Interpretado para o campo das religiões afro-brasileiras, Oxumarê se transformou em uma divindade ligada à transformação das coisas e à passagem do tempo. Por estar ligado à mudança, este orixá assume formas de natureza feminina e masculina, mas não pode ser cristalizado em nenhuma delas.
Os filhos de Oxumaré são orgulhosos e gostam de se exibir, devem tomar cuidado para não berrar a arrogância. Eles sempre se destacam por onde passam, o que os torna extremamente confiantes, dando sempre a impressão de abundância, apreciam luxos materiais e bons restaurantes.
São pessoas de temperamento fácil de se lidar estando calmas, porém se tornam terríveis quando com raiva, representando, nesse estado, a serpente, que vem trazendo o lado negativo de Oxumarê, o seu lado mais perigoso, que é a falsidade e a perversidade.
Oxumaré na Umbanda Na Umbanda, Oxumaré converteu-se em um exu, Exu Maré, tido como da linha de Iemanjá. É o Exu especializado em facilitar a invisibilidade das pessoas, dando-lhes poderes de se transportar de um lugar para outro. Sua apresentação é a de uma criatura normal.
Oxumarê era a divindade do arco-íris. Ele era filho da velha Nanã, senhora dos pântanos. Dono de uma beleza extraordinária, Oxumarê tinha muitos poderes e transformou-se num grande babalaô que curava as pessoas.
Oxumaré:banana da terra, maracujá, amendoim, maçã, batata doce, uva rosada, melancia, melão, pepino, pinha, atemóia, graviola, laranjas doces. Geralmente oferendamos duas frutas de cada tipo, ou então em números pares, em razão do simbolismo ligado à onda dupla de Oxumarê e ao sentido da união e da atração de energias.