Essa lei determina três estágios do conhecimento: O teológico, o metafísico e o positivo. No estágio teológico todos os fatos se explicam pela intervenção contínua de agentes sobrenaturais. No estágio metafísico esses agentes naturais são substituídos por forças abstratas atribuídas à natureza.
Auguste Comte acreditava que a filosofia da história obedecia ao que o autor chamou de lei dos três estados. Esta lei corresponderia ao desenvolvimento da ciência e do espírito humano, os quais passaram por três fases (teológica, metafísica e a positiva) até chegar ao estado mais evoluído (positivo).
Resposta. A Lei dos Três Estados é uma obra de Auguste Comte, em que este elaborou uma classificação da história da humanidade nos seguintes estados em ordem cronológica: o teológico, o metafísico e o positivo. Segundo o Filósofo, cada passo desse desenvolvimento cronológico pressupõe o anterior.
Enfim, no contexto do positivismo, a racionalidade científica afasta a fé religiosa; o conhecimento deve basear-se na realidade observável, extraindo dos fenômenos suas leis, pois apenas a matéria é passível de cognição – primado dos fatos empíricos.
Os positivistas religiosos acreditam na eternidade e imortalidade subjetiva da alma cultuando os mortos pelo legado que deixaram para a cultura humana: "Os vivos são cada vez mais necessariamente governados pelos mortos".
Segundo o pensador, o positivismo era o que o ser humano tinha criado de mais profundo e organizado: a observação e o entendimento da natureza com base no trabalho científico. Politicamente, o positivismo seria expresso pelo trabalho integrado entre ciência e política, visando ao desenvolvimento da sociedade.
O positivismo nega à ciência qualquer possibilidade de investigar a causa dos fenômenos naturais e sociais, considerando este tipo de pesquisa inútil e inacessível, voltando-se para a descoberta e o estudo das leis (relações constantes entre os fenômenos observáveis).
Principais Temas. Como um movimento em reação à filosofia idealista que rondava as Universidades alemãs da época, o positivismo lógico teve como características marcantes a busca por uma ciência unificada, a antimetafísica, por meio do verificacionismo e da definição de conhecimentos analítico e sintético.
O antipositivismo rejeita o empirismo e a pretensão positivista que professa a existência de unidade metodológica entre as diferentes ciências. ... Os maiores representantes do antipositivismo sociológico foram Max Weber e Georg Simmel. Um dos grupos opositores ao positivismo foi a Escola de Frankfurt.
Corrente filosófica desenvolvida por Auguste Comte, o Positivismo defendia que apenas os conhecimentos científicos eram verdadeiros. Para a linha de pensamento, as crenças religiosas não eram válidas. O estilo tem duas linhas de pensamentos principais, sendo elas a orientação científica e a orientação psicológica.
Assim, uma teoria só pode ser considerada científica quando é falseável, ou seja, quando é possível prová-la falsa. Esse conceito ficou conhecido como falseabilidade ou refutabilidade. Segundo Popper, o que não é falseável ou refutável não pode ser considerado científico.
Com o princípio da falseabilidade, Popper estabeleceu o momento da crítica de uma teoria como o ponto em que é possível considerá-la científica. As teorias que não oferecem possibilidade de serem refutadas por meio da experiência devem ser consideradas como mitos, não como ciência.
Popper mantém o caráter eminentemente empírico da comparabilidade entre teorias, mas, ao refutar a indução, desloca a questão para a quantidade de falseadores potenciais de que a teoria dispõe e para existência de evidências que efetivamente falseam as teorias.
O filósofo Karl Popper estabelece uma demarcação entre o que seja ciência e não-ciência através da definição de que qualquer teoria científica propriamente dita será falseável (Falseabilidade). ... Assim, as teorias genuinamente científicas são necessariamente falseáveis em virtude da falseabilidades de suas ideias.
A demarcação científica, isto é, como identificar características únicas e essenciais da ciência que a distinguem de outras atividades intelectuais, tem sido objeto de análise e reflexão de diferentes autores.
O problema da indução é a questão filosófica sobre se o raciocínio indutivo (uma generalização ou uma previsão não dedutiva) leva ao conhecimento. Uma generalização é qualquer argumento não dedutivo cuja conclusão é mais geral do que as premissas.