Radiografias, tomografias e exames de ressonância magnética são exemplos de procedimentos radiológicos que podem utilizar meios de contraste. Essas são substâncias químicas capazes de realçar tecidos que, normalmente, não apareceriam com nitidez em uma imagem radiológica.
Administração do Contraste: a administração endovenosa do contraste deve ser feita por punção em veia calibrosa, utilizando-se cateter agulhado número 21 (adultos) ou preferencialmente cateter de cano curto (do tipo abocath) número 20.
A ressonância magnética com contraste serve para, principalmente, diagnosticar tumores e patologias que não aparecem em um exame tradicional (ou, pelo menos, não com a qualidade necessária para um diagnóstico preciso), como é o caso de tumores pequenos, por exemplo.
Lesões Benignas Os achados sugestivos de benignidade são: lesões com margens regulares ou lobuladas, ausência de realce ou realce menor do que o parênquima normal. Os fibroadenomas são descritos como nódulos circunscritos com septações internas sem realce ao contraste.
O contraste hepato-específico (ácido gadoxético – Primovist®) tem como utilidade principal melhorar a detecção e a caracterização de lesões hepáticas focais, por exemplo, em hepatopatas crônicos com suspeita de hepatocarcinoma.
O realce não nodular é aquele que não ocupa espaço definido. O terceiro tipo é o foco, que representa uma área de realce menor que 5 mm, que, além de muito pequena para ser caracterizada, não tem significado patológico na grande maioria dos casos.
As lacerações cerebrais são rompimentos do tecido cerebral que se acompanham de feridas visíveis da cabeça e de fraturas do crânio e à TC mostra-se como acúmulo irregular de material com densidade de sangue (hiperdenso) no encéfalo, geralmente acompanhado de edema circunjacente (hipodenso).