O protocolo de cirurgia segura é um dos mais importantes avanços da medicina da última década por muitos motivos.
O protocolo de cirurgia segura deve ser criado por muitas razões e nós destacamos três importantes motivos para você, médico gestor, garantir que todos os procedimentos estejam presentes em seu centro cirúrgico
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Além disso, a prática pode ajudar o gestor a fazer uma melhor gestão da qualidade do próprio empreendimento.
Outro motivo para que você possa adotar essas listas de verificação nos procedimentos da sua clínica ou consultório médico está relacionada à maior segurança de realizar uma cirurgia que realmente deve ser feita.
Sabendo da importância do protocolo de cirurgia segura, nós preparamos este artigo para esclarecer os detalhes dessa forma de praticar a medicina, por meio dos seguintes tópicos:
Importante mencionar que é nesta etapa que acontecem a antecipação de eventuais dificuldades, como uma possível objeção por parte do paciente em relação à intubação ou algum risco de hemorragias durante a cirurgia.
Neste artigo, você pode entender um pouco mais da importância de se adotar o protocolo de cirurgia segura. Não só isso, mas também é necessário estar por dentro das práticas adequadas de gestão para clínicas médicas.
O volume anual de cirurgias de grande porte foi estimado entre 187 e 281 milhões, a partir de dados de 56 países, o que representa, aproximadamente, uma cirurgia para cada 25 pessoas por ano. Nas últimas décadas, as técnicas cirúrgicas foram bastante aperfeiçoadas, aumentando as oportunidades de tratamento de patologias complexas. No entanto, esses avanços também aumentaram, de modo expressivo, o potencial de ocorrência de erros que podem resultar em dano para o paciente e levar à incapacidade ou à morte.
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Sendo assim, garantir a segurança do paciente durante a cirurgia é algo imprescindível para qualquer médico, uma vez que esse procedimento está mais próximo da nossa realidade do que pensamos estar.
Em um artigo publicado na revista Lancet, o volume anual de cirurgias de grande porte foi estimado entre 187 e 281 milhões, a partir de dados de 56 países, o que representa, aproximadamente, uma cirurgia para cada 25 pessoas por ano.
A finalidade deste protocolo é determinar as medidas a serem implantadas para reduzir a ocorrência de incidentes e eventos adversos e a mortalidade cirúrgica, possibilitando o aumento da segurança na realização de procedimentos cirúrgicos, no local correto e no paciente correto, por meio do uso da Lista de Verificação de Cirurgia Segura desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde – OMS.
Thiago é formado em Engenharia de Produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou com metodologias para redução de custos e otimização de processos na Votorantim Metais, ingressando posteriormente na MRS Logística como trainee, onde ocupou posições de gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificação Microsoft Office Specialist (MOS®) e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atendeu a diversas empresas em projetos de consultoria, além de treinamentos e palestras relacionadas a Lean Seis Sigma, Carreira e Empreendedorismo em congressos de renome nacional como o ENEGEP (Encontro Nacional de Engenharia de Produção) e internacional como Congresso Internacional Six Sigma Brasil. No ambiente acadêmico atua como professor de cursos de Graduação e Especialização nas áreas de Gestão e Empreendedorismo. Empreendedor serial, teve a oportunidade de participar de empreendimentos em diversos segmentos. Fundador do Grupo Voitto, foi selecionado no Programa Promessas Endeavor, tendo a oportunidade de receber valiosas mentorias para aceleração de seus negócios. Atualmente é mentor de empresas e se dedica à frente executiva da Voitto, carregando com seu time a visão de ser a maior e melhor escola on-line de gestão do Brasil.
O protocolo de cirurgia segura é uma contramedida para eventuais problemas que um agente de saúde pode enfrentar, seja um médico, um enfermeiro ou por outros profissionais da área da saúde.
Além disso, o protocolo de cirurgia segura não é uma regra obrigatória e, por isso, um gestor consegue alterar algumas práticas para se adequar ainda mais da realidade no centro cirúrgico.
Ou seja, é criada uma lista de etapas de segurança e assegura que qualquer procedimento esteja sendo realizado no paciente correto, no lugar correto e sob as práticas seguras.
Desse modo, o médico responsável pela cirurgia precisa confirmar a identidade do paciente, reservar o sítio cirúrgico, além de assegurar que o paciente deu consentimento da prática médica e que todos os materiais para o procedimento estão devidamente prontos.
Essa nova forma ainda mais segura de praticar medicina surgiu em 2013. Ela foi apadrinhada por uma série de médicos e publicada em um dos mais importantes veículos especializados da área, a Annals of Internal Medicine.
No pior dos casos, você perderá algumas horas para revisar cada etapa e assegurar o cumprimento de todas as etapas recomendadas por entidades da área da saúde, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) ou da Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa).
Essa etapa de segurança necessita de uma pausa de um minuto antes da incisão inicial, em que todos os responsáveis devem apresentar soluções para eventuais complicações durante o procedimento.
A adoção deste protocolo, inclusive, costuma resultar na digitalização de importantes informações, que podem ser usadas em revisões em relação aos eventos adversos durante procedimentos no sítio cirúrgico.