Em Cartografia, os mapas formam uma representação de um determinado local do espaço. Essa representação, no entanto, não corresponde ao tamanho fiel do lugar representado, tratando-se de uma redução. O mapa do Brasil, por exemplo, só cabe em um pedaço de papel porque tivemos de “diminuir” a sua área milhares de vezes, pois senão seria impossível representar os seus diferentes fenômenos e elementos.
Orientações: analise, junto com os alunos, os dados da tabela e fluxograma. Informe que existem dois tipos de escalas (gráfica e a numérica) utilizadas em mapas cartográficos. Se necessário, utilize o sistema métrico decimal (slide 14) e peça que transformem 40 km em cm e 4.000.000 cm em km. Deixe que percebam que, ao final, as duas escalas presentes na tabela chegam no mesmo lugar.
Dessa forma, é preciso que se compreenda que essa redução não é feita de forma aleatória, mas deve respeitar as proporções das diferentes localidades. Essa proporção é chamada de escala.
Este plano de aula visa a desenvolver no aluno o entendimento do significado e função das escalas cartográficas nos mapas, contribuindo para uma leitura e interpretação mais aprofundada dos mapas cartográficos.
A escala é, portanto, a proporção matemática entre um dado espaço geográfico e sua representação cartográfica, designando quantas vezes foi necessário diminuir aquela área para que ela coubesse no plano onde foi produzida. Sendo assim, a escala (E) é diretamente proporcional à distância no mapa (d) com a distância da área real (D), resultando na seguinte fórmula:
Dessa forma, estabelece-se a seguinte sentença: quanto maior a área representada, maior a redução e menor é a escala, e vice-versa. Escalas grandes permitem um detalhamento maior das informações, enquanto escalas pequenas, por representarem grandes áreas, permitem um detalhamento menor.
Orientações: Projete as imagens contidas ao longo desta etapa aos grupos. Solicite aos alunos que digam quais informações estão contidas em cada imagem e quais transformações estão ocorrendo entre elas. Você também poderá projetar o Google Earth no quadro, iniciando com a escala planetária e ir aproximando até o ponto em que a escola esteja visível, seguindo o mesmo raciocínio proposto ao longo dos slides. Você ainda poderá baixar as imagens e mapas utilizadas neste plano de aula e distribuir a cada grupo de alunos.
Deixe os alunos refletirem sobre isso. Feito isso, informe que, por se tratar de um desenho em tamanho real, 1 cm deste equivale a 1 cm da pessoa desenhada, por isso, a escala utilizada foi de 1:1 ou 1/1, ou seja, não houve redução.
Orientações: Projete as imagens contidas ao longo desta etapa aos grupos. Solicite aos alunos que digam quais informações estão contidas em cada imagem e quais transformações estão ocorrendo entre elas. Você também poderá projetar o Google Earth no quadro, iniciando com a escala planetária e ir aproximando até o ponto em que a escola esteja visível, seguindo o mesmo raciocínio proposto ao longo dos slides. Você também poderá baixar as imagens e mapas utilizadas neste plano de aula e distribuir a cada grupo de alunos.
Tradicionalmente, a escala cartográfica é vista como uma relação de proporção matemática entre o mapa e a área por ele representada, ou seja, ela realiza uma equivalência entre as distâncias e/ou dimensões presentes no mapa com a “área real” representada. Todavia, uma abordagem mais contemporânea da escala cartográfica considera as múltiplas possibilidades de interação e interpretação que a sua variação poderá promover, aprofundando e ampliando a análise espacial ao variar o grau de detalhamento e as dimensões da área representada, por exemplo, do local ao global.
Para não esquecer, considere o fato de que a escala, como já apontamos, é uma fração. O cálculo de uma divisão de 1 por 200 mil, com certeza, dará um número bem menor do que uma divisão de 1 por 5 mil, não é mesmo? Por isso, a primeira escala é menor.
Você poderá construir um outro caminho para que os alunos realizem esta atividade. Coloque a fórmula no quadro E= d/D. Dividindo o numerador pelo denominador (1/25) chegamos ao seguinte resultado: 0,04 (metros). Multiplicando 0,04 por 5 e por 6, teremos como resultado 0,2 e 0,24 metros, respectivamente. Transformando essas medidas em centímetros e teremos 20 cm e 24 cm, que serão as medidas que o mapa deverá ter, de acordo com essa escala.
A escala numérica é uma das principais aplicações da cartografia. Ela pode ser representada graficamente sob a forma de uma linha graduada, na qual a relação entre as distâncias reais e as representadas nos mapas, cartas ou outros documentos cartográficos, é dada por um segmento de reta em que uma unidade medida na reta corresponde a uma determinada medida real (definição do IBGE). Assim, quando se utiliza uma régua, um escalímetro ou até uma linha conseguimos obter a distância imediata.
Já a escala gráfica é a representação visual da escala e utiliza uma linha dividida em partes iguais. Ainda seguindo o exemplo anterior, a escala gráfica seria representada em uma das seguintes formas (imagine que cada espaço possui um centímetro):
Como adequar à sua realidade: você poderá desenhar a sua sala de aula na lousa. Faça uma rápida medida, na frente da turma, utilizando passos largos onde, cada passo equivale a um metro. Após desenhar a sala na lousa e pôr medidas reais aproximadas, solicite aos alunos façam o mapa da sala utilizando a escala 1:25.
Contextos prévios: para tornar a aprendizagem da escala cartográfica mais rápida e objetiva, os alunos deverão estar familiarizados com o sistema métrico decimal e com as conversões, ou seja, devem saber transformar um determinada medida em km para m, em m para cm, de km para cm; etc.
Portanto, a escala desse mapa em questão é de 1 para 100 mil, o que significa que a área da estrada foi reduzida cem mil vezes na representação do mapa. Assim sendo, para ilustrarmos essa escala, existem duas formas diferentes: a escala numérica e a escala gráfica.