Vitral, termo originário do francês vitrail, é um tipo de vidraça composta por partes de vidros coloridos, normalmente montados para representar cenas ou personagens – como elemento arquitetônico, é uma das principais representações do estilo gótico, tendo sido utilizado em todas as grandes catedrais construídas na Europa ao longo da Idade Média.
Um dos exemplos de vitrais mais famosos do Brasil está na Catedral de Brasília, projetada por Oscar Niemeyer. As peças foram idealizadas por Marianne Peretti, considerada a maior vitralista do Brasil.
Vitral é um tipo de vidraça composta por pedaços de vidros coloridos rejuntados ou pinturas que, normalmente, retratam cenas, personagens, brasões, ornamentos, entre outras figuras. Sua presença é comum em igrejas, mas também pode ser utilizado em residências ou outros tipos de obras.
Caracterizada por sua natureza sólida, pela presença de colunas e sua aparência dominante, a arquitetura românica utilizava frequentemente vitrais para representar indivíduos em ação, com uma série de eventos associados à Bíblia encerrados em medalhões. Como uma variação mais primitiva dos vitrais, o estilo usava predominantemente tons de vermelho e azul. Infelizmente, com o tempo, muitos exemplares se perderam e poucos permanecem até hoje. A Catedral de Chartres (1252) na França, construída nos estilos românico e gótico, apresenta alguns dos mais importantes exemplos de vitrais românicos na França, com representações tanto de Cristo como da Virgem Maria trazidos à vida em cores, acentuados durante o pôr-do-sol, pois a luz quente ilumina as figuras no ambiente espiritual.
Predominantemente associado a locais de culto, o vitral tem sido usado por artesãos em todo o mundo há milhares de anos em uma série de empreendimentos e instalações artísticas. Intensificando a arquitetura com cores vivas, o processo do vitral remete a uma ação particular em que o vidro é colorido através de óxidos metálicos durante sua fabricação, usando diferentes aditivos para criar uma gama de matizes e tons.
Infelizmente, quase não há o registro dos vitrais produzidos nesse período, pois muitas igrejas foram reformadas. Além disso, devido a fragilidade do vidro usado na época, muitos vitrais quebraram ao longo do tempo.
A popularidade do neogótico levou à construção de um grande número de novas igrejas, repletas de vidro colorido atraente e evocativo. Revivendo técnicas medievais de produção de vidro, elas se difundiram, sendo amplamente utilizadas por artistas que utilizam o estilo. Durante o século XIX, o movimento American Arts and Crafts procurou transformar a arte do vitral em uma forma de arte moderna, com artistas como Frank Lloyd Wright usando elementos de vitrais como parte intrínseca dos interiores da Prairie School, criando vitrais com exibições únicas de arte que não podem ser encontrados em nenhum outro lugar.
Mas é preciso tomar cuidado com essa afirmação, já que as imagens, muitas vezes, eram complexas e de difícil compreensão para quem era leigo. Além disso, na maioria das igrejas, os vitrais se encontram muito no alto ou em lugares distantes do olhar contemplativo dos fiéis.
A modelagem do vidro, cortes, resfriamentos, pintura e encaixe das placas em perfis de chumbo (estruturas metálicas) também eram etapas de criação dos vitrais. Por fim, essa armação de metal era encaixada nas aberturas das paredes das catedrais.
Na renascença, os vitrais começaram a ser usados em residências de famílias ricas, castelos, palácios do governo, entre outras obras laicas. As cores mais comuns eram preto, amarelo e branco.
A história do vitral começou na arquitetura paleocristã, por volta do século II. Mas foi na arquitetura gótica que esse elemento decorativo viveu seu apogeu e passou a encantar o mundo.
Durante o século XX, tanto o movimento Arts and Crafts quanto o Art Nouveau apresentaram muitos vitrais entre o mobiliário e o design de interiores. Os fabricantes de vitrais contemporâneos continuam a revigorar a antiga arte de fazer vidro colorido, usando o material para continuar a realçar os elementos da arquitetura de hoje.
No início da Idade Média, os vitrais passaram a ser usados em igrejas. É possível encontrar alguns exemplos na arquitetura românica e bizantina, mas foi na arquitetura gótica que os vitrais ganharam destaque (falaremos mais sobre os vitrais góticos ao longo do texto).
Uma curiosidade é que os vitrais dos monastérios e igrejas da ordem dos cistercienses sempre apresentavam colorações menos vivas, enquanto que em grandes catedrais góticas os vitrais apresentam mais cores e tonalidades fortes.
