Que outra figura de linguagem há no verso "São lágrimas de Portugal!"? Explique. Resposta: Metonímia. Há a presença do todo (Portugal) no lugar da parte (os portugueses), pois quem chora é o povo português.
O texto acima faz referência à conquista dos mares, realizada pelo povo português. Diante do contexto acima, Fernando Pessoa evidentemente apresenta que muito sofrimento também esteve relacionado com tais navegações realizadas.
Verificado por especialistas. a) Com a passagem "quanto do teu sal são lágrimas de Portugal", o autor utiliza-se de uma linguagem metafórica para dizer que quando os homens portugueses cruzavam o mar, seus familiares ficavam tão tristes e chorosos que suas lágrimas eram tão abundantes quanto o mar. ... Sal e Portugal.
Este alto preço causou sofrimentos vividos pelos portugueses para que o mar fosse conquistado, ou seja, para que o mar fosse conquistado pelos navegadores portugueses, mães choraram pela partida/morte dos filhos, filhos rezaram pela partida/morte dos pais e noivas ficaram sem casar pela partida/morte de seus namorados ...
No desenvolvimento do poema o Autor desfia um rosário de sentimentos e dores provocados pelos cruzados (no caso navegadores, marinheiros e tripulações); cita as mães que ficaram a chorar por seus filhos engolidos pelo Mar Tenebroso, os filhos que rezaram em vão por seus pais perdidos, as que na ausência dos noivos, ...
Resposta. Na época à que Fernando Pessoa se refere, ao mencionar o Calco do Bojador, se pesquisarmos, saberemos que alguns portugueses pensavam que o mundo acabava no Cabo do Bojador (Cabo do Não), e que a neblina do local era o resultado da evaporação das águas que ferviam ao cair no inferno, lá embaixo.
Aquando a partida dos Navegadores portugueses para o mar desconhecido, muitas famílias choraram. Muitas mães perderam os seus filhos, muitos ficaram órfãos, muitas mulheres nunca se casaram, porque muitos dos nossos Homens não resistiram às condições de tão dura navegação.
Tudo vale a pena se a alma não é pequena, quem quiser passar além do Bojador, tem que passar além da dor”. ... A questão se refere às grandes navegações que serviram para transformar o mar em coisa portuguesa: “ó mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal”!
A passagem pelo ponto era simbólica para Portugal, pois significava o avanço técnico da sua ciência náutica e o controle dos seus navegadores sobre o oceano, sendo uma espécie de "meta" no desenvolvimento das grandes navegações portuguesas.
Bojador (em castelhano: Cabo Bojador; em francês: Boujdour; em árabe: بوجدور) é uma cidade do Saara Ocidental administrada de facto por Marrocos, que a considera parte do seu território. ... Situada junto ao Cabo Bojador, na costa atlântica, Bojador encontra-se 180 km a sul de El Aaiún por estrada.
Saara Ocidental
Gil Eanes ultrapassou o cabo Bojador em 1434, Nuno Tristão chegou ao cabo Branco em 1441, Álvaro Fernandes atingiu o Verde em 1445 e, por fim, Bartolomeu Dias dobrou o cabo das Tormentas, depois da Boa Esperança, em 1487. Na sequência, em 1498, Vasco da Gama chegou às Índias e inaugurou uma nova era.
Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu."
Em 1488 Bartolomeu Dias foi o primeiro europeu a dobrar o Cabo das Tormentas. Na esperança de abrir novos caminhos às descobertas portuguesas o cabo foi rebatizado como sendo da Boa Esperança.
As praias do Atlântico ficam no caminho para o cabo da Boa Esperança, que Bartolomeu Dias batizou de cabo das Tormentas em 1488, quando fazia o reconhecimento da região. O nome atual foi dado pelo rei João 2º de Portugal, que viu ali um indício de que a Índia poderia ser atingida por mar.
Expressão popular antiga que significa morrer. O senhor que morava nessa casa dobrou o cabo da boa esperança ontem.
Antes da sua travessia era conhecido como "Cabo das Tormentas", "fama" que ganhou por ser de navegação extremamente difícil e por ter sido local de incontáveis naufrágios.
Nas palavras do cronista: "Partidos dali, houveram vista daquele grande e notável cabo, ao qual por causa dos perigos e tormentas em o dobrar lhe puseram o nome de Tormentoso, mas el-rei D. João II lhe chamou cabo da Boa Esperança, por aquilo que prometia para o descobrimento da Índia tão desejada.".
África do Sul
Antes o Cabo da Boa Esperança era chamado de Cabo das Tormentas pois as aguas no local eram muito violentas, além de mais adiante haver um enorme redemoinho que puxava as embarcações para o fundo do mar, por isso todos os navios que ali passavam nunca mais eram vistos, acabando por surgir lendas e historia do local.
Bartolomeu Dias
O Cabo das Tormentas (hoje conhecido como Cabo da Boa Esperança) é a região geográfica na qual os oceanos Índico e Atlântico se encontram, sendo uma área de dificílima navegação, na qual muitos navios portugueses afundaram ao tentar realizar o périplo africano.
Porque na época que os portugueses estavam buscando rotas para chegar às Índias, ocorriam fortes tempestades e encontraram o Cabo das Tormentas, que logo foi renomeado como Cabo da Boa Esperança, além de que servia para direcioná-los ao caminho das Índias, pois era conhecido e útil.
De toda forma, o Cabo da Boa Esperança foi muito importante para a história ocidental. Uma vez dobrado, Portugal ampliou seu comércio com as Índias ampliando seus lucros, pois não precisava mais se submeter ao domínio das cidades italianas no Mar Mediterrâneo.
Resposta. Resposta: O continente europeu completou sua passagem da Idade Média para a Idade Moderna e fortaleceu o comércio e o uso da moeda a partir do mercantilismo. ... Esse encontro, no entanto, resultou no massacre da cultura ameríndia e da cultura africana, ambas utilizadas como mão de obra escrava pelos europeus.
Viagem de Bartolomeu Dias O intuito era estabelecer relações de paz com Prestes João, um rei cristão africano. ... Nessa empreitada, em 1488, ele descobriu e passou pelo Cabo da Boa Esperança (ou Cabo das Tormentas) contornando o continente africano, até chegar no Oceano Índico. Algo que ainda nenhum europeu tinha feito.