A importância do contato com a natureza e da educação ambiental na educação infantil – Artigo enviado pelo nosso parceiro “Professor Marcos L Souza – Pedagogo – Psicopedagogo – Educador.
Quando você passa a entrar em contato com a natureza de forma mais frequente é possível notar que há o aumento da criatividade. Isso pode estar fortemente relacionado com o fato do aumento da concentração e foco.
Os exercícios na natureza foram analisados em uma pesquisa na revista científica Environmental Science and Technology em 2010 analisou os impactos dos exercícios feitos na natureza na saúde mental de 1252 pessoas, incluindo homense mulheres de diferentes idades. Todos os participantes tiveram uma melhora na autoestima e humor, a primeira melhorou de forma mais visível nos jovens e em pessoas com doenças emocionais.
Ao passar um tempo em contato com a natureza é possível perceber que há uma melhora na concentração e diversos estudos científicos comprovam isso. Isso ocorre principalmente pelo fato de abrirmos mão da tecnologia ao estar em contato com a natureza, o que nos permite deixar as redes sociais e os problemas de lado e focar no que realmente estamos fazendo.
Como é possível cogitar-se acerca de Educação Ambiental em um contexto em que as crianças são privadas de contato com o ambiente natural? Entende-se que não seja crível que se defenda algo com o que não se conviva e com o que não se mantém qualquer relação próxima, ou mesmo afetiva. Tornam-se, portanto, inócuas as tentativas de se sensibilizar um aluno ambientalmente se este não tem contato com a natureza.
Entrar em contato com a natureza pode nos proporcionar diversos benefícios físicos e mentais, até mesmo por fazermos parte dela. No entanto, muitas pessoas não possuem intimidade com os elementos naturais, seja por não gostar ou simplesmente pela falta do hábito de estar em constante contato com a natureza.
… o educador ambiental é um intérprete, o chão onde se move é o das interpretações estruturantes do ideário ambiental contemporâneo, marcado pela tensão entre o repúdio e o enaltecimento da natureza. O fazer educativo, numa perspectiva hermenêutica, acessa essa espécie de gramática dos valores ambientais da sociedade. É dentro desse repertório de sentidos sociais que a educação, como prática interpretativa, aciona ênfases e constrói, dentro de sua autonomia relativa, uma via compreensiva do meio ambiente como campo complexo das relações entre natureza e sociedade. (CARVALHO, 2004, p. 34).
Um estudo realizado em 1991 separou três grupos diferentes em situações variadas: um deles foi enviado para passar alguns dias ao ar livre, o outro concentrou suas atividades em terreno urbano e o terceiro apenas manteve suas tarefas do dia a dia. Em seguida, a habilidade de concentração de cada um foi testada. Sabe quem demonstrou estar mais focado? Isso mesmo: aqueles que tiveram contato com a natureza.
Das constatações acerca dos benefícios decorrentes do contato constante das crianças com espaços naturais, bem como da observação da pouca utilização desses espaços nas escolas, surge um questionamento: Seria possível sensibilizar crianças para questões ambientais se elas, pelo pouco contato, não estão aptas a perceber aspectos naturais do ambiente? Evidencia-se, por conseguinte, a dificuldade de se educar e sensibilizar as crianças cujas experiências limitaram-se, predominantemente, a ambientes com luz artificial, em cômodos fechados e que não têm contato significativo com áreas abertas. Não obstante, esta é a realidade encontrada na grande maioria das escolas de educação infantil e creches brasileiras (Tiriba, 2006; Barradas, 1993)
A natureza tem um efeito calmante sobre o corpo humano, ajudando a reduzir os níveis de cortisol, hormônio relacionado ao estresse. Além disso, a exposição à natureza ajuda a diminuir a pressão arterial e a frequência cardíaca, proporcionando uma sensação de relaxamento.
Um estudo realizado pela Escola de Saúde de Harvard revelou que morar perto de locais arborizados diminui o risco de depressão, doenças nos rins e doenças nas vias respiratórias, já que o ar poluído contribui para a irritação das vias respiratórias, causando assim diversos problemas para os que possuem uma doença nesse sistema ou até mesmo somente a predisposição.
