O trabalho focaliza as ponderações sobre cidadania e democracia contidas no objeto de estudo: as tiras cômicas da Turma da Mafalda, criadas por Quino. ... O objetivo central é capturar o que as tiras cômicas dizem sobre o consciente coletivo do cidadão e examinar como o criador pensa o imaginário político e o socializa.
Quem conhece Mafalda, já sabe que ela odeia sopa! Na verdade, a sopa é uma referência aos regimes ditatoriais, em especial ao argentino. ... Mafalda também tinha uma tartaruga, a Burocracia. Ela tem esse nome por ser lenta, indiferente e voluntariosa.
A personagem Mafalda, diferente do que muitos pensam, foi criada inicialmente para o comercial de uma empresa eletrodomésticos. Assim ela nasceu quando a Agens Publicidad, por meio do escritor Miguel Brascó, entrou em contato com Quino, em 1962.
Homenagem Mafalda - San Telmo, Buenos Aires.
Sonhava ser intérprete da ONU e, por essa via, ajudar a curar o mundo da sua enfermidade para lá da crónica. A sua táctica seria esta, quando um político dissesse guerra e desacordo, 'Mafalda' traduziria para paz e união.
Ao longo das histórias, o público percebe que Mafalda é uma garota com o olhar perspicaz e filosófico de um adulto, sempre preocupada com o futuro do mundo, a se perguntar sobre as incoerências da vida. Apesar da inteligência e do sarcasmo, ela ainda tem dúvidas e sentimentos de criança.
Resposta: Sim, pois sua principal função era apresentar a personagem Mafalda e as demais personagens da tira que circularia na seção da revista a partir da semana seguinte.
29 de setembro de 1964
1)- Filipi é um menino com cabelo loiro, com um nariz pequeno e a boca para frente, pequeno por ser uma criança ainda, e com os olhos grandes.
Politizada e indignada com a forma como os adultos prejudicam o mundo, Mafalda tornou-se símbolo de contestação na América Latina e na Europa. ... Mafalda reflete a ironia e o ceticismo de seu criador. Perguntado depois do fim da publicação das tiras como via o mundo atual, Quino foi duro: “Mal, muito mal.
Joaquin Salvador Lavado
Mafalda batiza porquinha com o nome de sua mãe! Mafalda (Camila Queiroz) anda toda feliz com a porquinha que ganhou de Zé dos Porcos (Anderson Di Rizzi). O apego da caipira é tanto que ela pensa em batizar o animal em homenagem à mãe, Cunegundes (Elizabeth Savala).
A imagem que a mulher quer transmitir para Mafalda e sua mãe é a de ser uma pessoa simpática e amável. Esta menina rebelde, inconformada diante do contexto mundial recente, tornou-se extremamente popular em todo o continente europeu e na América Latina.
Mafalda nasceu das mãos de seu criador, Joaquín Salvador Lavado – o Quino –, com um objetivo específico: ilustrar a publicidade de uma marca de eletrodomésticos que acabou não sendo veiculada.
Personagens:
Mafalda, a menina mais contestadora da Argentina, não falava há tempos. Quino (Joaquín Salvador Lavado), seu autor, acaba de completar 86 anos, perdeu boa parte de sua visão e vive longe das câmeras na província de Mendoza, ao pé dos Andes.
A definição do escritor e filósofo Umberto Eco para Mafalda, personagem criada há 50 anos pelo cartunista argentino Joaquín Salvador Lavado, conhecido como Quino, não poderia ser mais exata. A garotinha é assim mesmo. Diz na cara o que pensa e, às vezes, quando a contrariam, sabe ser ferina e mordaz.