O que é Hipertensão Arterial Sistêmica? A HAS é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados da pressão arterial sistólica (PA) maior ou igual a 140 mmHg (milímetros de mercúrio) e diastólica (de dilatação) maior ou igual a 90 mmHg.
A pressão arterial é a pressão que o sangue exerce sobre as paredes das artérias, sendo uma força propulsora que movimenta o sangue através do sistema circulatório.
A hipertensão normalmente é causada quando há uma resistência e endurecimento maior dos vasos sanguíneos para a passagem do sangue, o que necessita uma força maior do coração para o bombeamento do sangue.
Para a realização desse exame, é colocadoum monitor leve e pequeno na cintura, conectado a um tubo fino de plástico a uma braçadeira. A cada 20 minutos o monitor insufla a braçadeira e registra a pressão. Após 24 horas, os dados coletados geram um gráfico das pressões registradas.
Hoje em dia as doenças circulatórias são a principal causa de morte no Brasil e no Mundo, por isso é fundamental o controle dos fatores de risco, como: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), Diabetes Melitus (DM), Dislipidemia (DLP- alteração do colesterol), obesidade e tabagismo.
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é diagnosticada pela detecção de níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA) pela medida casual. A PA deve ser realizada em toda avaliação por médicos de qualquer especialidade e demais profissionais da saúde.
Para o diagnóstico da hipertensão, recomenda-se a medição da pressão arterial pelo menos uma vez ao ano desde a infância. Para quem já tem familiares com hipertensão, a medição deve ser feita uma vez a cada seis meses.
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é fator de risco para a doença coronária e o acidente vascular cerebral. Desde os estudos de Framingham 1, há quase meio século, cardiologistas e clínicos gerais travam uma batalha preventiva contra a HAS e a doença aterosclerótica coronária (DAC).
A Hipertensão Arterial Sistêmica é a mais freqüente das doenças cardiovasculares. É também o principal fator de risco para as complicações mais comuns como acidente vascular cerebral e infarto agudo do miocárdio, além da doença renal crônica terminal.
A posição correta para medir a pressão arterial é sentada, com os dois pés apoiados no chão e as costas apoiadas na cadeira. O braço deve estar apoiado de forma que o local da medida da pressão arterial, seja braço ou punho, esteja no mesmo nível do coração.
Estes fatores são conhecidos como fatores de risco e, segundo as VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, são: idade, sexo/gênero e etnia, fatores socioeconômicos, ingestão de sal, excesso de peso e obesidade, ingestão de álcool, genética e sedentarismo2.
Hipertensão: doença da vida moderna Caracterizada pelo aumento da tensão das paredes das artérias sobre o conteúdo de sangue em seu interior, a doença tem impacto sobre órgãos vitais do organismo: coração, cérebro e rins. Também se sabe que o hipertenso tem maior risco de desenvolver diabetes mellitus.
O estresse, obesidade, tabagismo, a inatividade física e o consumo excessivo de sal, são considerados fatores exógenos na hipertensão.
Quando o sangue circula com a pressão elevada, ele vai machucando as paredes dos vasos sanguíneos, que se tornam endurecidos e mais estreitos. Com o passar do tempo, se o problema não for controlado, os vasos podem entupir e até se romper, o que pode causar infarto, insuficiência cardíaca e angina (dores no peito).
Os picos de pressão, tanto alta quanto baixa podem provocar sintomas, como tontura, fraqueza, visão turva, suor frio e sono excessivo.