Uma das regiões mais ricas do Brasil quando o tema é cultura, a região Nordeste apresenta características fundamentais aos estudos de um vestibulando. Tendo isso em mente, preparamos um conteúdo que visa esclarecer e detalhar os principais pontos acerca dessa localidade.
Portanto, percebemos facilmente que a região Nordeste do Brasil é fundamental para o país em termos de economia e cultura. Outro ponto que merece ser relembrado é sua vasta extensão territorial, os diversos biomas e as encantadoras belezas naturais espalhadas por todos os cantos do Nordeste.
À medida que avançamos para o interior, encontramos uma faixa de terra chamada Agreste. Trata-se de uma faixa de transição entre o clima úmido da Zona da Mata e o clima seco do Sertão. Nessa zona, pratica-se a policultura, isto é, o plantio de vários produtos agrícolas, como algodão colorido, cana-de-açúcar, fumo, milho, feijão, fava, café e frutas.
Presente apenas na extremidade esquerda do Maranhão e sofrendo bastante influência do clima da Floresta Amazônica, esse clima é marcado por altas temperaturas acompanhadas de fortes chuvas.
Representando cerca de 13% do Produto Interno Bruto — PIB brasileiro, a economia da região Nordeste é distribuída entre agricultura (cultivo de cana-de-açúcar), extrativismo (principalmente com a produção de petróleo e gás natural), indústria (complexos industriais presentes nas capitais) e turismo.
O Nordeste é bastante conhecido pelo calor e também pelas praias, que correspondem a uma extensão de 3.338 km. Dentre todos os estados, a Bahia possui maior extensão de praias: 938 km.
Zona da Mata: área próxima ao litoral, que possui clima úmido e temperaturas elevadas. A cana-de-açúcar, o tabaco e o cacau são os principais produtos agrícolas cultivados nessa região.
O caboclo deu origem a uma personagem característica dessa região e de fundamental importância para o desbravamento e ocupação do seu interior. Essa personagem é o vaqueiro nordestino ou vaqueiro do Sertão.
A criação de gado também é uma atividade econômica importante. No Sertão, as chuvas são irregulares e há longos períodos de seca, predominando a criação extensiva de bovinos, caprinos, ovinos e asininos. Nas áreas úmidas e ilhadas do Sertão (brejos ou pés de serra), são cultivados feijão, cana-de-açúcar e flores.
Buscando aprimorar seus estudos para o vestibular? Conheça nosso plano de estudos e aumente as suas chances de ser aprovado em uma universidade de qualidade.
A região Nordeste possui muitas variedades, podendo-se apontar quatro sub-regiões: meio-norte, sertão, agreste e zona da mata, todas com diferentes características físicas.
O Nordeste foi ocupado e colonizado pelos portugueses com o cultivo da cana-de-açúcar, o que lhes garantiu a posse dessa parte do território brasileiro. A cultura canavieira foi introduzida no século XVI, na chamada Zona da Mata Nordestina – área da Mata Atlântica que se estende do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia –, em grandes propriedades, que utilizavam o trabalho escravo de negros trazidos da África.
O Nordeste exporta para outros estados e países cera de carnaúba, óleo de babaçu, algodão, pescado, coco-da-baía, petróleo e artesanato. Importa trigo, combustíveis, veículos e outros produtos industrializados.
Mata Atlântica (em progressiva extinção), dunas, mangues, restinga, Caatinga, Mata dos Cocais e Floresta Amazônica são os exemplos de vegetações dessa região.
Em decorrência da semiaridez, o Sertão Nordestino possui vários rios temporários ou intermitentes. Encontramos ainda os rios Jequitinhonha (Bahia), Capibaribe (Pernambuco), Parnaíba (entre o Maranhão e o Piauí), Gurupi e Mearim (no Maranhão).