Ele surge como resultado da quebra das moléculas de purina – proteína contida em muitos alimentos – por ação de uma enzima chamada xantina oxidase. Depois de utilizadas, as purinas são degradadas e transformadas em ácido úrico. Parte dele permanece no sangue e o restante é eliminado pelos rins.
O quadro é caracterizado, normalmente, quando os níveis da substância estão abaixo de 2,4 mg/dL (em mulheres) e 3,4 mg/dL (em homens). Essa é uma condição rara que, geralmente, não provoca nenhum sintoma. O ácido úrico baixo pode acontecer quando há consumo de drogas ou problemas renais e hepáticos.
De uma maneira geral, o mais indicado para o tratamento no controle do índice de ácido úrico é preferir alimentos menos industrializados, seguir uma dieta balanceada e saudável, rica em leite e derivados, frutas e verduras e esquecer o consumo de bebidas alcoólicas – incluindo a cerveja, que é rica em purina.
Como já explicado, o ácido úrico apresenta maior risco de formar cristais de urato quando a sua concentração sanguínea encontra-se acima de 7,0 mg/dl.
Creatinina baixa Valores baixos de creatinina podem indicar quadros de desnutrição ou perda de massa muscular causada pelo avançado da idade ou por doenças como distrofia muscular e miastenia gravis.
Quando os rins trabalham de forma inadequada e a sua capacidade de filtrar o sangue fica afetada, as concentrações de creatinina tendem a ser elevar. Quanto mais alta estiver a creatinina sanguínea, mais grave estará a insuficiência renal. Nossos músculos precisam de energia para exercer suas funções.
Ainda não existem medicamentos que diminuem o nível da creatinina. Nos casos em que há indícios de insuficiência renal aguda, pode haver uma recuperação dos rins nos casos em que a agressão ao órgão for pontual. Nessas situações, o tratamento deve ser direcionado para a doença que está provocando os problemas nos rins.
O que pode causar creatinina baixa No entanto, em algumas pessoas também pode indicar doenças nos músculos, como distrofia muscular, por exemplo, que provoca outros sintomas como fraqueza, dor muscular ou dificuldade para movimentar os braços ou pernas.
Segundo a nefrologista Luiza Simões, o valor normal de creatinina pode variar de 0,6 a 1,3mg/dL.
A taxa de depuração da creatinina também pode ficar mais baixa do que o normal quando há diminuição do fluxo sanguíneo para os rins. Nesses casos, o resultado pode indicar problemas como insuficiência cardíaca congestiva e insuficiência renal aguda ou crônica.
O tratamento medicamentoso correto, a correção dos fatores agressivos, controle das outras doenças de base como hipertensão e diabetes, melhora do estilo de vida e uma alimentação correta podem fazer com que haja uma discreta melhora da creatinina, e o mais importante, podemos mantê-la estável no decorrer dos anos, ...
Em geral, porém, valores de creatinina acima de 1,5 ou 1,6 mg/dl são sinal de doença renal na imensa maioria dos casos. Através do resultado da creatinina seu médico pode calcular a taxa de filtração renal (também chamada de clearance de creatinina), que é basicamente o volume de sangue filtrado pelo rim a cada minuto.
Uma dieta hipoproteica, com restrição sobretudo de carne vermelha de origem animal é recomendada. Pacientes com problemas renais devem também restringir sal, alimentos muito ricos em potássio ( como água de coco, banana ) e obrigatoriamente evitar carambola.
Estes seriam as pêras, ameixa branca, maça, morangos, manga, melancia (por cada 100gr tem 93,6ml de agua), pepino, ervilhas, cebola cozida, couve branca cozida. Uma alimentação correta é fundamental para a saúde. Para o doente que faz Hemodiálise (HD), uma alimentação equilibrada irá melhorar a sua qualidade de vida.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo de fósforo recomendado, para um adulto saudável ingerir, é de cerca de 700 mg por dia. Pessoas com problemas renais devem ter cuidado com a ingestão da substância e buscar orientação nutricional antes de consumir os alimentos fontes do mineral.
A hiperfosfatemia caracteriza-se pela concentração plasmática de fosfato > 4,5 mg/dL (> 1,46 mmol/L). As causas incluem doença renal crônica, hipoparatireoidismo e acidose metabólica ou respiratória. As características clínicas podem decorrer de hipocalcemia concomitante e incluem tetania.
O fósforo é um dos principais componentes dos ossos e dentes Esse elemento exerce diversas funções essenciais para o bom funcionamento do organismo. Ele está presente em todas as membranas celulares, integra a estrutura dos ossos e dentes, participa ativamente do metabolismo dos glicídios e atua na contração muscular.
O fosfato é necessário para a formação dos ossos e dentes. O fosfato também é utilizado como bloco modular de várias substâncias importantes, inclusive as usadas pela célula para energia, membranas celulares e DNA (ácido desoxirribonucleico).
O fósforo é um dos minerais mais importantes para o corpo e, entre as funções que cumpre no organismo, está relacionado à saúde óssea e ao bom funcionamento do metabolismo. Ele é também trabalha na formação do DNA bem como do RNA, além de ser importante para a saúde dos músculos e para a função cerebral.
O fósforo tem numerosas funções críticas no organismo, está presente em todas as membranas celulares, integra a estrutura dos ossos e dentes, dando-lhes maior solidez; participa ativamente do metabolismo dos glicídios, atua na contração muscular, entre outras funções.