A vulvovaginite é a inflamação ao mesmo tempo da vulva e da vagina que pode ter como sintomas o inchaço da região genital, vermelhidão e coceira, podendo ser causada por microrganismos ou ser consequência do uso de alguns produtos que contenham substâncias irritativas, como pomadas, cremes e sabonetes.
Antes de iniciar qualquer tratamento caseiro é indispensável se consultar com o médico, pois dependendo do agente infeccioso, só este profissional poderá indicar o tratamento adequado.
Cerca de 10% das pacientes podem apresentar mucorreia, que é quando a secreção vaginal está acima do normal. O exame especular pode mostrar ausência de inflamação e áreas de epitélio endocervical secretando muco claro e límpido.
Vulvovaginites e vaginoses são as causas mais comuns de corrimento vaginal patológico e acometem o epitélio estratificado da vulva e/ou vagina. Os agentes etiológicos mais frequentes são fungos, bactérias anaeróbicas em número aumentado, tricomonas (protozoário) e até mesmo um aumento exacerbado dos lactobacilos. As principais queixas são:
Os agentes tópicos são: fenticonazol (0,02mg/g ao deitar por 7 dias), miconazol (20mg/g por 14 dias), terconazol (8mg/g por 5 dias), tioconazol (2omg/g por 7 dias) ou nistatina (25.000UI/g por 14 dias).
Porém, essa microbiota pode sofrer alterações de acordo com as condições, como a gravidez, a fase do ciclo menstrual, o uso de anticoncepcionais, a imunossupressão e menopausa.
Apesar da vulvovaginite possa surgir em todas as mulheres e em qualquer idade, é mais frequente em mulheres que já iniciaram a atividade sexual, uma vez que o contato íntimo facilita o contato com microrganismos e, em alguns casos, o desbalanço da flora vaginal.
A médica disse que apesar de incômoda, a patologia não é considerada grave, mas deve ser tratada para evitar complicações. “Estas patologias podem surgir em qualquer momento da vida da mulher, porém normalmente acontecem em mulheres que já iniciaram a atividade sexual. O sexo facilita o contato com bactérias, fungos, protozoários, o que gera um desequilíbrio da flora vaginal”, completou.
A vaginite inflamatória descamativa é pouco frequente, porém severa e crônica. É mais comum na perimenopausa e pós-menopausa.
A vulvovaginite é uma das doenças que mais afeta o trato genital inferior feminino e pode ocorrer em mulheres de qualquer idade, um exemplo é a candidíase. Para saber mais sobre o assunto, a ginecologista e obstetra Dra. Ana Paula Mondragon (CRM 134071-SP), explicou o que é, quais as causas, os principais sintomas e tratamentos indicados. Confira!
O pH vaginal é menor que 4,5 e o teste das aminas é negativo.Pode ser classificada em complicada e não complicada.
As informações veiculadas neste texto foram extraídas em parte dos sites da Cleveland Clinic, da Mayo Clinic e do International Federation of Gynecologiy and Obstetrics.
A história clínica e o exame físico da mulher com corrimento, principal sintoma das vulvovaginites, são inespecíficos. O diagnóstico do tipo da vulvovaginite é feito pela coleta de amostras da secreção vaginal a ser examinada no microscópio. Com isso, é possível diagnosticar a causa da doença e assim proceder ao tratamento adequado. A vulvoscopia e outros exames também podem ser utilizados para um diagnóstico mais preciso. Em casos de dúvidas quanto a existir ou não a infecção, uma biópsia da área irritada pode ser recomendável.
O diagnóstico da vulvovaginite é feito pelo ginecologista, inicialmente, por meio da avaliação dos sinais e sintomas apresentados pela pessoa, bem como pela observação da região genital através do exame ginecológico.
Na microbiota vaginal normal há predominância de lactobacilos com algumas bactérias, já nas vulvovaginites o número de lactobacilos é pequeno ou inexistente e o número de leucócitos e bactérias aumenta.
