A cricotireoidostomia, ou simplesmente crico, é a representante maior das opções de via aérea cirúrgica na emergência. E por que é tão temida? Ao contrário do que muitos pensam, a crico não é um procedimento difícil de ser realizado.
A traqueostomia é um procedimento cirúrgico por meio do qual se cria um orifício na frente do pescoço que dá acesso à traqueia , na altura entre o 2º e 3º aneis, permitindo uma ventilação mecânica prolongada, naqueles casos em que a ventilação espontânea é impossibilitada.
A membrana cricotiroidea pode ser penetrada por pequenos vasos sanguíneos, usualmente situados na sua junção com as cartilagens tireoide e cricoide. O tamanho da membrana varia, nos adultos, entre 22 e 33 mm de largura e entre 9 a 10 mm de altura.
Seguindo todos os protocolos, a maleta de via aérea difícil, também conhecida como Maleta VAD, é indicada para atendimento em UTI, centros cirúrgicos, pronto socorro, emergências, ambulâncias, bombeiros e resgate aéreo.
A via aérea difícil (VAD) é definida como uma situação clínica, onde um anestesiologista treinado tem dificuldade em entubar o paciente, manter ventilação manual sob máscara facial, ou ambos. Uma situação de VAD pode ser identificada durante a avaliação pré-anestésica com a realização do exame específico da via aérea.
Uma via aérea difícil é aquela em que o profissional treinado e experiente tem dificuldade de: intubar, manter a ventilação manual sob máscara manual, ou ambos. Já a intubação difícil é quando há mais de 3 tentativas ou que demore mais de 10 minutos para ser realizada.
Via aérea difícil é a situação clínica na qual anestesiologista treinado tenha dificuldade de intubar um paciente, manter sua ventilação manual sob máscara ou ambos.
A via aérea superior pode ser definida como o espaço que se estende do nariz e da boca até a cartilagem cricóide, enquanto a via aérea inferior se refere à árvore traqueobrônquica.
Toda forma de fazer com que o ar entre nos pulmões, usando meios artificiais, seja para manutenção das vias aéreas abertas, seja para manutenção do trabalho respiratório. Servem para ofertar uma pressão através delas, fazendo com que o ar adentre para as vias aéreas.
O bougie é um tubo introdutor que, inserido na traquéia, ajuda a orientar a introdução da cânula traqueal. Por ser ferramenta simples, de fácil manipulação e de baixo custo, mostra-se extremamente útil nas situações de via aérea difícil inesperada.
A intubação é feita com a pessoa deitada de barriga para cima e, geralmente, inconsciente, sendo que, no caso da cirurgia, a intubação só é feita depois do início da anestesia, já que a intubação é um procedimento extremamente desconfortável.
A Máscara Laríngea (ML) é um dispositivo desenvolvi- do para o manuseio supraglótico das vias aéreas, podendo ser considerado como funcionalmente intermediário entre a másca- ra facial e o tubo traqueal., dispensando o uso de laringoscópio, ou instrumentos especiais para sua inserção.
Indicações da Máscara Laríngea na Via Aérea Difícil:
O tempo ideal para sua permanência é de 2 horas, sendo que, caso seja - nitiva, existam relatos de uso por 4 e excepcionalmente 8 horas. deverá ser feita até que a máscara esteja encaixada no recesso piriforme e sua ponta esteja acoplada no esfíncter esofágico superior.
A máscara deve ser acomodada na entrada do esôfago e logo abaixo da valécula, de frente à via aérea ventilando de forma eficaz o paciente.
Coloque o dispositivo com a porção redonda no canto da boca do paciente e a ponta em direção ao ângulo da mandíbula (abaixo do lóbulo da orelha do mesmo lado). A ponta deve chegar na altura do ângulo da mandíbula (mostrar foto). Existem diversos kits disponíveis, modelos mais antigos não são identificados por cores.
Outra maneira de confirmar que o tubo está na posição correta, é através da capnografia, um dispositivo que nos dá a medida do CO2 exalado. A presença de CO2 no gás expirado é o método padrão-ouro para a confirmação do correto posicionamento de um tubo traqueal.
Cânula nasofaríngea Tem forma tubular em semicírculo, é feita de material plástico e geralmente é descartável. Seu uso é indicado quando a cânula orofaríngea não pode ser inserida (trauma grave ao redor da boca, trismo, etc).
A Manobra de Chin-Lift, realizada para o controle de vias aéreas, consiste em posicionar os dedos de uma das mãos do examinador sob o mento, que é suavemente tracionado para cima e para frente, enquanto o polegar da mesma mão deprime o lábio inferior, para abrir a boca; a outra mão do examinador é posicionada na região ...
2.
Atualmente as principais indicações são IOT prolongada, obstrução de via aérea superior por malformações craniofaciais, estenose laringotraqueal e hipoventilação associadas a doenças neurológicas10-12.
Na elevação da mandíbula, o socorrista permanece de pé ou de joelhos junto à cabeça do paciente e agarra os arcos da mandíbula com as pontas dos dedos, enquanto as mãos são colocadas nos lados da face do paciente. A mandíbula é levantada para frente.