Para evitar a deriva, no momento da aplicação as condições climáticas precisam ser ideais. A recomendação é que a aplicação seja feita quando a temperatura for menor que 30°C, a umidade relativa do ar seja maior que 50%, além de velocidade do vento entre 3 e 7 km/h.
São vários os fatores que influenciam a eficiência de uma aplicação de defensivos agrícolas: o tipo da ponta de pulverização, o pulverizador, a cultura, o produto utilizado, as condições climáticas entre outros.
Alvo Biológico e Químico O alvo biológico é uma entidade eleita para ser atingida, direta ou indiretamente, pelo processo de aplicação. No primeiro caso, quando se coloca o produto em contato com o alvo no momento da aplicação e, no segundo, quando se atinge o alvo posteriormente, pelo processo de redistribuição.
Além disso, siga as seguintes recomendações:
Ingrediente ativo é a substância química principal de um agrotóxico. São divididos em classes químicas, como organofosforados, organoclorados, neonecotinóides, piretróides, fentalamidas, fenoxiacéticos, entre outras.
A tecnologia de aplicação consiste na adoção de todos os conhecimentos técnicos disponíveis para proporcionar a correta colocação de um produto biologicamente ativo (defensivos agrícolas, por exemplo) no alvo (planta, praga, solo etc.).
Tecnologia de aplicação de defensivos. A tecnologia de aplicação não se resume ao ato de aplicar o produto, mas sim na interação entre vários fatores (cultura, praga, doença, planta invasora, produto, equipamento e ambiente) buscando um controle eficiente, com custo baixo e mínima contaminação ambiental.
Existem diversos tipos de bicos para pulverização, mas os principais são o leque ― cuja distribuição do líquido, conforme o nome sugere, se dá como um leque ― e o cônico, que tem padrão circular.
O leque plano padrão é o bico mais utilizado em equipamentos de pulverização de barra. Tem como principal característica a necessidade do cruzamento dos jatos para a perfeita uniformização da distribuição do produto.
Abra o fornecimento de água e verifique se o bico espalha um jato. Aponte o bico para um alvo e veja a distância que o jato atinge. Ajuste a torneira para controlar a quantidade de água que passa pela mangueira. Assim você controla a força em que água é pulverizada.
A escolha do bico depende de fatores associados à prática da aplicação como: o ciclo da planta, o tipo de doença, praga ou planta daninha, as temperaturas, vento e umidade naquele momento, do tipo de equipamento pulverizador e tamanho da área a ser aplicada.
Em geral, quanto menor a vazão do bico e maior a pressão, menor será o tamanho das gotas, e maior será a suscetibilidade à deriva. Bicos que produzem gotas grandes com alguns herbicidas sistêmicos podem ser usados para minimizar a deriva. Quanto maior a vazão nominal do bico, maiores serão as gotas produzidas.
As pontas cônicas são recomendadas principalmente para pulverização de fungicidas e inseticidas de contato e sistêmico, por conta da sua característica ser gotas finas e muito finas, que garantem maior cobertura e penetração no alvo desejado.
Essas pontas são identificadas por uma série de números, por exemplo, 11002, isso quer dizer que 110 é o ângulo de abertura do leque e 02 identifica a vazão da ponta.
1.
i.a. = ingrediente ativo; p.c. = produto comercial; (*) Aplique no máximo 8.
Em agricultura, a pulverização geralmente é utilizada para distribuir produtos agroquímicos, nutrientes ou fertilizantes de uma maneira geral. ... Portanto, um pulverizador agrícola é um equipamento que auxilia no combate a pragas, doenças, insetos ou diversas outras ameaças.
Atualmente, na cultura da cana-de-açúcar, o volume de calda (l/ha) mais utilizado nas aplicações terrestres de herbicidas em pré-emergência é de 200 l/ha. Já nas aplicações em pós-emergência, utiliza-se 250 l/ha. Para as dessecações, os volumes variam de 150 a 300 l/ha.
Exemplo: Se o tanque é de 2000 litros e dosagem do produto de 0,2 L/ha: Quantidade = (2000×0,2)/67 = 5,97 L de produto para o preparo da calda de um tanque cheio do pulverizador.
Com o auxílio de um copo medidor:
Com uma vasilha graduada de no mínimo 1 litro de capacidade e com um cronometro, regule o equipamento para que a vazão seja de 1 litro para o tempo necessário para percorrer 100 metros.
Volume de calda gasto será obtido multiplicando-se a vazão do pulverizador (15,38 litros/min) pelo tempo que se gasta para a pulverização (9,52 min/ha). Volume consumido/ha = 15,38x9,52 = 146,46 litros/há.