É também possível complementar o tratamento em casa para aliviar os sintomas e acelerar o tratamento recomendado pelo médico. Uma boa dica consiste em fazer banhos de assento com 3 colheres de sopa de vinagre de maçã ou de sal grosso, pois ajudam a eliminar os micro-organismos presentes e a acalmar a irritação.
Para o diagnóstico deve-se levar em consideração sintomatologia, exame físico e fatores de risco da paciente. A confirmação pode ser feita através do exame microscópico a fresco ou a coloração de Gram demonstrando a presença de hifas e pseudo-hifas.
A candidíase complicada é recorrente e severa, sendo definida como 4 ou mais episódios ao ano. Costuma afetar mulheres com fatores de risco, como as imunocomprometidas, gestantes, diabetes descompensada, entre outros.
A ginecologista informou que a vulvovaginite consiste em um processo inflamatório e/ou infeccioso do trato genital inferior (vulva, vagina) sendo a causa mais comum de corrimento vaginal patológico. “É normalmente causada por uma infecção por vírus, bactérias ou fungos. No entanto, também pode acontecer devido a alterações hormonais ou alergia a substâncias químicas usadas na produção de algumas espumas de banho, sabonetes, produtos de sexshops e cremes.”
No caso da vulvovaginite por bactérias, é normalmente indicado o uso de pomadas com Metronidazol, enquanto que na vulvovaginite por fungos pode ser recomendada a pomada com Miconazol ou Clotrimazol.
Mas, segundo o ginecologista, o melhor mesmo é evitar que ela apareça. “Alguns cuidados com a higiene íntima, o uso de roupas mais largas e até mesmo dormir sem calcinha já ajuda a região respirar melhor e ser bem cuidada, evitando assim a proliferação de fungos e bactérias que causam esse problema”, explica.
Os medicamentos mais usados para o tratamento de vulvovaginite são:
Uma outra opção para tratar a candidíase é tomar um remédio em dose única, como o Fluconazol e o Itraconazol. A abordagem costuma ser bem aceita, pois o tratamento só dura 1 dia.
Como é feito o tratamento
Os principais sinais e sintomas de candidíase no homem são:
Candidíase ou monolíase é uma infecção provocada por fungos – o mais frequente é a Cândida albicans – que pode acometer as regiões inguinal, perianal e o períneo. Apesar de não ser considerada uma doença sexualmente transmissível, pode ser transmitida através de relações sexuais.
Olá querida, não há contra indicação em fazer a depilação, desde que seja feita por um profissional adequado e com as condições de higiene básica dentro das conformidades!
Segundo a dermatologista Helena Zantut, a lâmina retira uma camada superficial da pele e pode causar pequenos traumas, como cortes e pelos encravados.
A candidíase de repetição, também é chamada de candidíase recorrente e é definida quando a mulher apresenta 4 ou mais episódios da infecção em um ano. A candidíase é um corrimento comum, acometendo cerca de 75% das mulheres pelo menos uma vez ao longo da vida.
Alguns dos anti-fúngicos mais usados para tratar a candidíase são:
Fentizol Óvulo vaginal é indicado para o tratamento de infecções vaginais causadas por fungos, como a candidíase da mucosa vaginal (vulvovaginite, vaginite e leucorréia).
O que pode ser feito é usar um antibiótico tópico na região vaginal, fazer lavagens com bicarbonato de sódio (misturar uma colher de sopa em um litro de água), lavar duas vezes ao dia. Pode usar Nebacetin na região vaginal interna. Se isso não adiantar em uma semana entre em contato novamente.
Posso usar Nebacetin pra fazer o curativo pós a cirurgia pra ajudar na cicatrização? O nebacetin não irá acelerar o processo de cicatrização, além de ter antibiótico em sua composição, que pode gerar resistência quando por ventura precise do mesmo no futuro. Além de ter alta incidência de eczema após seu uso.