O exame pelo dreno de Kehr tem como principal objetivo identificar quaisquer cálculos biliar residuais não detectados anteriormente, analisar as reais condições do sistema do ducto biliar e visualizar pequenas lesões, dilatações ou estenoses dentro dos ductos biliares.
Se não houver disponibilidade de endoscopia optamos por coledocotomia, deixando ao final da exploração um dreno de Kehr. Caso o colédoco tenha acima de 2 cm de diâmetro optamos por uma derivação bilio-digestiva (coledoco-duodeno nos mais idosos e coledoco-jejuno nos mais jovens) preferentemente por via laparoscópica.
Os drenos JP realizam uma lenta sucção dos fluidos no local operado; isso é feito através de um coletor fechado, que cria a sucção quando o ar é expulso do coletor e a tampa é selada.
O dreno torácico tubular multiperfurado é um tubo plástico macio que possui um filamento radiopaco por toda a extensão. A ponta é arredondada para minimizar o traumatismo.
O dreno é um pequeno tubo fino que pode ser inserido na pele após algumas cirurgias, para ajudar a retirar o excesso de líquidos, como sangue e pus, que podem acabar se acumulando no local operado.
Eles servem para prevenir e evitar o acúmulo de líquido e sangue no local da cirurgia. Na maioria das vezes utilizam-se drenos que funcionam por sucção. Os drenos são tubos maleáveis de silicone que ligam o local da cirurgia a um reservatório que cria uma pressão negativa.
O procedimento para desobstrução de um dreno de aspiração consiste na realização imediata de uma massagem na extensão do dreno. A obtenção de êxito na desobstrução depende de alguns fatores como: tempo que este dreno está obstruído, se estava fechado o clamp, ou da coagulação da drenagem.
Para esvaziar o dreno de sucção siga rigorosamente os seguintes passos:
Essa parte deverá ser aberta para esvaziar o coletor. Ao utilizar o dreno JP, será preciso comprimir o coletor para realizar a sucção e fazer pressão para sugar o fluido da lesão. Ao esvaziar o dreno, o coletor expandirá, já que a tampa de plástico – que mantém o sistema fechado – será removida.
Drenos
Não deixe o dreno no chão, mantenha-o sempre pendurado. . Observe sempre se o dreno está obstruído por coágulos e caso isso ocorra, refaça o vácuo. Lave SEMPRE as mãos com água corrente e sabão antes e após manusear (mexer) com o dreno, ou na realização do curativo.
Cuidados Gerais com Dreno de Tórax
Drenos e os cuidados de Enfermagem
Cuidados de Enfermagem com o Portovac
Limpar o dreno e a pele ao redor, com soro fisiológico; Colocar uma gaze na região inferior do dreno, isolando-o da pele; O dreno de Penrose deve ser tracionado em cada curativo (exceto quando contra -indicado).
O primeiro passo é limpar a área do curativo com solução fisiológica, mantendo com uma pinça ou uma gaze o dreno de Penrose em posição. Após a limpeza da pele e da ferida, se houver necessidade, aplica-se uma substância antisséptica sobre a pele e, logo após, o medicamento tópico indicado.
O dreno de pigtail apresenta menor calibre quando comparado ao tubo de drenagem, e, por isso, seu uso é mais indicado para drenagem de ar (em casos de pneumotórax), tendo em vista que haveria maior risco de obstrução se houvesse drenagem de líquidos.
Dreno de Penrose é um dreno de borracha, tipo látex, utilizado em cirurgias que implicam possível acúmulo no local da ferida operatória pós-operatório de líquidos infectados ou não.
Materiais necessários:Bandeja de curativo; Solução fisiológica 0.
O orifício por onde será aplicado o dreno deve ser amplo o suficiente, e o dreno deve ficar posicionado o mais próximo possível da área a ser drenada, de forma que não deve ser utilizado via incisão cirúrgica, mas, sim, através de uma contraincisão.
Os curativos devem ser realizados no leito com toda técnica asséptica; Nunca colocar o material sobre a cama do paciente e sim sobre a mesa auxiliar, ou carrinho de curativo. O mesmo deve sofrer desinfecção após cada uso; Todo curativo deve ser realizado com a seguinte paramentação: luva, máscara e óculos.
Deve-se remover as crostas e os detritos com cuidado; lavar a ferida com soro fisiológico em jato, ou com PVPI aquoso (em feridas infectadas, quando houver sujidade e no local de inserção dos cateteres centrais); por fim fixar o curativo com atadura ou esparadrapo.
Curativos das feridas contaminadas ou infectadas: Deve-se iniciar a limpeza de fora pra dentro da lesão, ou seja, das bordas para o centro, para não espalhar infecção nos tecidos ao redor da ferida. Úlceras de estase venosa: Objetivo principal é reduzir a hipertensão venosa devido à incompetência vascular.
Colocar gaze em quantidade suficiente sobre o campo estéril, abrir todo o material a ser utilizado no curativo; 9. Colocar gazes, compressas ou lençol próximos à ferida para reter a solução drenada; 10. Calçar luvas; 11. Remover o curativo anterior com uma das pinças usando soro fisiológico 0,9%; 12.
PROCEDIMENTOS
As feridas cirúrgicas são geralmente fechadas através da aplicação de pontos, agrafos ou de cola cirúrgica. Os cuidados das feridas pós-operatórias envolvem a limpeza, proteção e controlo da pele, sendo o seu objetivo evitar a ocorrência de complicações e permitir a cicatrização rápida da ferida.
Tome banho com sabonete antisséptico, usando uma esponja macia ou toalhinha sobre a ferida, limpando-a bem. A higienização deve ser feita sempre que tomar banho, mesmo que seja duas vezes ao dia.
5 cuidados para o seu pós-operatório