A escrita do nome próprio é uma importante conquista para a criança que está em processo de alfabetização. A partir desta referência estável ela pode pensar mais sobre como a escrita funciona. ... Segundo ela, o nome próprio informa a criança sobre as letras, sua quantidade, variedade, posição e ordem.
Neste artigo, mostraremos um plano de aula para ensinar o nome às crianças em idade pré-escolar. O plano de aula é um importante recurso para que os educadores consigam guiar o processo de ensino-aprendizagem de forma sistemática. Nós abordaremos as etapas e os materiais necessários para que o ensino seja efetivo.
Na realidade da sala de aula, como utilizar essa palavra cheia de sentido? Beatriz Gouveia, coordenadora de projetos do Instituto Avisa Lá e professora da pós-graduação em Alfabetização do Instituto Superior Vera Cruz, diz que o trabalho com os nomes próprios deve ter objetivos de aprendizagem diferentes, de acordo com a faixa etária dos alunos. “Nas turmas de 2 e 3 anos, por exemplo, a preocupação é fazer com que a criança reflita sobre as marcações dos pertences e sobre a sua identidade”, explica. Assim, ela se enxerga como um ser distinto dos outros que a rodeiam.
O nome é uma fonte de informação e um modelo estável de escrita que faz parte da vida da criança, pois de forma recorrente a criança identifica o seu nome escrito em vários lugares e sua função social é constantemente visualizada nas diversas situações escolares, como: ao nomear as atividades realizadas, na ...
Foram as descobertas sobre a origem e o desenvolvimento da escrita, conhecidos como psicogênese (leia mais sobre a Psicogênese da Língua Escrita, de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, abaixo), que evidenciaram os processos de aprendizado das crianças e questionaram os métodos tradicionais de alfabetização, baseados na cópia de famílias silábicas. Com base nos estudos da pesquisadora argentina, a criança se tornou protagonista da própria aprendizagem. Desafiada pelas atividades e pelas intervenções do professor, a criança investiga, testa ideias, repensa, corrige. Aos poucos, se apropria do sistema de escrita.
Travando um diálogo estreito entre ensino e aprendizagem, Ana Teberosky dá sugestões de como os professores podem interpretar os saberes que as crianças já têm sobre a escrita para planejar situações didáticas que lhes permitam avançar. O livro tem uma abordagem didática da alfabetização, ou seja, como a aprendizagem da língua escrita acontece, de fato, na escola. Na obra, há um capítulo destinado especialmente à escrita de nomes nas turmas de alfabetização inicial (152 págs., Ed. Vozes, tel. 24/2233-9036, 38,10 reais).
Na aula, peça que cada criança fixe seu nome, na coluna que apresentar a inicial do seu nome. Desse modo, o nome "Ana" ficará na coluna da letra "A". Aproveite para discutir com os alunos com que letra cada nome termina. Deixe o cartaz exposto por alguns dias. Depois de trabalhar com os cartazes, é hora de preparar uma atividades com a chamada.
Conheça sugestões que podem ser trabalhadas com o apoio das famílias e bastante participação ativa dos alunos
As crianças, aliás, intuem a importância do nome mesmo sem saber escrever. A psicolinguista Ana Teberosky, no livro Psicopedagogia da Linguagem Escrita, destaca a precoce tendência infantil a marcar suas produções, ainda que em forma de garatuja.
O trabalho com nome próprio na sala de aula já virou objeto de muitas pesquisas. No entanto, alguns estudos se tornaram referência para quem quer entender como se dá o processo de aquisição da língua escrita pelas crianças e qual o papel do professor nesse caminho.
Peça aos alunos que montem seus nomes a partir de modelos (crachá, ou nome na chamadinha) para as turmas que estão aprendo o nome. Peça as crianças que mostrem a primeira letra do seu nome: pergunte o nome da letra. Pergunte também, a cada criança, quem mais na turma tem o nome que começa com esse letra?
O trabalho com nome próprio na sala de aula já virou objeto de muitas pesquisas. No entanto, alguns estudos se tornaram referência para quem quer entender como se dá o processo de aquisição da língua escrita pelas crianças e qual o papel do professor nesse caminho. Abaixo, separamos três textos que podem contribuir muito para sua formação como professor alfabetizador. Clique na capa das obras para saber mais.
