Qual O CID Da Deficincia Intelectual?

Qual o CID da deficincia intelectual

Os transtornos comportamentais são a razão para a maioria dos encaminhamentos psiquiátricos e internação em instituições para pessoas com deficiência intelectual. Os problemas de comportamento são geralmente ligados a situações, podendo ser encontrados os fatores desencadeantes. Fatores que predispõem a atitudes inaceitáveis incluem

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Sintomas relacionados

Existe uma grande variedade de quadros médicos e ambientais que podem causar deficiência intelectual. Alguns quadros clínicos são genéticos. Alguns estão presentes antes ou durante a concepção e outros ocorrem durante a gravidez, o nascimento ou depois. O fator comum é que algo interfere com o crescimento e o desenvolvimento do cérebro. Mesmo com os mais recentes avanços no campo da genética, especialmente das técnicas de análise cromossômica, com frequência não é possível identificar uma causa específica para a DI.

Deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual) é um transtorno com início no período do desenvolvimento que inclui déficits funcionais, tanto intelectuais quanto adaptativos, nos domínios conceitual, social e prático. Os três critérios a seguir devem ser preenchidos:

Importância do acompanhamento familiar e profissional

Importância do acompanhamento familiar e profissional

Os psicólogos franceses Alfred Binet e Théodore Simon criaram o teste Binet-Simon em 1905. O primeiro de inúmeros testes para medir a inteligência de nível mental para se caracterizar a pessoa com Deficiência Intelectual. Binet e Simon estabeleceram, pela primeira vez, o conceito quociente intelectual (QI) mediante provas que relacionavam a idade cronológica e a mental, introduzindo os termos clássicos:

A expectativa de vida pode ser curta, dependendo da etiologia, mas os cuidados de saúde estão melhorando os resultados a longo prazo para pessoas com todo tipo de distúrbio do desenvolvimento. É mais provável que pessoas com deficiência intelectual grave precisem de suporte durante toda a vida. Quanto mais grave for o retardo e quanto maior a imobilidade, maior será a taxa de mortalidade.

O tratamento e as necessidades de apoio dependem da possibilidade social e da função cognitiva. Um programa de intervenção precoce na infância pode prevenir ou diminuir a gravidade da disfunção oriunda de um agravo perinatal. Devem ser organizados métodos de atenção para a criança.

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Pesquisar causas específicas com exames de imagem do crânio, exames genéticos (p. ex., análise cromossômica por microarranjo, sequenciamento do exoma) e outros testes como clinicamente indicado.

É frequentemente necessário realizar certos testes em recém-nascidos com anomalias físicas ou outros sintomas sugestivos de um quadro clínico associado à deficiência intelectual.

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B. Déficits em funções adaptativas que resultam em fracasso para atingir padrões de desenvolvimento e socioculturais em relação à independência pessoal e responsabilidade social. Sem apoio continuado, os déficits de adaptação limitam o funcionamento em uma ou mais atividades diárias, como comunicação, participação social e vida independente, e em múltiplos ambientes, como em casa, na escola, no local de trabalho e na comunidade.

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Testes mentais para se determinar o nível da pessoa com Deficiência Intelectual (DI) ainda são utilizados, embora se reconheça que o importante é verificar quais as potencialidades de cada pessoa com DI, e assim determinar se há possibilidade de alfabetização ou não, e em que nível; não havendo essa possibilidade, devem ser determinadas quais as capacidades que a pessoa com DI é capaz de aprender e, claro, procurar profissionalizá-la. Porém, nos casos de DI grave e profunda, pode não haver nem essa possibilidade (Rotta2015).

Muitas pessoas com deficiência intelectual leve ou moderado podem cuidar-se e viver de forma independente e serem bem-sucedidas no trabalho que requer apenas aptidões intelectuais básicas.

As pessoas com deficiência intelectual têm graus variados de deficiência, classificada de leve a profunda. Ainda que a deficiência seja causada fundamentalmente pela restrição do funcionamento intelectual (normalmente medido com testes de inteligência padronizados), o impacto na vida da pessoa depende mais da quantidade de apoio que a pessoa precisa. Uma pessoa com deficiência leve em um teste de inteligência, por exemplo, pode ter habilidades de adaptação tão precárias que apoio intensivo é necessário.

