Eletrólitos. Foto por Josefin em Unsplash
Os eletrólitos estão envolvidos em muitos processos essenciais em seu corpo. Eles desempenham papel na condução dos impulsos nervosos, contração dos músculos (inclusive do coração), manutenção do equilíbrio hídrico e regulação do pH do organismo. Portanto, você precisa obter uma quantidade adequada de eletrólitos com a dieta para manter seu corpo funcionando como deveria.
Porém é preciso ter cuidado com o consumo excessivo de eletrólitos, afinal, alguns podem causar o aumento da pressão arterial, como o sódio.
A contração muscular precisa do eletrólito de cálcio, que permite que as fibras musculares deslizem juntas e se movam umas sobre as outras quando o músculo encurta e se contrai.
A hipercloremia pode acontecer como resultado de desidratação severa, falência renal, diálise. Alguns sintomas incluem hipertensão arterial, sede intensa, diarreia e vômitos (quando a causa é desidratação), hiperglicemia, fraqueza etc.
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As formas leves de distúrbios eletrolíticos podem não apresentar sintomas e passarem batidas até que sejam descobertas durante um exame de sangue de rotina. Os sintomas geralmente começam a aparecer quando um determinado distúrbio se torna mais grave.
A hipocalcemia ocorre devido à falta de cálcio adequado na corrente sanguínea. As causas podem incluir falência renal, hipoparatireoidismo, deficiência de vitamina D, pancreatite, câncer de próstata, má absorção do mineral e certos medicamentos. Alguns sintomas incluem fadiga, batimento cardíaco irregular, dormência e formigamento, confusão, fraqueza muscular e cãibras, dores de cabeça e convulsões.
Além disso, é especialista em Medicina Familiar e Ambulatorial pelo Hospital Italiano de Buenos Aires (2012), e em Auditoria Médica certificado pela Universidade Tecnológica Nacional (2019). Possui também diploma em Educação para a Saúde e Desenvolvimento Integral pelo Grupo Congreso de Educación (2011).
A hipomagnesemia tem como causas comuns o uso excessivo de álcool, desnutrição, má absorção do nutriente, diarreia crônica, suor excessivo e insuficiência cardíaca. Os sintomas incluem anorexia, náuseas, vômitos, letargia, fraqueza, alteração de personalidade, tetania.
O sódio, por exemplo, é o principal eletrólito que ajuda a controlar os fluidos corporais. Já o cálcio é essencial para a coagulação do sangue e contribui com os ossos e dentes. Por sua vez, o magnésio ajuda a manter o ritmo cardíaco e regular os níveis de glicose no sangue.
Os distúrbios geralmente acontecem em momentos em que o corpo perde muito líquido, seja pela falta de ingestão de água ou não, e fluidos corporais, por exemplo, quando há vômito prolongado ou diarreia.
Ao notar alguns dos sintomas, o ideal é procurar por um médico para que o distúrbio seja tratado. E a melhor maneira de manter o equilíbrio eletrolítico é com uma dieta balanceada.
A hipercalcemia ocorre quando há muito cálcio no sangue. Isso geralmente é causado por doença renal, distúrbios da tireoide, doenças pulmonares, certos tipos de câncer, uso excessivo de antiácidos e suplementos de cálcio ou vitamina D e uso de alguns medicamentos. Alguns sintomas incluem aumento da sede e da micção, dor de barriga, náuseas, dor óssea, fraqueza muscular, confusão mental e fadiga.
Tem sido estudado como tentativa de elucidar os mecanismos moleculares envolvidos nos processos de propagação de impulsos nervosos, contração muscular, ativação celular e secreção de moléculas biologicamente ativas.
Está associado à ativação de muitas enzimas. Entretanto, uma das principais funções do magnésio consiste no controle dos batimentos cardíacos, estimulação dos vasos sanguíneos, pressão arterial e contração muscular.
A hipofosfatemia pode ocorrer por abuso agudo de álcool, queimaduras graves, inanição, deficiência de vitamina D, glândulas paratireoides hiperativas. Na hipofosfatemia crônica leve os ossos podem enfraquecer e resultar em dor óssea e fraturas. A pessoa pode ficar fraca e perder o apetite.