Biblioteca Virtual: Psicopedagogia da Linguagem Escrita
Este plano de aula oferece aos educadores um conjunto de estratégias para ensinar o nome às crianças. Seguir estas estratégias é uma forma de garantir que as crianças desenvolvam a habilidade de se identificar e se relacionar com os outros de forma saudável e segura.
Atividades como jogos de alfabetização, leitura de histórias e rotinas diárias que envolvam o nome da criança são excelentes estratégias para trabalhar o nome na educação infantil.
Aprender o nome é uma habilidade fundamental para que as crianças possam criar relacionamentos com as outras pessoas, entre outras formas de interação. Além disso, é um passo importante para que elas desenvolvam habilidades cognitivas, como memória e atenção.
Todos os nomes são colocados no cartaz "casa" e, na hora da chamada, a professora pergunta: "Essa criança ficou em casa ou veio para a escola?". Se está presente, o nome passa para o cartaz "escola". Se não está, permanece no cartaz "casa".
O trabalho oportunizará aos alunos além da conquista da escrita do próprio nome, a compreensão da escrita do próprio nome; momentos de reflexão sobre a escrita a partir de uma referência estável, o próprio nome; e compreensão da importância do nome próprio, suas letras, sua quantidade, variedade, posição e ordem.
“Não podemos dizer que se inicia o trabalho com nomes na Educação Infantil, mas que se dá continuidade a esse processo de alfabetização, que já estava acontecendo no ambiente familiar, de forma mais intencional e sistemática”, explica Andréa Luize, coordenadora do Núcleo de Práticas de Linguagem da Escola da Vila, em São Paulo.
É um momento de extrema importância para que o educador desenvolva as práticas de leitura e escrita no convívio escolar, o contato com diversos portadores de textos, o entendimento dos textos pelas crianças irá incentivar a desenvolverem a prática de adentrar no mundo letrado com mais facilidade.
Alfabetização é um processo de aprendizagem no qual o indivíduo desenvolve a competência de ler e escrever, enquanto que o letramento se ocupa da função social dessa leitura e dessa escrita.
No processo de alfabetização as crianças elaboram e reelaboram hipóteses, muito curiosas e muito lógicas, em relação à grafia. No entanto “a escrita inicia-se muito antes do que a escola imagina, transcorrendo por insuspeitados caminhos”.
Segundo Magda Soares (2003),“Letrar é mais que alfabetizar, é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno.” Para tanto, cuidados serão necessários ao conduzir a alfabetização.
Uma pessoa que sabe ler e escrever, é alfabetizada. Já uma pessoa letrada sabe usar a leitura e a escrita de acordo com as demandas sociais. O letramento torna o indivíduo apto a organizar discursos, interpretar e compreender textos e a refletir sobre eles.
Ser letrado digital implica saber se comunicar em diferentes situações, com propósitos variados, nesses ambientes, para fins pessoais ou profissionais.
Resposta: Saber ler é conseguir olhar uma frase ou um texto e compreender o que está escrito, entender o que as palavras estão te dizendo.
Ler e escrever são atividades iniciadas antes do processo de alfabetização, que continuam sendo desenvolvidas durante todo o ensino formal. Desde os primeiros contatos com o mundo letrado, o ser humano passa a fazer hipóteses sobre leitura e escrita, que serão confirmadas ou não em experiências futuras de letramento.
Além de ativar a nossa imaginação, ler também nos ajuda a melhorar as habilidades na hora de construir um texto bem estruturado e condizente. Em ambientes como escritórios e agências, os colaboradores precisam ter bom desenvolvimento textual. Sem contar que a leitura propicia o crescimento do vocabulário.
Ser alfabetizado transforma o individuo de diversas maneiras, pois vai fazer com que ele entenda melhor sobre o aspecto social e cultural. Uma pessoa alfabetizada garante o melhor exercício da cidadania, já que vai entender e saber sobre os seus direitos e deveres.
A boa escrita é ainda uma excelente maneira de organizar ideias e articular argumentos. Pode-se encarar o ato de escrever, basicamente, como a transcrição de pensamentos em realidade. E esses pensamentos podem dar origem a diversas obras, sejam elas literárias, científicas, poéticas ou até mesmo profissionais.
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