O aleitamento materno é de extrema importância para a formação do sistema imunológico do bebê, de tal maneira que deve ser o alimento exclusivo durante os seis primeiros meses de vida.
Se o bebê estiver fazendo barulhos ao mamar, como por exemplo som de estalos, ele pode estar engolindo ar. Nesse caso, é importante segurá-lo junto ao colo, em posição vertical, para que ele não tenha desconforto e também avaliar se a pega na mama está adequada.
Antes mesmo do nascimento os bebês recebem anticorpos da mãe que vão diretamente para a placenta. Após o parto, essa defesa continua presente no sangue do bebê, contribuindo para sua proteção.
O leite humano é essencial para todos os bebês, em especial para a saúde e sobrevivência de bebês prematuros e de baixo peso (com menos de 2.500gr), que estão internados nas unidades neonatais do Brasil e não podem ser amamentados pelas próprias mães
Entretanto, o leite materno mantem a segurança do bebê e auxiliar na construção de seu sistema imunológico durante seus primeiros meses de vida. Indica-se que o leite deve ser o alimento exclusivo do bebê durante os primeiros seis meses de vida.
Leal CCG. (2017). O processo de amamentação e suas implicações na vida da mãe adolescente (Tese de doutorado). Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
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Os bebês até os seis meses de idade devem ser alimentados somente com leite materno, não precisam de chás, sucos, outros leites, nem mesmo de água. Após essa idade, deverá ser dada alimentação complementar apropriada, mas a amamentação deve continuar até o segundo ano de vida da criança ou mais.
Isso porque sua composição contém a quantidade de proteínas, gorduras, anticorpos, enzimas, etc. necessários para proteger o bebê e diminuir o risco do desenvolvimento de doenças.
Base de Dados e Indexadores: Base, Diadorim, Sumarios.org, DOI Crossref, Dialnet, Scholar Google, Redib, Latindex
Utilizar substitutos do leite materno, como fórmulas infantis ou leite de outros animais, pode ser um grande risco para a saúde do bebê. Isso ocorre principalmente quando os pais não podem comprar os substitutos na quantidade necessária ou quando a água que utilizam para preparar o alimento não é limpa o suficiente.
Lamounier JÁ; Moulin ZS & Xavier CC. (2004). Recomendações quanto à amamentação na vigência de infecção materna. J. Pediatr, 80(5): 1678-4782. Doi: 10.1590/S0021-75572004000700010.
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O leite materno tem o sabor e o cheiro dos alimentos que a mãe come. Por isto, a criança que mama no peito tem mais facilidade para aceitar os alimentos que serão introduzidos após os 6 meses de idade. É muito importante que o bebê esvazie bem a mama, porque o leite do fim da mamada tem mais gordura e, por isso, mata a fome do bebê e faz com que ele ganhe mais peso.
Bebês que estão internados e não podem ser amamentados pelas próprias mães têm a chance de receber os benefícios do leite humano com a doação. Com ele, a criança se desenvolve com saúde, tem mais chances de recuperação e sobrevivência.
Um estudo australiano comprova que a amamentação também diminui o risco da pessoa desenvolver diabetes ou outras doenças crônicas. Assim, bebês que foram amamentados tinham um risco 50% menor de desenvolver diabetes na vida adulta.
E ainda, algumas moléculas no leite humano diminuem o fornecimento de vitaminas e sais minerais que algumas bactérias que causam doenças no organismo necessitam para sobreviver. Dessa forma, a multiplicação de organismos prejudiciais ao corpo diminui.
Em relação ao aleitamento materno, é correto afirmar: ... Por meio da amamentação exclusiva se evita o risco de contaminações, diluições inadequadas de leite, prejuízos ao estado nutricional infantil, prevenindo diversas infecções como diarreia e pneumonia, que ocorrem nesta fase.
A IgA é a principal imunoglobulina do colostro23,28,43. Ela está presente no intestino de bebês alimentados com leite humano, impedindo a invasão e a aderência de vírus e bactérias na mucosa intestinal, e neutralizando toxinas e fatores de virulência28.
O organismo gasta mais calorias que o normal Outro efeito da amamentação sobre o corpo da mulher é que, por algum tempo, será mais fácil perder peso. Isso acontece porque a produção de leite gasta muita energia do organismo materno, queimando cerca de 200 a 500 calorias a mais por dia.
O aleitamento materno reduz em 13% a mortalidade até os cinco anos, evita diarreia e infecções respiratórias, diminui o risco de alergias, diabetes, colesterol alto e hipertensão, leva a uma melhor nutrição e reduz a chance de obesidade.
O aleitamento materno exclusivo consiste em alimentar a criança apenas com leite da mãe. Recomenda-se essa forma de alimentação por, no mínimo, seis meses. Aleitamento materno nada mais é que a amamentação, um ato que garante mais saúde para o bebê e também para a mãe.
Benefícios do leite materno para a criança O leite materno proporciona a nutrição necessária para o bebê se desenvolver, crescer e fortalecer seu sistema imunológico. Ele é extremamente importante até os 6 meses de vida, e continua desempenhando um papel relevante para crianças que mamam até os 2 anos ou mais.
Os fatores relacionados ao desmame precoce, descritos na literatura são: uso da chupeta, hospitalização da criança, escolaridade materna e paterna, sintomas depressivos da mãe, influência das avós, intercorrências nas mamas no puerpério, crenças e valores das mães, entre outros.
O desmame precoce é a interrupção do aleitamento materno exclusivo ao peito, antes do lactente haver completado seis meses de vida, independentemente de a decisão ser materna ou não, e do motivo de tal interrupção.
Procure grupos de apoio à amamentação para indicar, forneça leituras, e se puder SEJA o apoio que ela precisa. Manter a produção suficiente de leite materno. A mãe deve amamentar o bebê com frequência, quanto mais amamenta, mais leite produz. Evitar mamadeiras e chupetas ao máximo.
O processo de voltar à amamentação precisa:
Revertendo a confusão de bicos
Logo que se decide parar de amamentar, ou mesmo secar o leite, a primeira providência é parar de estimular o leite. Isto é: Não amamentar: A sucção feita pelo bebê ou criança, vai estimular a produção do leite, com isso, o leite não irá secar.
1 – Quando é indicado fazer o desmame? A OMS (Organização Mundial da Saúde) não estipula um período para que isso aconteça. Segundo a instituição, o tempo mínimo ideal para que a criança mame no peito é até os seis meses, de modo exclusivo, e depois, complementado com outros alimentos, por dois anos ou mais.
Normalmente, o leite seca porque a criança não sugou o sei direito ou porque as mamadas foram espaçadas. Certifique-se de que o bebê está sugando o peito corretamente, ou seja, com vontade, e que o intervalo entre cada amamentação seja de, no máximo, três horas.
Portanto, a mãe que amamenta e que percebe que está com diminuição da produção de leite (bebê que não fica satisfeito após mamar ou a sensação de que a mama não está tão cheia), pode usar estratégias para aumentar a sua produção, sendo elas: Ingerir bastante líquidos – de 3 a 4 litros por dia!
O melhor remédio para retornar a produção do leite é manter o estímulo, ou seja, a sucção do bebê. Junto a isso é importante a mulher manter dieta balanceada e hidratação. Existem medicamentos que podem auxiliar essa amamentação, porem devem ser prescritos após a consulta e os exames.