A conexão com a natureza é especialmente importante para as crianças, pois ela ajuda no desenvolvimento cognitivo, emocional e social. Ela também pode melhorar a concentração, a criatividade e a imaginação das crianças.
Algumas dicas para se conectar com a natureza no dia a dia incluem: passear em áreas verdes, cultivar plantas em casa, fazer atividades ao ar livre, como caminhadas e trilhas, e praticar mindfulness em ambientes naturais.
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A conexão com a natureza pode ajudar no tratamento de transtornos alimentares, pois ela ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade, que muitas vezes estão relacionados aos transtornos alimentares. Além disso, ela pode ajudar na melhora da autoestima e na construção de uma relação mais saudável com o corpo.
Além de promover toda uma melhora da saúde física, o contato com a natureza contribui de forma significativa para a melhora da saúde mental. Apenas 30 minutos por dia de caminhada é capaz de reduzir os pensamentos negativos, ajudando assim a minimizar os sintomas de ansiedade, estresse e depressão.
A conexão com a natureza pode ajudar na recuperação de doenças, pois ela tem um efeito positivo sobre o sistema imunológico e ajuda a reduzir o estresse. Além disso, ela pode aumentar a sensação de bem-estar e melhorar o humor das pessoas.
Logo, a utilização de todos os espaços e projetos inteligentes disponíveis deixa de ser uma opção ou mero conforto. Antes, a utilização de elementos naturais e espaços abertos, configuram-se imprescindível para o desenvolvimento dos seres humanos e mesmo fugazes momentos de convivência com elementos naturais são capazes de diminuir a ansiedade e fadiga dos indivíduos (FEDRIZZI, 1999, KAPLAN & KAPLAN, 1989).
Mesmo em ambientes urbanos, é possível reconectar-se com a natureza. Algumas sugestões são: cultivar plantas em casa, visitar parques e jardins, fazer trilhas em áreas verdes próximas à cidade, praticar esportes ao ar livre e ainda meditar em locais tranquilos.
Mesmo que você não viva em uma região mais arborizada, frequentar locais verdes ajuda muito na saúde. Tanto que no Japão existe um conceito chamado “banho de floresta” (em japonês, shinrin-yoku) em que as pessoas passam alguns momentos dentro da mata para relaxar.
Fontes: Psiquiatra Flávio de Moraes Milaré, especialista em psicopatologia fenomenológica e membro do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) da Vila Prudente (SP); psicólogo Guilherme Conti, formado em psicologia e mestre em filosofia pela PUC-SP; Lucas Francis, mestre em psicologia clínica e ex-integrante do do Proad (Programa de Orientação e Atendimento de Dependentes) da Universidade Federal de São Paulo.
Um estudo publicado na revista Nature em 2019 revela que somente duas horas por semana de contato com a natureza podem promover um significativo aumento na sensação de bem-estar, melhorar o humor e aliviar os sintomas de depressão, ansiedade e estresse.
As substâncias encontradas nas plantas que permitem a cura ou tratamento de doenças variam de espécie para espécie e normalmente estão relacionadas com a defesa da planta e com a atração de polinizadores. Essas substâncias, quando possuem ação farmacológica, dão à planta a classificação de medicinal.
Em meio a todo caos, a natureza consegue refletir sobre mim uma paz divina, que me entrelaça nos braços da esperança e me acolhe com um sorriso genuíno, como se dissesse pra mim: a sua esperança e alegria se renovará a cada nascer do sol, não se preocupe. ... E sentir os bons fluídos da paz...
Benditos os que nunca lêem jornais, porque verão a Natureza e, através dela, Deus. Contemplar a natureza é apreciar Deus em cada ponto que seu olhar atingir. Assim como Deus, a natureza é sábia e justa, age pelos seus caminhos e no tempo certo. Saiba agradecer a natureza do mesmo modo que agradece a Deus.
Os elementos essenciais da natureza são aqueles que têm a capacidade de organização, metabolismo, crescimento, adaptação, resposta à estímulos e reprodução.
Para eles, estando toda a natureza ordenada e constituída para um fim, este mesmo fim deveria ser o fundamento de todo o agir, não sendo então possível agir por acaso, pois toda ação deve orientar-se para um princípio primeiro, de onde todas as coisas originam-se.