Quais são os 5 estágios do luto. Este processo também é conhecido como Modelo Kübler-Ross, já que foi cunhado pela psiquiatra suíça-americana Elisabeth Kübler-Ross em seu livro Sobre a morte e morrer, publicado em 1969. Ele envolve cinco etapas: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação.
Se você quer ajudar um enlutado, atente-se para algumas orientações:
Dor que um dia chega. E se não chega, dói a angústia de sua espera. Há mães que partem ainda novas, outras se quer ter colocado seu filho em seus braços, e outras, que de tão vividas, tornam-se nossas filhas, necessitando de nosso tão merecido amparo.
A dor de uma mãe que perde um filho é paralisante, parece que alguém te mutilou, sem anestesia, sem nada. Parece que arrancaram metade do seu corpo. Eu sentia que eu era uma mutilada, eu sentia eu andava na rua com apenas metade do meu corpo e as pessoas viam isso.
Crie ONGs com o objetivo de reduzir os riscos ou acolher familiares, escreva textos, diário ou um livro. O fato de ressignificar a perda, não implica em afirmar que os pais apagaram da memória o filho perdido ou que nunca mais sentirão saudade, pois o filho permanece vivo na memória e através da dor multiplicar o amor.
A perda de um filho é ferida que não cicatriza, é pra toda a vida – essa dor terá momentos que se converterá em saudade, mas nunca será menor. Os pais ficam perdidos na sua dor, um vazio inconsolável, um lamento interminável. Que ninguém se atreva estancar essa sangria no coração de uma mãe e de um pai...
– Nas conversas com a família evite culpar a equipa médica, o hospital ou a forma de parto escolhido ou qualquer coisa que só agrava o sofrimento. – Evite indicar novos profissionais para “a próxima vez”. – Não diga à mãe ou pai que eles têm que superar rapidamente. – Permita que o casal tenha seu tempo de luto.
Frases para quem perdeu o bebê
Maria Julia Kovács destaca que a melhor coisa para ajudar no processo de luto é se permitir “acolher e legitimar os sentimentos de dor e sofrimento pela perda”. É necessário também que isso envolva não apenas a mãe, mas toda a família, que também teve um investimento emocional na gestação, em especial o pai.
A perda de um bebê é um processo de luto. Mesmo que seja alguém que ela não chegou a conhecer, é um ser pelo qual nutria sentimentos de amor e de esperança, por quem fazia planos e transformava a vida para sua chegada. Cada mulher reage de uma forma e precisa de seu próprio tempo para lidar com o luto.
Em muitos casos as causas são desconhecidas. Entre as possíveis causas estão complicações da gravidez como pré-eclampsia e complicações do parto, problemas na placenta ou cordão umbilical, doenças congénitas, infeções como malária e sífilis, ou debilidade na saúde da mãe.
Depois de um aborto espontâneo, a mulher pode sentir luto, tristeza, raiva, culpa ou ansiedade sobre gestações seguintes.
Não, nascer no sétimo mês é bem mais arriscado. A regra é que quanto mais tempo o bebê passar dentro da barriga da mãe, mais chances ele terá de ser saudável. “No sétimo mês da gestação, quase todos os órgãos do feto estão prontos, mas ainda não amadureceram o suficiente.
Ao fim do oitavo mês, ou seja, na 32ª semana, o bebê já apresenta aspecto bem semelhante ao que terá ao nascer, com o corpo bem proporcional. Por causa da diminuição do espaço do útero, e em virtude do seu crescimento, os movimentos passam a ser menos frequentes, mas se manifestam com mais força.