Além das surras, inclusive com chicotes, os instrumentos para punição eram diversos: correntes, colares de ferro, algemas, tronco e peias (que prendiam apenas um dos pés ou uma das mãos) e “anjinho” (dois anéis metálicos em forma de torniquete introduzidos no dedo do escravo e gradativamente atarraxados que podiam ...
O açoite era um dos instrumentos mais utilizados nesse período e, além do pau-de-arara, costumava ser visto em conjunto com o pelourinho — este, um poste feito de madeira ou de pedra com argolas de ferro no topo, onde os infratores eram presos e chicoteados.
A vida de um escravo era dura e era marcada pela violência dos senhores e das autoridades coloniais. A jornada diária de trabalho poderia se estender por até 20 horas por dia e o trabalho no engenho era mais pesado e perigoso que trabalhar nas plantações.
Os escravos de ganho, no contexto do Brasil colonial e do Império, eram escravos obrigados pelos seus senhores a realizar algum tipo de trabalho nas ruas, levando para casa ao fim do dia uma soma de dinheiro previamente estipulada.
Ainda hoje, o trabalho escravo é caracterizado por mortes e castigos físicos, alojamentos sem redes de esgoto ou iluminação, sem armários ou camas, com jornadas de trabalho superiores a 12 horas diárias, sem alimentação, sem água potável e sem equipamentos de proteção.
COETRAE: A Comissão Estadual para Erradicação do Trabalho Escravo tem atribuições similares à CONATRAE, todavia em âmbito estadual. COETRAP: O Comitê Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas tem atribuições similares à CONATRAP, todavia em âmbito estadual.