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Alguns testes, como o Teste de inteligência de Stanford-Binet e a Escala Wechsler de inteligência para crianças, são feitos para medir a capacidade intelectual. Outros testes, como as Escalas de comportamento adaptativo de Vineland, são feitos para avaliar áreas como comunicação funcional, habilidades em atividades diárias, habilidades sociais e habilidades motoras. Em geral, esses testes formais comparam, com precisão, as capacidades intelectuais e sociais da criança com outras crianças da mesma idade (exames com referência a normas). No entanto, crianças de diferentes culturas, de famílias não falantes do inglês e de condição socioeconômica muito baixa têm maior propensão a não se sair bem nesses testes. Por essas razões, o diagnóstico da DI requer que o médico integre esses dados com informações obtidas dos pais e da observação direta da criança. Um diagnóstico de DI é adequado somente quando tanto as habilidades intelectuais quanto as de adaptação estão significativamente abaixo da média.

 Débeis mentais – com QI de 50 a 75; Imbecis – com QI entre 25 e 50; e Idiotas – com QI abaixo de 25. Entretanto, tais termos, pelas conotações pejorativas, caíram em desuso e, em 1968, a Organização Mundial da Saúde (OMS) introduziu quatro níveis para a Deficiência Intelectual (DI), que o DSM-IV-TR modificou, como segue:

Como é possível reduzir a probabilidade de deficiência intelectual?

Crianças com deficiência intelectual em geral têm um melhor desempenho morando em casa. No entanto, algumas famílias não podem oferecer cuidados em casa, especialmente no caso das crianças com deficiências graves e complexas ou problemas de comportamento. Essa é uma decisão difícil que exige discussão abrangente entre a família e toda a equipe de apoio. A família pode precisar de apoio psicológico. Um assistente social pode organizar serviços de assistência familiar. Ajuda pode ser oferecida por creches, empregadas, cuidadores infantis e instituições de apoio para os pais. A maior parte dos adultos com DI vive em residências especializadas comunitárias que oferecem serviços apropriados às necessidades da pessoa, assim como trabalho e oportunidades de recreação.

Algumas crianças com deficiência intelectual podem ter anomalias evidentes no nascimento ou pouco tempo depois. Essas anomalias podem ser físicas ou neurológicas e podem incluir características faciais pouco comuns, como cabeça muito grande ou muito pequena, deformidades das mãos ou dos pés e várias outras anomalias. Algumas vezes, as crianças têm um aspecto normal, mas apresentam outros sinais de doença grave, como convulsões, letargia, vômitos, urina com odor anormal, distúrbios alimentares e crescimento anormal. Durante o primeiro ano de vida, muitas crianças com DI mais grave têm um desenvolvimento motor tardio e apresentam lentidão para rolar, se sentar e ficar de pé.

Quociente Intelectual (QI)

<strong>Quociente Intelectual (QI)</strong>

São importantes o apoio familiar e o aconselhamento. No momento em que a deficiência intelectual é confirmada ou fortemente suspeita, os pais devem ser informados e deve-se oferecer bastante tempo para discussão das causas, efeitos, prognóstico, educação, treinamento da criança e a importância de contrabalançar riscos prognósticos conhecidos contra previsões negativas de diminutas expectativas que levam mais tarde a maus resultados funcionais. O aconselhamento sensível e persistente é essencial para a adaptação da família. Se o médico da família não puder coordenar e aconselhar, a criança e a família devem ser encaminhadas para um centro com equipe multiprofissional que avalia e atende crianças com deficiência intelectual, porém, o médico da família deve manter os cuidados clínicos.

Deficits de linguagem e habilidades pessoais e sociais podem ocorrer por causa de problemas emocionais, privação ambiental, transtornos de aprendizagem ou surdez, em vez de por causa de deficiência intelectual.