Os vírus não possuem células (acelulares) - a unidade estrutural e funcional dos seres vivos. Essa característica contraria a Teoria Celular, que diz que todos os seres vivos são formados por células.
A reprodução dos vírus (vírions) ocorre necessariamente no interior de uma célula (hospedeiro), por isso são considerados parasitas intracelulares obrigatórios, requerendo a utilização da estrutura celular: material genético e organelas, para sua multiplicação e propagação.
Os vírus reproduzem-se apenas no interior da célula de um hospedeiro, uma vez que não possuem metabolismo próprio. Ao atingir uma célula e parasitá-la, uma série de processos ocorre até que o vírus consiga fazer com que a célula trabalhe a seu favor.
O ciclo lítico é aquele em que os bacteriófagos penetram na bactéria e inserem o material genético na célula. Todas as atividades que as bactérias estavam realizando são interrompidas para que o DNA do fago seja replicado no interior celular.
A replicação viral, que ocorre no interior da célula do hospedeiro, evolui seguindo as etapas de adsorção, penetração, desnudamento, transcrição e tradução (síntese), maturação e liberação (Figura 3).
No ciclo lítico, o vírus insere o seu material genético no da célula hospedeira e, diferentemente do ciclo lisogênico, passa a dominar o metabolismo da célula, destruindo-a no final do processo. O ciclo lítico apresenta diversas fases: A absorção é a fase em que ocorre o reconhecimento e a fixação do vírus à célula.
Cada segmento de RNA codifica dois genes, um no senso negativo e outro no positivo. Genes localizados no senso negativo devem ser transcritos em mRNA para serem expressos. Já aqueles em senso positivo servem de molde para a síntese de uma fita complementar senso negativo, a qual é posteriormente transcrita a mRNA.
Vírus (do latim virus, "veneno" ou "toxina") são pequenos agentes infecciosos, a maioria com 20-300 nm de diâmetro, apesar de existirem vírus ɡiɡantes de (0,6–1,5 µm), que apresentam genoma constituído de uma ou várias moléculas de ácido nucleico (DNA ou RNA), as quais possuem a forma de fita simples ou dupla.
O termo “infecções virais” é usado para designar todo e qualquer processo infeccioso pelo qual o corpo passa, que é desencadeado pela invasão de um vírus ao organismo.
Na resposta imune inata a principal arma imune é a degradação das células infectadas e o reconhecimento dos vírus pelos receptores das células imunes. Já na resposta imune adaptativa ocorre a produção de anticorpos neutralizantes e a produção de células específicas capazes de impedir a disseminação da infecção.
Os vírus podem parasitar bactérias, plantas e animais. Na nossa espécie, por exemplo, tumores e uma gama de doenças, como catapora, herpes, rubéola, sarampo, varíola, poliomielite, raiva, dengue, febre amarela, mononucleose, gripe, caxumba, hepatites e AIDS; podem ser provocados por eles.