O Cerco de Lisboa de 1384 foi imposto pelas forças de Castela, comandadas por João I de Castela em 1384 e durou de 26 de maio a 3 de setembro. Os portugueses eram chefiados pelo mestre de Avis, João que seria depois aclamado rei de Portugal.
Fernão Lopes buscava uma visão de conjunto da sociedade portuguesa, valorizando as massas populares, concebendo o povo como co-agente das mudanças históricas. Além dos fatos políticos, registra a importância dos fatores econômicos na vida dos protagonistas e na evolução dos fatos históricos.
Mais do que uma narrativa, as crónicas são feitas de uma linguagem viva e acessível, um relato quase reportagem dos acontecimentos, como o retrato que faz da revolução de 1383-1385, do levantamento do povo de Lisboa que rejeita ver o país perder a independência e escolhe para seu novo rei, o mestre de Avis.
O marco inicial do humanismo literário português foi a nomeação de Fernão Lopes para cronista-mor da Torre. Gil Vicente (1465-1536) foi considerado o pai do teatro português. Fernão Lopes (1390-1460) foi o maior representante da prosa historiográfica humanista, além de fundador da historiografia portuguesa.
Duarte e guarda-mor da Torre do Tombo, cargo de alta confiança em que era encarregado de guardar e conservar os arquivos de Estado. Em 1419, foi citado como "escrivão dos livros" de D. João I, e deve ter sido por esta altura que foi incumbido por D.
As principais características da prosa historiográfica são: Crônica narrativa. Relato de fatos e eventos reais. Retrato Fidedigno da realidade.
Cronista-mor é um cargo do Reino de Portugal. O primeiro a ocupar o cargo foi Fernão Lopes, em 1434, encarregado por D. Duarte de escrever a crónica dos reis portugueses.
Fernão foi guarda-mor da Torre do Tombo, tabelião geral do reino e cronista dos grandes reis de Portugal D. João I e D. Duarte, ainda também do infante D. ... Não há relatos, mas se acredita que Fernão Lopes haveria falecido por volta de 1460.
O que é regiocentrismo? O Rei era o centro das atenções e as visões históricas deveriam estar de acordo com a versão permitida pelo Rei.
1. Indivíduo que escreve crónicas históricas ou que é historiador; 2.