Quando a radioterapia é administrada na região da cabeça e pescoço, é ainda mais importante a imobilização. Para ajudar nessa imobilização, uma máscara, também denominada de molde, é feita para ser usada durante o tratamento. Uma vez que a máscara esteja pronta, ela é fixada num suporte na mesa de tratamento.
Estas ferramentas são essenciais para garantir a reprodutibilidade das posições adotadas pelos pacientes durante todos os dias de tratamento, possibilitando que a distribuição de doses planejada seja atingida com eficiência ao final da radioterapia.
Radioterapia externa ou teleterapia: A radiação é emitida por um aparelho, que fica afastado do paciente, direcionado ao local a ser tratado, com o paciente deitado. As aplicações são geralmente diárias.
Os equipamentos utilizados na teleterapia podem ser quilovoltagem, de megavoltagem e de teleisotopoterapia. São tubos convencionais de raios X. A voltagem aplicada entre os eletrodos é no máximo de 250 kV. Por essa razão, esses equipamentos são usados principalmente no tratamento de câncer de pele.
O isocentro é o ponto no espaço sobre o qual o pórtico(gantry) do acelerador linear, a cabeça de tratamento do acelerador linear e a mesa rodam.
Essa estrutura é necessária para evitar que a radiação se espalhe no ambiente. FUNCIONAMENTO – O acelerador linear é um equipamento utilizado em uma modalidade do tratamento de câncer, que é a radioterapia. É um aparelho que gera uma forma de radiação, através de corrente elétrica.
Neste tipo de imunoterapia, os médicos utilizam medicamentos em sítios específicos para inibir esse sistema nas células do câncer, permitindo que o sistema imune as volte a identificar e eliminar. Este tipo de tratamento tem sido feito principalmente em câncer de pele, pulmão, bexiga, rins e cabeça.
O cuidar na radioterapia envolve atividades específicas de enfermagem, como a realização de nebulização, administração de medicações, encaminhamentos em geral, acompanhamento em exames e procedimentos médicos (principalmente na braquiterapia), realização de curativos, cuidados com a traqueostomia e cuidados com o ...
Para muitos pacientes, é um meio bastante eficaz, fazendo com que o tumor desapareça e a doença fique controlada, ou até mesmo curada. Quando não é possível obter a cura, a radioterapia pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida.
Como a radioterapia é feita em sessões, geralmente elas são divididas entre 4 a 5 sessões por semana, ao longo de várias semanas, cada sessão tendo entre 15 a 30 minutos de duração.
Geralmente aparecem na 3ª semana de aplicação e desaparecem poucas semanas depois de terminado o tratamento, podendo durar mais tempo. Os efeitos indesejáveis mais frequentes são: Perda de apetite e dificuldade para ingerir alimentos: é recomendável comer pouco e em mais vezes.
Isoladamente, a radioterapia está indicada para tumores iniciais sensíveis ao tratamento e, portanto, com alta probabilidade de cura, por exemplo, tumores de pele, laringe e linfoma de Hodgkin entre outros.
Embora o número de tratamentos administrados varia dependendo do tipo de tumor, estado de saúde geral do paciente e a técnica de radiação utilizada, os tratamentos são normalmente realizados cinco dias por semana durante seis a sete semanas.
Assim como na cirurgia e a quimioterapia, na radioterapia também existe o risco de não haver a eliminação de todas as células tumorais, levando à recidiva da doença. Durante o tratamento, alguns pacientes podem apresentar diferentes efeitos colaterais, que dependem da região que está sendo tratada.
A irradiação gerada pela radioterapia pode deixar a pele vermelha ou mais escura, além de causar dor ou fazer com que ela comece a coçar, em casos mais graves. Isso geralmente ocorre ao longo de alguns dias ou semanas, ou até mesmo depois de o tratamento terminar.
A radiação destrói as células cancerígenas, danificando seu DNA, as moléculas que contêm a informação genética, que destrói a sua capacidade de se dividir e se reproduzir.
Recomendações importantes para o cuidado da pele durante e após a radioterapia
O paciente pode ficar tranquilo porque sua família, amigos e colegas de trabalho não estarão expostos a nenhum tipo de radiação”, ensina Ferrigno. O medo de queimaduras e lesões de pele nem sempre tem razão de ser e é outro estigma que costuma acompanhar o paciente e traz dúvidas até mesmo entre profissionais da saúde.
A resposta é que, se tiverem em boas condições, é possível, sim. A volta ao trabalho pode até ajudar na melhora do paciente, uma vez que ele se sente mais útil e produtivo. Porém, uma série de etapas devem ser cumpridas para que isso possa ocorrer.
Seque a pele com leves toques com a toalha, evite coçar a área que está recebendo a radiação. Não use a força do jato d'água do chuveiro ou ducha diretamente na pele irradiada. preferência a sabonete líquido íntimo. Evite roupas justas, jeans ou lycra.
E lembre-se: nada de utilizar alicates para tirar as cutículas. Só é permitido fazer as unhas durante a quimioterapia com instrumentos novos ou esterilizados.
A radioterapia é muito eficaz em conjunto com a quimioterapia. Enquanto a quimioterapia atua no organismo como um todo, a radioterapia visa combater uma região específica, tornando possível a interrupção da reprodução das células, e por sua vez, proporcionando a cura do paciente.
Isso mostra que a passagem pelo nosso organismo é rápida. Os comprimidos em geral ficam por poucos dias (tamoxifeno 7 dias, anastrozol 2 dias, por exemplo). Os que mais costumam demorar, são os chamados anticorpos monoclonais(herceptin, por exemplo), que podem permanecer por até alguns meses.
Durante a quimioterapia deve-se “evitar”, mas não é necessário “excluir” os alimentos ácidos. A recomendação busca prevenir o surgimento de feridas na boca (mucosite). Alguns alimentos e bebidas que entram nessa categoria: álcool, café, refrigerantes, abacaxi, morango, manteiga e queijos.
Alguns cuidados:
Os cuidados com a higiene, alimentação e transporte são fundamentais para evitar problemas durante o tratamento. Manter a limpeza do ambiente, do leito e o cuidado nas trocas de roupas, no banho e no preparo dos alimentos deve ser rotina para evitar infecções e complicações.
Existem cuidados especiais para o paciente em tratamento de quimioterapia?
O enfermeiro oncológico é o profissional que vai prestar assistência ao paciente, em todas as fases do tratamento do câncer. Desde o diagnóstico da doença, passando pelas várias fases do tratamento como a cirurgia, a radioterapia, e o tratamento com medicamentos e quimioterapia.
Cuidados pós procedimento: