A queda na osmolaridade do sangue promove um queda na secreção de ADH, o que diminui a permeabilidade nos túbulos distais e ductos coletores, de modo que a reabsorção de água nos rins é diminuída. Nesse caso temos uma maior produção de urina.
A osmolaridade enquanto gradiente regulador do movimento da água no organismo, induz variações na sensação de sede com vista à conservação ou excreção de água, sendo apenas necessárias variações de 1 a 2% da pressão osmótica do plasma para que tal ocorra.
A osmolaridade descreve a concentração total de solutos em uma solução. Uma solução com baixa osmolaridade tem menos partículas de soluto por litro de solução, ao passo que uma solução com alta osmolaridade tem mais partículas de soluto por litro de solução.
Osmolaridade mede a concentração de solutos por unidade de volume de solução, independente da membrana semipermeável. O conceito de tonicidade, por sua vez, é atrelado à permeabilidade ou não da membrana aos solutos da solução.
Quando se ingere substâncias muito concentradas nesses solutos, uma variável chamada osmolaridade, responsável pela manutenção da pressão osmótica da célula, é modificada, de modo que pode impossibilitar a viabilidade celular. "Num suco de caixinha, por exemplo, a osmolaridade é extremamente alta.
As alterações na osmolaridade são detectadas principalmente pelos osmorreceptores (localizados nos - CVOs) que se projetam para o PVN, um núcleo integrador neuroendócrino e autonômico que sintetiza e libera a vasopressina, a qual exerce grande influência no controle da pressão arterial.
O mesmo se dá em relação ao estímulo realizado pela redução da pressão arterial e redução da volemia. Com a secreção de ADH, há aumento de volume e, consequentemente, aumenta-se a pressão arterial, até que a mesma esteja regularizada, e da mesma forma ocorre com a volemia.
A aldosterona também faz com que os rins excretem potássio. O aumento de sódio faz com que a água seja retida, aumentando, assim, o volume de sangue e a pressão arterial.
Os rins podem regular a pressão arterial pelo aumento ou pela diminuição do volume sanguíneo. Essa regulação é por meio de um mecanismo hormonal, chamado sistema renina-angiotensina-aldosterona.
O mecanismo de trocas líquidas no nível de capilares sanguíneos ajusta a PA pelo controle do volume de sangue. O mecanismo renal regula a PA pela variação do volume sanguíneo, e o mecanismo hormonal ajusta a PA no volume sanguíneo e no grau de constrição arteriolar, principalmente pelo sistema renina-angiotensina.
Em geral, a regulação da PA em curto prazo fica a cargo do Sistema Nervoso Simpático (SNS) e a regulação em longo prazo cabe aos rins. Os rins possuem como unidade funcional o corpúsculo renal, formado pelo glomérulo e pela Cápsula de Bowman.
O principal mecanismo de ativação dos barorreceptores é a deformação mecânica das terminações neurais, decorrente da distensão da parede vascular determinada pela onda de pulso. Dessa forma, os barorreceptores constituem-se, em última análise, em mecanorreceptores.
As atividades físicas, especialmente aquelas consideradas aeróbicas como caminhar, correr ou andar de bicicleta, ajudam a manter a pressão arterial em níveis saudáveis. Isso acontece porque os exercícios fazem nosso corpo liberar substâncias que promovem a dilatação dos vasos sanguíneos, reduzindo a pressão.
Os passos são:
Pressão alta: o que fazer Abandonar o hábito de fumar e ingerir bebidas alcoólicas, ter uma dieta equilibrada e com pouco sal, beber água regularmente, controlar a glicemia, cuidar da mente e adotar uma rotina que inclua a prática regular de exercícios físicos pode contribuir muito para abaixar a pressão que está alta.
Isso porque o distúrbio do sono aumenta as chances de ter hipertensão arterial. “Dormir mal pode causar sonolência, dificuldade de concentração e irritabilidade, além de predispor a problemas cardiovasculares, como as arritmias cardíacas, por exemplo”, afirma.
Os sintomas de pressão alta como tontura, visão embaçada, dor de cabeça e dor na nuca geralmente surgem quando a pressão está muito alta, mas a pessoa também pode apresentar pressão alta sem apresentar nenhum sintoma.
“A hipertensão pode causar dor de cabeça, chamada de cefaleia. A dor descrita como dor na nuca, tecnicamente chamada de cefaleia occipital, também se enquadra como formas de apresentação da cefaleia. Existem várias causas de cefaleia. As duas mais comuns são a cefaleia tensional e enxaqueca.
A pressão arterial considerada normal é 12/8, já a hipertensão é definida como a pressão arterial acima de 13/8, a hipertensão estágio um acontece quando os níveis ficam entre 13,9/8,9 e a hipertensão estágio dois apresenta pressão arterial acima ou igual a 14/9.
Hipertensão mata um brasileiro a cada dois minutos A hipertensão é um mal que, se não tratado adequadamente, pode levar à morte. A Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) contabiliza que, a cada dois minutos, um brasileiro vai a óbito por conta de complicações decorrentes da doença.
Quando estão elevadas, ambas oferecem riscos. É o que assegura o médico Luiz Bortolotto, da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Veja bem: a hipertensão é caracterizada por níveis superiores a 140 por 90 mmHG. O ideal, portanto, é que os dois valores não cheguem a essa marca ou a superem.
Em geral, consideramos crise hipertensiva quando a pressão arterial sistólica (valor mais alto alto, chamado de pressão arterial máxima) encontra-se acima de 180 mmHg ou quando a pressão diastólica (valor mais alto baixo, chamado de pressão arterial mínima) encontra-se acima de 110 mmHg.
A partir de valores como 13x8, 14x9, 16x10 e 18x11 a pressão é considerada alta e você deve procurar um médico. Caso apresente os sintomas acima e desconfie que esteja com pressão alta, não deixe de consultar um cardiologista.