Estendendo-se do fim da Segunda Guerra Mundial à dissolução do Estado Soviético, em 1991, a Guerra Fria pode ser definida como o conflito político, econômico e ideológico que opôs os Estados Unidos à União Soviética, dividindo o mundo em duas grandes áreas de influência: uma capitalista e outra socialista.
A economia soviética também enfrentava problemas. Extremamente centralizada nas indústrias metalúrgicas e de base, a União Soviética teve dificuldades em acompanhar os avanços tecnológicos que ocorriam no restante do globo.
Apesar dos acordos assumidos, com o fim da Segunda Guerra Mundial, a aliança entre Estados Unidos e União Soviética foi se tornando cada vez mais frágil devido à divergência de interesses de seus governantes – evidenciando, assim, os contornos de da disputa ideológica e geopolítica que se estabeleceria entre as duas potências. Mas o início da Guerra Fria só se daria em 1947, diante de um exaltado discurso do presidente estadunidense Harry Truman.
Com a economia em ruínas, o autoritarismo e a negação das liberdades individuais, a insatisfação com o modelo comunista se espalhou por todos os países do bloco comunista. Começaram a surgir grupos de oposição, que ganharam força gradualmente.
Ainda que a Guerra Fria tenha chegado ao fim há mais de trinta anos, seus desdobramentos e influências foram tão amplos que podem ser percebidos até hoje. Assim, o assunto pode ser abordado sob múltiplas perspectivas no ENEM, constando entre questões de diferentes componentes curriculares.
Nesse mesmo contexto, os Estados Unidos instalaram mísseis nucleares na Turquia e na Itália, em uma clara ameaça ao território soviético. Ao tomar conhecimento de tal ação, a URSS acordou a construção de bases militares e plataformas de lançamento de mísseis em Cuba.
A Guerra Fria terminou com a extinção da União Soviética, em 1991. A dissolução do país se deveu, em grande parte, à crise econômica e política, que já se arrastava desde a década de 1970.
Você sabe o que foi a Guerra Fria? Ela foi uma disputa entre as duas superpotências da época: Estados Unidos (EUA) e União Soviética (URSS).
Os demais países do bloco comunista, então, trataram de estabelecer suas independências, reconfigurando a geografia do Leste europeu. Alguns deles, inclusive, para se resguardarem de possíveis ameaças a sua autonomia, tentaram se aliar ao antigo inimigo ocidental, a OTAN.
Para estes pesquisadores, os Estados Unidos que teriam iniciado os movimentos expansionistas, seja pela postura mais dura de Truman, que assume a presidência em 1945 e possui um comportamento mais claramente anticomunista, seja pela necessidade da economia norte-americana em expandir o capitalismo para o maior número possível de territórios.
Ainda antes do fim oficial do conflito, os principais representantes das forças Aliadas se reuniram nas conferências de Yalta e de Potsdam para estabelecer acordos de paz e definir, entre uma série de outras medidas, a desmilitarização e a desnazificação da Alemanha, a criação de um tribunal de julgamento para crimes de guerra, a formação da Organização das Nações Unidas e a divisão territorial alemã em quatro zonas ocupação – as quais seriam controladas pelos Estados Unidos, pela França, pela Inglaterra e pela União Soviética.
Assim, a URSS foi expansionista durante a Guerra Fria, aumentando seu poder de influência e os territórios sob seu domínio, utilizando-se, para legitimar sua expansão, de um discurso ideológico: a libertação das classes trabalhadoras em todo o mundo.
É interessante observar que após a crise dos mísseis, em que a tensão chegou ao auge na Guerra Fria, os blocos começaram a modificar sua postura, tentando evitar um possível conflito nuclear. De 1963 a 1978, os canais de comunicação entre Washington e Moscou passaram a ficar mais abertos, e houve um afrouxamento das tensões.