As cores mais presentes nos vitrais das catedrais góticas são o azul e o vermelho. O azul celestial representa o manto da virgem e, na França, o azul royal também fazia alusão ao brasão da Família Real. Já o vermelho corresponde ao sangue de cristo.
Foi nesse período que surgiu os famosos vitrais Tiffany. Trata-se de uma técnica elaborada pelo artista e designer americano Louis Comfort Tiffany que permitiu criar vitrais com pedaços menores usando uma fita de cobre.
Após o período românico, o período gótico anunciou a formação de novas ordens religiosas, e consequentemente muitas igrejas e catedrais foram construídas, e patrocinadas pela igreja medieval. Este movimento deu início à evolução das representações em vitrais, passando de figuras simples para iconografia complexa. Alguns exemplos incluem os vitrais vistos em York Minster (século XIV), na Catedral de Wells (século XIV) e na Catedral de Sens (século XIII).
As origens dos vitrais são impressivas, segundo historiadores remonta a Idade Média, sendo comuns no Oriente nos séculos IX. ... A partir do século XIX o vitral se desvincula da abordagem religiosa explorada até então e passa adquirir novas funções, como um elemento de decoração.
Surgiram na Europa do século 10, nas igrejas francesas e alemãs, quando foram incorporados na arquitetura gótica. Os vitrais tinham por objetivo ilustrar as cenas bíblicas, contando as histórias por meio de figuras num tempo em que uma pouquíssima parcela da população sabia ler.
Vitral, termo originário do francês vitrail, é um tipo de vidraça composta por partes de vidros coloridos, normalmente montados para representar cenas ou personagens – como elemento arquitetônico, é uma das principais representações do estilo gótico, tendo sido utilizado em todas as grandes catedrais construídas na ...
Note que os vitrais da Mesquita Azul têm importante função de trazer a luz natural para o ambiente. ... Este, na Mesquita Azul, significa Alá.
Considerada uma arquitetura “de paredes transparentes, luminosas e coloridas”, a arquitetura gótica considera o vitral um importante elemento, pois cria uma atmosfera mística que deveria sugerir, na visão do povo medieval, as visões do Paraíso, a sensação de purificação.
As gárgulas, na arquitetura, são desaguadouros, ou seja, são a parte saliente das calhas de telhados que se destina a escoar águas pluviais a certa distância da parede e que, especialmente na Idade Média, eram ornadas com figuras monstruosas, humanas ou animalescas, comumente presentes na arquitetura gótica.
São estátuas em forma de pássaros monstruosos. “Podem ser vistas no alto de prédios góticos, em geral igrejas e catedrais, e eram esculpidas de maneira a disfarçar os canos por onde escoava água de chuva dos telhados”, diz o arquiteto Dárcio Ottoni, da USP.
O objetivo era um só: colaborar para a construção das dispendiosas catedrais. Com a autoridade monárquica cada vez mais assegurada, as antigas zonas feudais foram-se transformando e surgiram as primeiras cidades: Noyon, Laon, Sens, Amiens, Reims, Beauvais, onde se encontram as catedrais góticas mais belas do mundo.
O estilo surgiu em meados do século XII e foi padrão para as construções até o século XV. O gótico trouxe as famosas abóbadas ogivais. Elas permitiam a ampliação das dimensões laterais e possibilitavam que as construções fossem mais altas e, consequentemente, maiores.
A característica mais evidente da arte gótica é um naturalismo cada vez maior. Essa qualidade, que surge pela primeira vez na obra dos artistas italianos de fins do século XIII, marcou o estilo dominante na pintura européia até o término do século XV.
Resposta. Abóbadas de ogivas, com formato pontiagudo.
O verticalismo significa que as construções têm alturas gigantescas (são maiores na vertical); reforçando o sentimento de pequenez do homem frente à magnificência do Celestial. Vitral. Significa o traçado em direção ao céu. Tanto no exterior quanto no interior, todas as linhas da sua construção apontam para o alto.
A arquitetura foi a principal expressão da arte gótica e a ela estará atrelada à pintura e à escultura. A desmaterialização das paredes, agora mais finas e leves, bem como a distribuição da luz no espaço, possibilitada por um número maior de vãos e janelas, permitiu um espaço mais livre e luminoso.
- Presença de sustentação estrutural através de arcobotantes (suportes construídos na parte de fora da construção). - Presença de abóbadas e arcos com formato ogival. - Planta arquitetônica com formato de cruz latina. - Presença de vitrais com temas religiosos, principalmente nas catedrais.