Hoje é o primeiro dia do resto da sua vida. E se isso não funcionar para você, amanhã será o primeiro dia do resto de sua vida – frase atribuída a Bob Saget, comediante e ator.
Mas o que acontece depois desse evento, logo depois? Esta, o meu ver, é a maior contribuição desse livro tanto para as ciências sociais em geral, como também para as ciências da saúde.
Usufrua de cada momento, de cada conquista, de cada alegria. Afinal, é isso que conta. São essas lembranças que permanecem na nossa memória e das quais sentiremos muita falta um dia.
Ser mãe é o que ela desejar ser. Se ela desejar ser. E ser mãe é, sobretudo, conseguir desnaturalizar os desejos que estão colocados como “escolhas compulsórias” às mulheres (p. 160).
Esse é um conceito que foi criado em 1961, por Ashley Montagu, um antropólogo, e inicialmente difundido pelo pediatra Harvey Karp. Após observação, ele concluiu que a gravidez não dura apenas os 9 meses que acontecem dentro do útero e sim 12 meses. Esse último trimestre acontece fora da barriga da mãe, dando um prazo maior de adaptação para o bebê, em um ambiente totalmente diferente, com uma dependência total dos adultos para viver as novidades para as quais não houve “quase” nenhuma preparação dentro do útero.
Mas, se o bebê precisa de um tempo para se ajustar à sua nova realidade, qual a razão lógica que não dá esse mesmo direito às mães? Afinal, ela também passará por muitas mudanças e, mesmo não tendo uma dependência total de um outro adulto, uma rede de apoio é sempre muito bem-vinda especialmente nessa fase.
Lorena Cronemberg e Monica Franch nos inserem no debate sobre a depressão pós-parto no Brasil por meio de uma miríade complexa e original de olhares. Por isso, muitos sãos os méritos do livro para o campo dos estudos feministas, de gênero, das maternidades/maternagens, da vida social do cuidado em geral e para os campos da saúde e sexualidade, bem como da saúde mental. Nesse sentido, é uma obra que conjuga muitos campos e que os coloca em intersecção a partir da ideia de depressão pós-parto (DPP). Realiza tal proeza, entretanto, não a partir de um Código Internacional de Doenças (CID) ou de teorias psicanalíticas e/ou psicologizantes da subjetividade das mulheres, mas a partir da narrativa das próprias mulheres. Daquelas que tiveram ou disseram ter vivenciado essa experiência.
O bebê não nasce pronto e precisa de um tempo para ... aprender a viver por si. Na real, 3 meses não são exatamente suficientes para essa transição que vai ocorrer dia após dia (e noite após noite, né?). Mas já é um bom começo.
O tempo terá um novo significado. Sua cria será o seu novo sentido. Esse bebê, que não tinha uma aparência, uma voz, que era só uma esperança, agora está ali, em sua frente, ao alcance de suas mãos, de seus olhos, de sua alma.
Antes de nascer, o seu ambiente era constante e controlado. Agora tem que chorar ou mostrar desagrado para ter as suas necessidades satisfeitas. E, chorar, é a única forma de comunicação que domina. Por isso, quando não está bem ou precisa de chamar a atenção dos pais, chora.
Situações de violência obstétrica também são interpretadas como a causa para a DPP. No caso de Nix, por exemplo, disposta a viver um parto em casa, ao não ser escutada pela equipe sobre o seu desejo de ir ao hospital, viu-se em um limite pessoal que não gostaria de ter tocado e a partir de onde se sentiu muito agredida. Essa, a meu ver, pode ser uma consequência importante a ser pensada, em como o discurso do parto humanizado tem também normatizado experiências de parto como “bonitas, saudáveis e protagonizadas” a partir de um único desenho e o que pode acontecer com as mulheres que escapam a este modelo por inúmeras razões: por necessidade, por desejo e/ou por mais violência obstétrica (perpetrada até mesmo por profissionais que se dizem adeptos da humanização do parto e nascimento).
E assim poderia caminhar a "humãenidade". Só que não. Queremos tudo “certo”, agora, na sua plenitude, antes de todos... E se a sociedade não cobra (mas ela cobra quase sempre), a própria mãe, muitas vezes por questões culturais, sociais, econômicas, familiares, existenciais, se cobra.
Ter um bebé pequeno nos braços pode ser assustador, especialmente para os pais sem experiência que não sabem o que fazer para consolar o seu bebé. Contudo, siga o seu instinto. Ouça mais os seus sentimentos e menos os palpites dos outros. Conheça o seu bebé. Proteja-o, abrace-o, mime-o, dê-lhe carinho.
