Os principais sinais e sintomas associados ao aumento da pressão intracraniana (PIC) correspondem à cefaléia, náuseas, vômitos e letargia, podendo ocorrer sintomas focais devido a lesões ocasionando síndromes de herniação.
Medida normal da PPC é de 60 a 130 mmHg É caracterizada pela elevação da pressão intracraniana (PIC) acima de 20 mmHg por no mínimo vinte minutos em adultos e cinco minutos em crianças. A HIC surge quando há alteração no volume de qualquer componente (tecido, LCR ou sangue).
O aumento da concentração de CO2 no sangue determina dilatação dos vasos provocando aumento do fluxo cerebral e elevação da PIC/HIC. Se ocorrer diminuição da CO2 ocorrerá vasoconstricção e haverá diminuição da drenagem o que também provoca HIC.
Para manter uma PIC menor que 20 mmHg Liontakis (2005) recomenda sedação, hiperventilação leve (pCO2 em torno de 35 mmHg), uso de manitol (0,25-1,0gr/kg) em bolus. Medidas adicionais como hiperventilação entre 30-50 mmHg ou sedação com barbitúricos solicitam o uso de monitorização metabólica.
Cuidados de Enfermagem Proceder à anotação de enfermagem no prontuário do paciente, descrevendo número de punções, e material utilizado. Monitorar o tempo de permanência do cateter, pois o risco de trombose aumenta com tempo de permanência do cateter. Manter curativo estéril.
Conceito: Inserção de um cateter em artéria periférica, por meio de punção percutânea, conectado a um transdutor de pressão, para obter a monitorização da pressão arterial sistêmica (sistólica, diastólica e média).
Zerar nada mais é do que “tarar” o monitor, como se faz com uma balança. Você deve fechar o circuito para o paciente, ou seja, a leitura do monitor vai representar todo o circuito menos o componente da artéria do paciente. O próximo passo é tarar, ou seja, apertar o botão “zerar”.
TÉCNICA
Os valores da PIA em indivíduos sadios variam desde a pressão sub atmosférica até zero mmHg, de 1 a 8 mmHg em crianças gravemente enfermas após cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea e de 5-7 mmHg em adultos gravemente doentes.
A literatura descreve vários métodos para medir a pressão intra abdominal. Sendo eles, a medição direta intraperitoneal por meio de um cateter de diálise peritoneal; o método intragástrico via tudo nasogástrico; via retal e por meio de um cateter urinário na bexiga.
A PIA é definida como a pressão uniforme e oculta no interior da cavidade abdominal, oriunda da interação entre a parede abdominal e as vísceras em seu interior, oscilando de acordo com a fase respiratória e a resistência da parede abdominal.
Para o tratamento da hipertensão intra-abdominal é essencial fazer a monitorização contínua ou seriada da PIA, instituir intervenções clínicas específicas a fim de controlar e reduzir a PIA e otimizar a perfusão sistêmica e função orgânica.
O procedimento é utilizado para detectar condições capazes de provocar alterações hemodinâmicas como hipovolemia, disfunção cardíaca e choques distributivo (sepse) ou obstrutivo (embolia pulmonar). “A monitorização hemodinâmica por si só não é capaz de reduzir a mortalidade de pacientes graves”.
De acordo com a literatura consultada a monitorização hemodinâmica é uma técnica invasiva utilizada para medir pressões intracardíaca, intrapulmonar e intravascular(6). É usada para avaliar a função cardíaca e determinar a eficácia da terapia(7).