é considerado por nutricionistas uma maneira saudável e tolerável de emagrecimento, já que a perda de peso acontece de forma natural, sem tantas restrições alimentares.
O Protocolo 16/8 também é um tipo de alimentação restrita por tempo. Essa dieta é um dos tipos de jejum intermitente mais populares. Também conhecido como Protocolo Leangains, o método foi popularizado pelo especialista em fitness Martin Berkhan. O interessado deve jejuar diariamente por 14 a 16 horas.
Jejum intermitente ajudou Luísa Sonza a perder 15 kg: conheça o método. A cantora Luísa Sonza, de 20 anos, já sofreu com oscilações de peso e perdeu 15 kg nos últimos dois anos, de acordo com entrevista ao GShow.
Conhecido no YouTube por inúmeras dicas de vida saudável, Moacir Rosa analisa que a melhor forma de emagrecer é pelo jejum intermitente, em que a pessoa passa até 20 horas sem ingerir comida. "Quanto mais tempo em jejum, mais fico energizado.
Embora a Hertz recomende principalmente o 16: 8, ela diz que é preciso analisar seu estilo de vida geral para ver qual método de jejum pode se encaixar melhor. Por exemplo, se você acorda cedo, Hertz sugere comer durante as primeiras horas, como das 10h às 18h, e jejuar até a manhã seguinte às 10h.
O fato de o corpo começar a queimar gordura ajuda na perda de peso, redução de níveis de colesterol e, por consequência, no risco menor de diabetes. Normalmente são indicadas entre 10 a 24 horas de jejum, que deve ser feito no máximo 4 vezes por semana.
“Queixas de fraqueza, a estagnação ou falta de evolução no treino pode ser um sinal de eliminação da massa magra”, alerta a educadora física Meire Rodrigues. “Esse efeito pode ser ocasionado por excesso de atividades físicas, dietas muito restritivas ou desequilibradas”, completa.