É importante que os pais saibam isso. Que, com o tempo, essas dificuldades vão ser ultrapassadas e, assim, viver esses tempos com a máxima tranquilidade possível fazendo o que sabem melhor: consolar as suas crianças e amá-las para além de tudo.
Por todo o exposto, as autoras concluem pela necessidade de desessencialização da maternidade, haja vista a sua ideia social fazer adoecer muito mais do que os aspectos biológicos propriamente ditos. Desessencializar a imagem materna seria uma forma de promover uma vida saudável física e emocional às mulheres. Por isso, aos meus olhos, a obra em questão aborda muito mais do que a depressão pós-parto. Suas páginas nos conduzem a uma leitura crítica do modelo de maternar dos últimos tempos entre algumas das mulheres de camadas médias. Mulheres que, em nome de um parto sem intervenções e de uma criação natural, talvez tenham chegado num outro extremo: na margem em que são muitas as tarefas, horas de dedicação e saberes necessários a uma só pessoa. Na mãe que tem concentrado todas essas exigências.
Quantas vezes você ouviu essa frase? Quantas vezes eu mesmo disse essa frase. A ideia é até interessante. É não cobrar. É tentar tirar o peso da necessidade do “saber tudo”, do “ter que” tudo, justificando que uma mulher só “vira uma mãe” após o parto, quando nasce sua cria.
Tá explicado por que a mãe parece que quer seu bebê o tempo todo em seu colo? Parece? Não. A mãe só quer se sentir segura e dar segurança. E onde isso pode acontecer melhor do que no colo dessa mãe? Colo é bom. Colo é necessário.
As dificuldades iniciais com o bebé, a amamentação, o choro, as noites em que acorda várias vezes e não consegue voltar a adormecer sozinho, são fases passageiras. Podem demorar mais ou menos tempo a passar, mas passam.
Por que “quase”? Algumas poucas referências são conhecidas. O batimento cardíaco da mãe, o ruído do intestino dela, e a voz, ah, aquela voz, que foi o fundo musical do “filme” chamado gravidez. Tá explicado por que o bebê parece que “só quer o colo da mãe”? Parece? Não. É assim. Só pode ser assim. A cria só quer se sentir segura. E onde isso pode acontecer melhor do que no colo da mãe?
No primeiro capítulo o referencial teórico e as escolhas metodológicas são explicitados. Partem de um estudo sobre saúde mental e gênero até chegarem à DPP, considerada um padecimento feminino. Mas dialogam com mulheres que foram diagnosticadas com a depressão pós-parto e outras que assim se entenderam, por si mesmas, como “mães deprimidas”. Para isso, escutaram mulheres do Recife e João Pessoa, pensando a DPP como “experiência sintetizadora”; a “maternidade” como turning point na vida dessas mulheres e a depressão pós-parto na chave das “perturbações físico-morais”, justamente para escapar de qualquer noção naturalizada da maternidade e de todas as suas consequências. Foram coletadas narrativas que envolveram o que as autoras chamaram de “o antes, o pós e o sempre”. Nesse sentido, escutaram sobre suas gestações e partos, para refletir como tais eventos influenciaram na DPP, bem como sobre o pós e os contornos de seu cansaço. Mas não pararam em tal ponto, investiram também em lhes perguntar sobre o que sempre se entende sobre a maternidade, com o intuito de alcançar os discursos que moldam o dispositivo da maternidade. Esse campo passa a atuar como o que dá até mesmo sentido às experiências vividas no antes e no pós. Optaram por “entrevistas compreensivas”, que envolvem a figura da pesquisadora, vale dizer, no caso em tela, também uma mulher mãe.
Então precisamos dar vida, tempo e espaço para essa nova mulher. Ela também tem direito à sua “exterogestação”. Sua “exterocriação” (cria fora do útero). E não precisa saber tudo agora. Não merece ter que ser tudo agora. Tempo. Sem cobranças. Ela chega lá.
Com o nascimento do filho, nasce então a mãe e ambos vão construir uma relação única e eterna, que vai sendo tecida – como num tear com seus fios e tramas – ao longo da vida, desde a gestação, lá na vida intra-uterina, até o sempre. ... Além de não existir “mãe perfeita”, e nem “filho perfeito”.
Quando nasce um bebê, nasce uma família. Nasce um amor incondicional, uma paixão inexplicável é uma coragem que antes não existia. Quando nasce um bebê nasce o instinto de proteção, nasce um carinho infinito, nasce uma alegria viva.
Bebês e semanas Bebê prematuro: nasce antes da 37ª semana da gestação. Bebê a termo: nasce entre a 37ª e 42ª semana da gestação. Bebê pós-termo ou pós-maduro: nasce depois da 42ª semana da gestação.
