A Via Láctea é a galáxia da Terra. Assim como as demais, ela é composta de um grande grupo de estrelas, poeira e gás, os quais estão todos unidos pela atração gravitacional. A seguir, veja o que é, a sua estrutura, formação e curiosidades sobre essa galáxia.
O nome Via Láctea vem da maneira que ela era chamada pelos gregos na idade antiga. O termo “galáxia” deriva do grego “gala”, que significa leite. Isso aconteceu devido ao rastro de luz difuso, que pode ser visto em locais sem poluição visual.
Para aprofundar ainda mais o que se sabe sobre a Galáxia, que tal assistir aos vídeos selecionados? Com eles será possível saber mais sobre o buraco negro no centro da Galáxia, como os cientistas compreendem o Universo e mais curiosidades:
A Via Láctea passou por diversas transformações. Uma delas foi quando ela era uma protogaláxia. Ou seja, era uma grande nuvem de gás e poeira. Contudo, não há um consenso sobre o que resultou na forma atual da Galáxia.
A etnia indígena Tembé, no sul do Pará, associavam as constelações aos ciclos de chuva e seca. Além disso, eles interpretavam a galáxia como um caminho pela natureza. Dessa maneira, chamaram o caminho no céu de Caminho da Anta.
Por ser uma galáxia, ela possui bilhões de estrelas parecidas com o Sol. Contudo, não é possível especificar um número para isso. Estima-se que a quantidade de estrelas esteja entre 100 e 400 bilhões. Outro fato interessante, é que a Via Láctea não fica no centro do universo.
Acredita-se, também, que a formação do disco foi um evento independente. Ele teria surgido a partir da absorção de gases extragalácticos que se aglomeravam ao redor do bojo. A idade do bojo mais aceita pela comunidade científica é de sete bilhões de anos.
É importante notar que até hoje o ser humano não foi capaz de enviar nenhum telescópio ou sonda espacial que fosse capaz de observar toda a Galáxia de uma vez. Dessa forma, todas as imagens da nossa galáxia existentes são concepções artísticas feitas a partir de pesquisas científicas.
Há um buraco negro no centro da Galáxia. Ele possui cerca de 4 milhões de vezes mais massa do que o Sol. Ou seja, ele é um buraco negro supermassivo. Pedro Loos, do canal Ciência Todo Dia, explica como é possível a existência desses objetos tão massivos e como eles desafiam nossa compreensão do Universo.
Engana-se quem acredita que apenas os gregos observavam os céus. Outras civilizações também eram ótimos astrônomos e eles também tinham nomes e lendas para a Galáxia. Por exemplo, para os egípcios, ela era comparada ao Rio Nilo. Já para os chineses e japoneses, ela poderia ser um rio prateado ou um rio celestial.
A Via Láctea é uma galáxia com formato espiral. Nela está localizado o Sistema Solar, por isso também é conhecida apenas como Galáxia – com o G maiúsculo. O diâmetro do disco, que é a estrutura principal da Galáxia, é aproximadamente de 100.000 anos-luz. Ou seja, seriam necessários 100.000 anos viajando à velocidade da luz para atravessá-la. Já a distância do Sol até o centro da Galáxia, é de 26.000 anos-luz.
Atualmente, a versão mais aceita pela comunidade científica é a de que ela começou a se formar há mais de 13 bilhões de anos, quando dois sistemas estelares se fundiram. Isso resultou em um sistema massivo, o qual entrou em movimento caótico e formam o halo da Galáxia.
A Galáxia é formada por diversas estrelas, nuvens de gás e nebulosas. Ou seja, são vários objetos astronômicos que possuem luz própria. Isso faz com que a luz emitida por esses corpos dê origem à formação que observamos no céu.
As imagens disponíveis da Via Láctea são concepções artísticas e foram originadas a partir de pesquisas científicas. Porém, de que maneira os cientistas observam os astros muito distantes? Kaori Nakashima, do canal Ciência em Si, conta como os cientistas são capazes de compreender e desvendar o Espaço.
Até hoje, o ser humano não foi capaz de observar a Via Láctea em sua totalidade. Por isso, todas as imagens que existem atualmente são concepções artísticas baseadas em pesquisas científicas e observações de outras galáxias da mesma classe.
Divulgador Científico e co-fundador do canal do YouTube Ciência em Si. Historiador da Ciência. Professor de Física e Matemática. Licenciado em Física pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Mestre em Ensino de Ciências e Matemática (PCM-UEM). Doutorando em Ensino de Ciências e Matemática (PCM-UEM).
Essas curiosidades fazem com que estudar o Espaço seja ainda mais interessante. Por isso, conhecer e desvendar os mistérios do universo é uma fonte de conhecimento muito rica e que pode ser ainda mais investigada.
O centro da Via Láctea está localizado na direção da constelação de Sagitário. Nessa região há muitas nebulosas e aglomerados de estrelas. Isso faz com que essa parte seja a mais brilhante da galáxia
A Galáxia recebe esse nome devido ao seu aspecto esbranquiçado no céu. Na Grécia antiga, as pessoas chamavam essa faixa de luz muito difusa no céu de caminho do leite. Contudo, a formação estelar só é visível a olho nu em noites sem Lua e em locais sem poluição luminosa.