A primeira descrição reconhecível de tifo foi dada em 1083 na Itália. Só em 1546 é que o famoso médico de Florença, Girolamo Fracastoro (o primeiro médico a defender os germes como causa das doenças), descreveu a doença em termos científicos. Em 1909, Charles Nicolle identificou o piolho como vetor da doença.
É uma doença grave causada pela bactéria Rickettsia prowazekii, transmitida pelas fezes do piolho do corpo humano (Pediculus humanus), que penetram no organismo do homem, quando ele coça o local da picada ou quando, depois de secas, invadem o trato respiratório e os olhos.
Atualmente, o termo tifo também pode designar uma série de doenças infecciosas agudas, causadas por rickettsias, caracterizadas por dores de cabeça, calafrio, febre, dor no corpo e nas articulações, manchas vermelhas e toxemia (substâncias tóxicas no sangue), que duram cerca de duas ou três semanas.
Próximo do fim da guerra, o grupo foi traído misteriosamente e transportado para campos de concentração. Anne e sua irmã, Margot Frank, foram levadas até o de Bergen-Belsen, onde morreram, provavelmente, de tifo epidêmico, num dia desconhecido de fevereiro de 1945.
Anne morre em Bergen-Belsen As condições em Bergen-Belsen são também miseráveis: quase não há comida, está frio, e Anne, como a sua irmã, fica com febre tifoide. Em fevereiro de 1945, ambas morrem das consequências dessa doença, primeiro Margot e pouco depois Anne.
1945
6 de janeiro de 1945
Os outros membros foram mortos por gás, jogados de um trem em movimento ou morreram de fome. Apenas Otto Frank sobreviveu. Em seu retorno a Amsterdam, sua secretária, que ajudara as famílias ocultas, devolveu-lhe o diário de Anne. Ela encontrou o manuscrito no esconderijo depois da prisão e o guardou consigo.
É possível que as pessoas escondidas tenham sido descobertas durante uma inspeção para verificação de cupons de racionamento falsificados, conta ele após um projeto de pesquisa que durou dois anos. Dos oito judeus detidos em 4 de agosto de 1944, o pai de Anne, Otto Frank, foi o único sobrevivente.
Há 75 anos, os nazistas decretavam para todos os judeus o uso da estrela de seis pontas sobre fundo amarelo. Ela se tornou um estigma de sua exclusão da sociedade e, mais tarde, do próprio Holocausto.
Muitos judeus escondidos eram descobertos por acaso durante batidas policiais para buscar conscritos para trabalhos forçados, na procura de núcleos de resistência aos nazistas, nas atividades de apreensão de negociantes do mercado negro, ou durante exigências aleatórias de apresentação de documentos.
Os judeus podiam ser encontrados em todas as áreas profissionais: eram fazendeiros, alfaiates, costureiras, operários de fábricas, contadores, médicos, professores e proprietários de pequenos negócios entre outras atividades. Algumas famílias eram ricas, mas a grande maioria era pobre.
Dos 214 000 Jews ainda a viver na Alemanha no início da guerra, 90% morreu durante o Holocausto. Depois da guerra, a comunidade judaica começou lentamente a crescer, devido, principalmente, à imigração vinda das ex-repúblicas soviéticas e de expatriados de Israel.
Com poucas opções de emigração, dezenas de milhares de sobreviventes do Holocausto, agora desabrigados, migraram para outros territórios do oeste europeu. ... Muitos outros refugiados judeus europeus emigraram, emigraram para o Canadá, Austrália, Nova zelândia, Europa ocidental, Mexico, América do Sul e África do Sul.
Católico, de origem étnica alemã, durante a Segunda Guerra Mundial Schindler resgatou quase 1.