Não temos o costume de falar sobre como é esse processo para o homem (que, como veremos mais adiante, é muito diferente do que para a mulher), mas fato é, quando nasce um filho, nasce também um pai. ... Você já deve ter ouvido essa frase, mas no lugar da palavra “pai”, estava “mãe”.
Um bom pai é provedor, aquele de quem o filho espera receber algo. O cara que se lança no trabalho de forma incansável para dar a sua família o que ela precisa. Sempre buscando as melhores alternativas para satisfazer os desejos do filho. Um bom pai representa autoridade, aquele que chega e “põe ordem na coisa”.
Estou orgulhoso, radiante, maravilhado com essa nova fase e com vontade de ser seu melhor pai e amigo todos os dias. Fico muito contente por saber que vai ser pai pela primeira vez. Muitas felicidades para a família toda! Se existe uma pessoa neste mundo que nasceu para ser pai, essa pessoa é você.
Um pai de verdade é uma pessoa responsável, presente, consciente de suas responsabilidades e do papel que representa na vida da pessoa que ajudou a colocar no mundo. Um pai de verdade lida com as crises, não desiste de seus filhos, e faz o seu melhor por aqueles que ama.
O pai tem papel tão importante quanto o da mãe na vida de um filho. Cabe a ele mostrar ao bebê que existem outras pessoas no mundo além da mãe, ser uma boa referência para a criança, ou seja, alguém em quem ela possa se espelhar.
Ser pai é dar exemplo, é transmitir segurança, é estar ali na hora do choro. É muitas vezes ser duro sem ser rígido para ensinar que limites existem e que são necessários e estruturantes. É introduzir a lei, é mostrar através de exemplos o que é certo e o que é errado.
No universo sociológico ser pai e/ou mãe são status, ou seja, posições que você ocupa como membro de um dado grupo social, neste caso, o grupo social família. ... Assim, pai, mãe e filhos são posições que vão sendo preenchidas conforme a cultura, ou seja, valores, crenças acerca do que cada pessoa ao ocupá-las fará…
Seja paciente, compreensivo e respeite o momento pelo qual ela está passando. Mostre a sua parceira que você estará sempre ao seu lado, independentemente do humor. Lembre-se de jamais dizer que ela está exagerando. Isso pode ser o fim do mundo para uma mulher grávida, afinal, só ela sabe realmente o que está sentindo.
A lista do pai de sucesso:
Ao descobrir que será pai, diversas sensações começam a surgir: alegria, medo, dúvida, euforia, incerteza, êxito, ansiedade são alguns exemplos. Pensando nisso, no post de hoje falaremos mais sobre os pensamentos compartilhados por muitos homens que acabam de descobrir que serão pais.
11 Sinais de que você já está pronto para ser pai
O anunciado que todos queriam ouvir: finalmente, vou ser pai e estou muito feliz! É anunciada a chegada de minha filha! Mal posso esperar para tê-la em meus braços e dar todo o amor que sinto! A gravidez é um benção na qual minha família agora recebeu!
Ser pai é descobrir que o amor incondicional existe, o maior e mais sincero de todos está bem diante do nosso abraço. Pai, que bom seria se a vida te fizesse eterno. Todo filho é poema – é uma poesia do ensejo da alma, que reflete a alma dos pais. É uma verdadeira canção alegre ao coração.
Um pai de verdade faz mais do que gerar vida; ele educa, ama e guia seu filho ao longo de toda sua vida. Já faz tempo que você partiu, mas ainda sinto seus sinais, querido pai, e uma saudade que já faz parte de mim. Pai, eu sei que posso sempre contar com sua proteção, com seu amor e coração.
Filho é fruto da relação do humorista com Maria Lina O humorista Whindersson Nunes vai ser pai. O piauiense usou as redes sociais, nesta quinta-feira (28/1), para anunciar que espera o primeiro filho, fruto da relação com Maria Lina. ... O humorista ainda aproveitou para agradecer a namorada e a se declarar para a amada.
Maria é o primeiro relacionamento oficial de Whindersson desde que ele se separou da cantora Luisa Sonza em abril de 2020 após cerca de dois anos de casamento. O casal assumiu o romance no último mês de outubro de 2020 ao fazer uma viagem juntos pelo Amazonas, quando ela o acompanhou em uma agenda de trabalho.
Maria Lina
26 anos (5 de janeiro de 1995)
O grande número de inscritos no canal do ex-marido da cantora Luisa Sonza, causou uma enorme curiosidade nos internautas. Com isso, o site “Youtubers” divulgou a suposta renda mensal do humorista, segundo uma pesquisa levantada, o valor mensal que Whindersson Nunes embolsa mensalmente é U$ 9,79k a U$ 58,7k.
Luísa tem 19 anos e Whindersson, 23.