Na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP, experimentos realizados com camundongos mostraram que é possível combinar diferentes antibióticos para se obter melhores resultados no tratamento de infecções hospitalares provocadas por alguns tipos de bactérias.
Alguns critérios para utilização dos antimicrobianos devem ser seguidos. O antibiótico deve ter apresentação parenteral, possuir mínima toxicidade e custos, ser fraco indutor de resistência e farmacocinética adequada, além de possuir atividade contra a maior parte dos patógenos causadores de ISC na instituição.
Os antibióticos ou antimicrobianos são medicamentos que combatem as infecções. Basicamente, atuam de duas formas distintas: o antibiótico bactericida destrói as células bacterianas e o bacteriostático inativa as bactérias, impedindo que estas se multipliquem.
Os antibióticos atacam as bactérias infecciosas presentes no nosso corpo, destruindo a parede celular bacteriana. Eles têm ação direta nesses organismos, alterando a sua estrutura ou a capacidade de se dividirem. Porém, esse não é o único mecanismo de ação desses medicamentos.
Antibióticos bacteriostáticos limitam o crescimento de bactérias por interferirem com a produção de proteína, a replicação do DNA ou outros aspectos do metabolismo celular bacteriano. Os agentes bacteriostáticos são frequentemente inibidores de síntese proteica e atuam por ligação aos ribossomas.
De acordo com especialistas, bactericidas e desinfetantes são termos diferentes, mas que podem se referir ao mesmo produto. Ou seja, os bactericidas eliminam as bactérias. Do mesmo modo, os desinfetantes realizam esta ação, mas eliminam também, fungos e vírus. Portanto, um desinfetante é sempre bactericida.
Antibióticos são medicamentos usados para tratar infecções causadas por bactérias. Existem muitos tipos diferentes de antibióticos, sendo uma das medicações mais prescritas atualmente.
A descoberta dos antibióticos foi, sem dúvidas, um dos principais acontecimentos que ocorreram na medicina. Antes da descoberta dessas substâncias, muitas pessoas morriam por não ser possível tratar infecções causadas por bactérias.
A maioria dos antibióticos utilizados são produzidos por bactérias do gênero Streptomyces e alguns por fungos do gênero Penicilliume Cephalosporium. Esses compostos podem ter ação antibacteriana, antifúngica, antiviral e antiblástica. A quimioterapia tem sido utilizada há vários séculos.
A bactéria pode desenvolver resistência aos efeitos dos antibióticos. Os antibióticos podem ter reações adversas, tais como distúrbios gástricos, diarreia e, nas mulheres, infecções vaginais por levedura. Algumas pessoas são alérgicas a certos antibióticos.
Após ser ingerido, o antibiótico tem um tempo específico de "vida" em nosso organismo —isto é, um período que a substância permanece no corpo. Com base no tipo e gravidade da doença, bem como a classe de antibióticos e seu tempo de vida, o médico prescreve o remédio para dez dias, sete dias, três dias...
O antibiótico como qualquer medicamento, sobrecarrega o fígado, então é sempre bom fazer um detox para limpa o fígado, que ficou sobrecarregado durante aquele período de uso contínuo do medicamento. E fazer de 7 a 14 dias de Detox ajuda a restaurar a flora intestinal.
Na maioria das vezes em oito dias esses efeitos colaterais ( se é que realmente são, pois podem ser sintomas da própria doença ) desapareceriam.
Por ser diurético, realmente o álcool corta o efeito do antibiótico. Grande parte dos medicamentos são eliminados através da urina. O álcool é conhecido por seus efeitos diuréticos, ou seja, uma de suas ações no organismo é aumentar as taxas de filtração dos nossos rins.
Portanto, o consumo de álcool deve ser fortemente desencorajado durante as 24 horas que antecedem o início do tratamento até 72 horas depois do fim do tratamento antibiótico.
Para a maioria dos antibióticos, o álcool pode ser ingerido de forma moderada, ou seja, uma dose de bebida destilada, duas latinhas de cerveja ou duas taças de vinho não provocam nenhuma interferência no efeito da maioria dos antibióticos.
Não dá para afirmar que bebida alcóolica corta o efeito do remédio. Porém, a ingestão de antibiótico em conjunto com o álcool pode ter reações e efeitos adversos. O que ocorre é que tanto o álcool quanto o medicamento são metabolizados no fígado e, consumir os dois ao mesmo tempo, pode sobrecarregar o órgão.
Você poderá beber somente após 7 dias, especificamente a azitromicina, pois a meia-vida, é de 4 dias. A ingestão do etanol leva a redução da concentração do antibiótico no sangue.
Até o presente momento não há relatos sobre interações medicamentosas com a ivermectina, entretanto deve ser administrada com cautela a pacientes em uso de drogas que deprimem o Sistema Nervoso Central (SNC). Recomendamos que durante o tratamento evite o uso de bebidas alcoólicas.
Quantas horas depois de beber posso tomar remédios? A farmacêutica Bruna Giannocaro explica que tudo depende do medicamento que está em uso e a patologia que está em tratamento. Por exemplo, “no caso de analgésicos e anti-inflamatórios, deve-se esperar no mínimo 24 horas para ingerir bebida alcoólica.
Os efeitos do álcool, somados aos dos glicocorticoides, podem resultar em aumento da incidência ou gravidade de úlceras gastrointestinais, por isso a ingestão de bebidas alcoólicas não é indicada durante o tratamento com este medicamento e pode ser problemática.