Até 5 milhões de mortes por ano poderiam ser evitadas se a população em todo o mundo fosse mais ativa. Em um momento em que muitas pessoas encontram-se em casa devido à COVID-19, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou nesta quinta-feira (26) novas diretrizes sobre atividade física e comportamento sedentário, que enfatizam que todas as pessoas, de todas as idades e habilidades, podem ser fisicamente ativas e que todo tipo de movimento conta.
“Essas novas diretrizes destacam a importância de sermos ativos para nossos corações, corpos e mentes, e como resultados favoráveis beneficiam a todos, de todas as idades e habilidades”, pontuou a chefe da unidade de Atividade Física, Fiona Bull, que liderou o desenvolvimento das novas diretrizes da OMS.
Toda atividade física é benéfica e pode ser realizada como parte do trabalho, esporte e lazer ou transporte (caminhada, roda e bicicleta), mas também por meio da dança, brincadeiras e tarefas domésticas cotidianas, como jardinagem e limpeza.
O relatório mostrou que apenas pouco mais de 50% dos países realizaram uma campanha nacional de comunicação ou eventos de atividade física de participação em massa nos últimos dois anos.
Menos de 50% dos países têm uma política nacional de atividade física, e menos de 40% estão operacionais. Apenas 30% das nações têm diretrizes nacionais de atividade física para todas as faixas etárias.
A pandemia não apenas paralisou essas iniciativas, mas também afetou outras implementações de políticas que ampliaram as desigualdades no acesso e oportunidades de prática de exercícios para muitas comunidades.
Embora quase todos os Estados tenham relatado um sistema para monitorar a atividade física em adultos, 75% dos países fazem o mesmo em adolescentes e menos de 30% em crianças menores de cinco anos.
Para ajudar os países a aumentar a atividade física, o plano de ação global da OMS sobre atividade física 2018-2030 estabelece 20 recomendações de políticas. As medidas incluem criar estradas mais seguras para incentivar o transporte mais ativo, fornecer mais programas e oportunidades em ambientes como creches, escolas, cuidados primários de saúde e local de trabalho.
De acordo com o relatório, o progresso tem sido lento. Os governos precisam acelerar o desenvolvimento e a implementação de políticas para aumentar os níveis de atividade física e, assim, prevenir doenças e reduzir a carga sobre os sistemas de saúde já sobrecarregados.
Pessoas idosas (com 65 anos ou mais) são aconselhadas a adicionar atividades que foquem no equilíbrio e coordenação, bem como no fortalecimento muscular para ajudar a prevenir quedas e melhorar a saúde.
Embora as políticas nacionais para combater doenças não transmissíveis e a inatividade física tenham aumentado nos últimos anos, atualmente 28% das políticas não são financiadas ou implementadas.
O documento “Status Global sobre Atividade Física 2022”, publicado nesta quarta-feira, traz dados de 194 países e alerta que, entre 2020 e 2030, cerca de 500 milhões de pessoas desenvolverão doenças cardíacas, obesidade, diabetes ou outras doenças não transmissíveis devido à inatividade física.
Nas áreas de políticas para incentivar o transporte ativo e sustentável, apenas pouco mais de 40% das nações têm padrões de projeto de estradas que tornam a caminhada e o ciclismo mais seguros.
“Ser fisicamente ativo é fundamental para a saúde e o bem-estar e pode adicionar anos à vida e vida aos anos”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. “Cada movimento conta, especialmente agora que gerenciamos as restrições da pandemia da COVID-19. Devemos todos nos mover todos os dias - com segurança e criatividade”.
Estatísticas da OMS mostram que um em cada quatro adultos e quatro em cada cinco adolescentes não praticam atividade física suficiente. Globalmente, estima-se que isso custe US$ 54 bilhões em assistência médica direta e outros US$ 14 bilhões em perda de produtividade.
