Qual o principal mecanismo de controle neural da pressão arterial e a sua resposta autonômica durante a elevação aguda e momentânea da pressão arterial? Mecanorreceptores, aumento da atividade nervosa simpática, diminuição da frequência cardíaca e vasoconstrição vascular periférica.
Esse mesmo conceito é adotado por ROMERO (1968), que considera ser a pressão sangüínea aquela transmitida pelo sangue circulante às paredes das artérias, relacionando cinco fatores determinantes da PA: débito cardíaco e energia da contração ventricular; quantidade de sangue circulante, volemia; qualidade do sangue e ...
A pressão arterial depende de dois fatores: - Débito Cardíaco (DC) - Resistência Periférica (RP): pressão exercida pelas paredes dos vasos contra o fluxo sangüíneo. Descreve a quantidade de (ou a falta de) “elasticidade” nas paredes dos vasos.
Fatores de risco para hipertensão arterial primária
O estresse, obesidade, tabagismo, a inatividade física e o consumo excessivo de sal, são considerados fatores exógenos na hipertensão.
Os alimentos gordurosos também fazem mal a saúde, de um modo geral, principalmente as gorduras saturadas.” Sal e frituras também devem ser evitados enquanto fibras e vegetais devem estar sempre presentes na dieta. O tabagismo é um dos piores inimigos de quem busca um corpo saudável.
Estes fatores são conhecidos como fatores de risco e, segundo as VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, são: idade, sexo/gênero e etnia, fatores socioeconômicos, ingestão de sal, excesso de peso e obesidade, ingestão de álcool, genética e sedentarismo2.
O mecanismo de trocas líquidas no nível de capilares sanguíneos ajusta a PA pelo controle do volume de sangue. O mecanismo renal regula a PA pela variação do volume sanguíneo, e o mecanismo hormonal ajusta a PA no volume sanguíneo e no grau de constrição arteriolar, principalmente pelo sistema renina-angiotensina.
O reflexo barorreceptor é considerado um sistema de controle de alto que mantém a pressão arterial dentro dos limites normais em períodos de segundos a minutos. A rapidez desse processo regulatório é obtida através dos mecanismos de retroalimentação pelo sistema nervoso autônomo.
Quando a pressão arterial diminui (1) liberta-se renina (uma enzima renal). A renina (2), por seu lado, ativa a angiotensina (3), um hormônio que contrai as paredes musculares das artérias pequenas (arteríolas) e, como consequência, aumenta a pressão arterial.
Além disto, respostas reflexas do simpático e do parassimpático permitem ajustes do débito cardíaco e da resistência vascular periférica, contribuindo para a estabilização e manutenção da pressão arterial sistêmica durante diferentes situações fisiológicas (4).
O sistema nervoso simpático atua de modo oposto ao parassimpático, preparando o organismo para reagir em situações de medo, stress e excitação, adequando o funcionamento de diversos sistemas internos para um elevado estado de prontidão.
O sistema simpático é o sistema de alerta e de maior gasto de energia. SNP autônomo parassimpático: normaliza o funcionamento dos órgãos internos quando cessa uma situação de perigo. Portanto, esse sistema dirige as atividades dos órgãos nas situações de rotina.
O sistema nervoso simpático é catabólico e ativa as respostas de luta ou fuga. O sistema nervoso parassimpático é anabólico; ele conserva e restaura (ver tabela Divisões do sistema nervoso autônomo).