Nem toda prisão preventiva é afastada mediante o pedido de revogação dessa prisão, assim como “pedido de liberdade provisória” não é o meio adequado de um pleito para tanto em toda e qualquer fase do inquérito ou processo. Há diferentes meios de a defesa buscar o afastamento de uma prisão cautelar, cujas diferenciações são importantes a fim de que seja utilizada a medida de fato cabível em casa caso.
Enquanto o relaxamento de prisão busca corrigir ilegalidades ou irregularidades na prisão, a revogação de prisão preventiva ou temporária é aplicada quando não há mais fundamentos para manter a privação da liberdade antes do julgamento final do processo.
Além disso, explicaremos em quais situações a prisão pode ser revogada, quem analisa o pedido e como deve ser elaborada a petição, mencionando os artigos pertinentes do Código de Processo Penal.
É essencial compreender as diferenças entre relaxamento de prisão, revogação de prisão preventiva ou temporária, liberdade provisória e habeas corpus, para utilizar a medida adequada de acordo com a situação em questão.
Para que seja concedida liberdade provisória, temos que estar diante de uma prisão em flagrante legal, mas em que não há necessidade de que a prisão preventiva seja decretada.
Revogação da prisão: é utilizada nos casos em que a prisão preventiva ou temporária tenha sido decretada pelo Juiz. Em prisões em flagrante, enquanto não houver a prisão preventiva decretada, o correto é recorrer ao pedido de liberdade provisória.
O juiz avaliará se os requisitos legais estão presentes e se a prisão é realmente necessária, levando em consideração os princípios da presunção de inocência e da proporcionalidade.
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O relaxamento de prisão pode ocorrer quando não há fundamentação válida para a prisão, quando houve excesso de prazo na sua duração ou quando a prisão é ilegal, por exemplo, quando não observadas as formalidades legais ou em casos de prisão em flagrante sem justa causa.
A compreensão das diferenças entre as medidas de liberdade provisória, assim como o conhecimento das exigências legais e procedimentos adequados, são fundamentais para buscar a revogação da prisão de forma efetiva e justa.
A análise dos requisitos legais, a elaboração cuidadosa da petição, mencionando os artigos do Código de Processo Penal pertinentes, são elementos-chave para buscar a revogação da prisão de forma efetiva e em conformidade com a legislação vigente.
A revogação pode ocorrer quando não há mais motivos para a manutenção da prisão, como quando são demonstradas alterações nas circunstâncias fáticas ou quando o réu não oferece mais risco à ordem pública, à instrução criminal ou à aplicação da lei penal.
O relaxamento de prisão, a revogação de prisão preventiva ou temporária, a liberdade provisória e o habeas corpus são instrumentos jurídicos que visam assegurar o direito fundamental à liberdade.
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A prisão preventiva, da mesma forma que é requerida, pode ser revogada se no decorrer do processo o juiz entender que ela não é mais necessária, ou pode ser decretada mais de uma vez, se houver razões para tal.
Doutro giro, a Lei da Prisão Temporaria não dispõe da hipótese de sua revogação. Entretanto, aplica-se, por analogia, o art. 316 do CPP. A natureza jurídica da revogação não se caracteriza como medida cautelar, mas sim como medida de urgência baseada no poder de polícia da autoridade judiciária.
Revogação de prisão O pedido de Revogação serve para impugnar a prisão temporária e preventiva. Destaque-se que, o pedido de liberdade provisória trata de uma prisão legal, alegando que não é necessária. ... A revogação da prisão, por sua vez, ocorre quando uma prisão legal deixa de ser necessária.
A revogação da prisão é a medida adequada para os casos de prisão decretada pela Autoridade Judiciária, seja ela uma prisão preventiva ou uma prisão temporária. Inclusive, em caso de prisão em flagrante, enquanto ela não for convertida em prisão preventiva, o pedido correto é o de liberdade provisória.
A liberdade provisória é um instrumento que visa resgatar a liberdade do réu no caso da prisão processual e seu instituto esteve ligado durante muito tempo à fiança. ... O habeas corpus é o remédio constitucional e heróico que visa garantir a liberdade de locomoção, ir e vir do cidadão frente o Estado.
A liberdade provisória pode ser concedida, com ou sem fiança, no caso de prisão em flagrante, em que o procedimento não tiver nenhuma violação das normas previstas em lei, conforme o artigo 310, inciso III do Código de Processo Penal.