O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, disse esperar que os países e parceiros usem o relatório “para construir sociedades mais ativas, saudáveis e justas para todos”. Para ele, é preciso ampliar a implementação de políticas para apoiar as pessoas a serem mais ativas por meio de caminhadas, ciclismo, esportes e outras atividades físicas.
Um novo relatório da Organização Mundial da Saúde, OMS, traz informações sobre a relação do sedentarismo com algumas doenças, e como os governos estão implementando recomendações para aumentar a atividade física em todas as faixas etárias.
O relatório avalia o progresso em relação a essas recomendações e mostra que muito mais precisa ser feito. Uma descoberta importante é a existência de lacunas significativas nos dados globais para acompanhar o progresso em ações políticas importantes, como a criação de espaços públicos abertos e a infraestrutura para caminhadas e ciclismo, esportes e educação física em escolas.
A atividade física regular é fundamental para prevenir e controlar doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e câncer, bem como para reduzir os sintomas de depressão e ansiedade, reduzir o declínio cognitivo, melhorar a memória e exercitar a saúde do cérebro.
Segundo dados do relatório, a implementação de medidas para proporcionar uma população mais ativa varia de acordo com as regiões e a renda per capita. Em 2021, a Europa tinha a maior porcentagem de países com promoção de atividade física. Enquanto a África, ficava com a menor proporção.
A OMS incentiva os países a adotarem as diretrizes globais para desenvolver políticas nacionais de saúde em apoio ao plano de ação global da OMS sobre atividade física 2018-2030. O documento foi aprovado por líderes globais de saúde na 71ª Assembleia Mundial da Saúde, em 2018, para reduzir a inatividade física em 15% até 2030.
“Qualquer tipo de atividade física, de qualquer duração, pode melhorar a saúde e o bem-estar, mas quanto mais exercício melhor”, disse o diretor de Promoção da Saúde da OMS, Ruediger Krech. “Se você precisa passar muito tempo sentado, quieto, seja no trabalho ou na escola, deve praticar mais atividade física para combater os efeitos prejudiciais do comportamento sedentário”.
Decisão segue-se ao aumento de casos em todo o mundo; pelo menos 29 países reportaram surtos este ano; medida pretende reservar estoque de vacinas para onde surjam necessidades.
As novas diretrizes recomendam pelo menos 150 a 300 minutos de atividade aeróbica moderada a vigorosa por semana para todos os adultos, incluindo quem vive com doenças crônicas ou incapacidade, e uma média de 60 minutos por dia para crianças e adolescentes.
Muitas pessoas estão buscando evitar o sedentarismo e adotar uma rotina mais ativa. Considerado como o mal do século, o sedentarismo significa a ausência da prática de exercícios e a baixa frequência das atividades físicas. Esse estilo de vida traz muitos riscos à saúde e por isso precisa ser combatido.
De acordo com estudiosos, esse estilo de vida aumenta o risco de ganho de peso, já que não há queima de calorias; diminui a força e a resistência muscular pela falta de uso dos músculos; pode ocorrer enfraquecimento dos ossos e perda de conteúdo mineral; o sistema imunológico pode deixar de funcionar bem e o corpo pode ...
Uma pessoa sedentária por exemplo tem a capacidade pulmonar reduzida, possui mais riscos de sofrer de infarto e outras doenças .
adjetivo Que não possui temperança; desprovido de comedimento. [Figurado] Que não se consegue controlar; que é descomedido; imoderado. [Figurado] Que se comporta de modo devasso; libertino ou depravado. substantivo masculino e feminino Pessoa que não se consegue controlar; quem é descomedido ou depravado.
Falta de temperança; imoderação habitual (no comer, no beber, etc.)
Significado de Intemperança substantivo feminino Ausência de temperança; sem moderação; em que há descomedimento; imoderação. Que come ou bebe sem moderação; glutonaria ou gula. Etimologia (origem da palavra intemperança).
Significado de Imoderação substantivo feminino Sem moderação; falta de comedimento; descomedimento ou exagero.