Trata-se de alta concentração de atividades e pessoas em espaço limitado. O Brasil tem mais de 5 mil cidades, porém 22 concentram atividades. A macrocefalia urbana se caracteriza pela concentração de atividades e população em espaço limitado.
Suas causas estão atreladas a um rápido processo de urbanização e intensificação dos deslocamentos populacionais do campo para a cidade e à formação dos grandes centros urbanos. Entre as consequências do inchaço das cidades estão a favelização e o aprofundamento da segregação socioespacial.
Uma das consequências mais evidentes da macrocefalia urbana é a crescente periferização das populações, que não adquirem oportunidades e condições de vida decentes no espaço das cidades, fatores denunciados pela formação de cortiços e favelas.
A gentrificação corresponde ao processo de modificação do espaço urbano, em que áreas periféricas são remodeladas e transformadas em espaços nobres ou comerciais.
Gentrificação é um processo de transformação urbana que “expulsa” moradores de bairros periféricos e transforma essas regiões em áreas nobres. A especulação imobiliária, aumento do turismo e obras governamentais são responsáveis pelo fenômeno.
O termo surgiu nos anos 60, em Londres, quando vários gentriers migraram para um bairro que, até então, abrigava a classe trabalhadora. Este movimento disparou o preço imobiliário do lugar, acabando por “expulsar” os antigos moradores para acomodar confortavelmente os novos donos do pedaço.
Gentrificação é um processo de transformação de centros urbanos através da mudança dos grupos sociais ali existentes, onde sai a comunidade de baixa renda e entram moradores das camadas mais ricas.
Tendo isto em mente, existem apenas duas soluções para conter a onda de gentrificação. A primeira solução é uma grande liberalização de potencial construtivo em várias zonas da cidade. Isto é particularmente necessário em locais onde os moradores atuais conseguiram despovoar seus bairros ao longo de várias décadas.
O termo Gentrificação é utilizado para se referir a um processo de segregação socioespacial que ocorre como uma forma de expulsão de uma população com renda econômica mais baixa de seu bairro, a partir da valorização econômica na região e o aumento médio do seu custo de vida.
Um processo de gentrificação possui bastante semelhança com um projeto de revitalização urbana, com a diferença que a revitalização pode ocorrer em qualquer lugar da cidade e normalmente está ligada a uma demanda social bastante específica, como reformar uma pracinha de bairro abandonada, promovendo nova iluminação, ...
Na forma como a gentrificação ocorre hoje, moradores são expulsos ou obrigados a sair de suas casas devido aos altos custos dos serviços e despesas. Muitas vezes, se vendem sua casa para uma empreiteira, nem sempre conseguem comprar uma casa ou um apartamento na mesma região devido à alta dos preços.
O termo surgiu nos anos 60, em Londres, quando vários gentriers migraram para um bairro que, até então, abrigava a classe trabalhadora. Este movimento disparou o preço imobiliário do lugar, acabando por “expulsar” os antigos moradores para acomodar confortavelmente os novos donos do pedaço.
Do nosso ponto de vista, a gentrificação representa um grande perigo para as cidades, de maneira geral, porque independente de consequências saudáveis ou nocivas para o bairro que foi gentrificado, o grande problema está em mapear o que aconteceu com as pessoas que de fato foram forçadas a migrarem para outros lugares ...
Um dos principais fatores associados ao processo de gentrificação das cidades é a especulação imobiliária, bem como as desigualdades de renda existentes no contexto da sociedade.
Somam-se ao déficit habitacional a violência urbana, a poluição, o trânsito e a deficiência dos serviços urbanos. No Brasil, o déficit habitacional é de 7,2 milhões de moradias concentradas com 40% no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
Entretanto nas áreas periféricas, a poluição é vinculada a material particulado, e a poluição associada à emissão veicular representa um terço daquela da região central. Para a cidade como um todo, a poluição resultante da emissão veicular e de material particulado é a mais sentida seguida de fuligem e mau cheiro.
O crescimento horizontal das cidades também é um dos efeitos gerados pela especulação imobiliária no espaço geográfico urbano. Muitas vezes, o acúmulo de lotes à espera de valorização estimula a formação de novos loteamentos em zonas cada vez mais afastadas dos centros mais importantes da cidade.
Compreender a relação entre as cidades e a natureza foi tarefa imprescindível para quem se dedicou a pensar as questões urbanas. ... Dessa forma, pensar a relação da cidade com o mundo natural se tornou ainda mais complexo, pois é preciso considerar fatores como as mudanças climáticas, por exemplo.
Urbanização e meio ambiente têm uma relação direta. A urbanização, por implicar a con- centração de pessoas e atividades produtivas sobre um espaço restrito, gera, necessariamen- te, impactos degradadores do meio ambiente com efeitos sinérgicos e persistentes.
Dentre os muitos impactos ambientais nas áreas urbanas podemos destacar as enchentes, lixos urbanos, poluição do ar, poluição sonora e despejo de esgoto sanitário nos rios, problemas que afetam diretamente os recursos naturais e a qualidade de vida das pessoas que residem nas cidades.
A relação entre industrialização e urbanização baseia-se no processo de produção do espaço geográfico, sobretudo por meio da modernização técnica das sociedades. ... Nesse sentido, podemos dizer que um desses efeitos foram as transformações relacionadas com o processo de urbanização das sociedades.
Muitos dos problemas ambientais urbanos estão diretamente ligados aos problemas sociais. Por exemplo: o processo de favelização contribui para a agressão ao meio ambiente, visto que as ocupações irregulares geralmente ocorrem em zonas de preservação ou em locais próximos a rios e cursos d'água.
Os problemas ambientais urbanos se acentuaram durante os avanços da urbanização e industrialização. Esses processos modificaram intensamente as paisagens naturais, desencadeando inúmeros problemas: desmatamento, efeito estufa, mudanças climáticas, poluição, entre outros.
- Hiper-saturamento da infraestruturas sociais, como hospitais, escolas, corpo de bombeiros; - Escassez de capital no período inicial da rápida urbanização; - Escassez de recursos regionais e o respectivo aumento dos preços para suplantar o rápido crescimento; - Insuficiência de água potável.