A partir da década de 1980, a URSS foi perdendo cada vez mais força diante de um cenário de crise político-econômica, de pressões internas e externas e de eventos como a Guerra do Afeganistão, o acidente nuclear de Chernobyl e a reunificação da Alemanha. Assim, em 1991, com a independência de diversos Estados que a compunham, a União Soviética se dissolveu, dando fim à Guerra Fria e originando uma nova ordem mundial com a supremacia dos Estados Unidos e do capitalismo.
Acordos começaram a ser realizados entre os dois blocos, com a intenção de regular os testes de armas nucleares e sua multiplicação. Mesmo o comércio entre as potências começou a aumentar no período.
Procurando se afirmar como maior potência global, ambos iniciaram uma corrida armamentista: eles tentavam sempre superar o poder bélico de seu oponente e avançar em criações tecnológicas voltadas à guerra. A corrida armamentista tornou-se também nuclear: os Estados Unidos possuíam a tecnologia desde 1945, e a URSS realizou seus primeiros testes em 1949.
Já a Corrida Espacial se desenrolou a partir das tecnologias utilizadas no desenvolvimento de mísseis balísticos e foi caracterizada pela criação de programas espaciais, pelo lançamento de satélites artificiais e por missões tripuladas à órbita terrestre e à Lua. Desse modo, tal fenômeno permitiu um grande avanço nos conhecimentos científicos da época e promoveu uma verdadeira revolução nos meios de comunicação.
Nesta fase da Guerra Fria as ações começaram a acontecer em um ritmo “olho-por-olho”: um movimento de um dos lados gerava uma resposta imediata do outro. Separamos algumas das ações mais importantes do período:
Sem que nenhuma das partes atingissem seus objetivos, a guerra teve fim em 1953, após assinado um armistício. A Coreia continuou divida entre o norte comunista e o sul capitalista, até agora.
A União Soviética tinha, em geral, objetivos mais tangíveis, como o território, enquanto os Estados Unidos tinham objetivos mais intangíveis, buscando estabelecer os rumos gerais da política internacional.
Em 1950, os exércitos norte-coreanos, que compartilhavam da ideologia socialista, atravessaram a fronteira com a Coreia do Sul. Os tradicionalistas afirmam que esses fatos fizeram com que os Estados Unidos começassem a revisar sua política defensiva, iniciando o conflito.
A alternativa correta é a letra C). Basicamente, a guerra fria foi uma guerra ideológica e tecnológica onde dois grandes blocos econômicos representando o socialismo e o capitalismo respectivamente, brigaram durante o século passado.
Plano Marshall (1947)Objetivo: recuperar a economia da Europa capitalista, reforçar os vínculos com os Estados Unidos e impedir o avanço do socialismo. Otan (1949)Objetivo: combater a expansão soviética. União Soviética: COMECON (1949)Objetivo: fortalecer os laços econômicos entre os países socialistas.
Muitos analistas acreditam que a vitória do capitalismo não pode ser entendida como uma derrota definitiva do socialismo. Para esses analistas, o que acabou foi o tipo de socialismo implantado na União Soviética e no leste europeu, que seria, na verdade, um "capitalismo de Estado", uma distorção dos ideais socialistas.
As principais características da Guerra Fria são a bipolarização mundial entre os Estados Unidos e a União Soviética e o conflito militar, ideológico e político travado entre essas duas potências. Os pontos principais incluem: ... antagonismo militar e político entre os blocos; capitalismo vs socialismo.
Na Guerra Fria o Brasil se aliou a União Soviética, porém, o Brasil sempre foi um país ocidental. Já, um pouco antes, na Segunda Guerra Mundial, o Brasil se aliou aos Estado Unidos da América e aos demais países aliados para combates os do eixo.
Atualmente, os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil. Além disso, os dois países compartilham a adesão de várias organizações internacionais, incluindo as Nações Unidas, a Organização Mundial do Comércio, a Organização dos Estados Americanos, o G8+5 e o G20.
Resposta. Resposta: Com o fim da Segunda Guerra Mundial, os exércitos das duas potências vencedoras da guerra, os Estados Unidos e a União Soviética, ocuparam a Europa.
Na Guerra Fria estavam ao lado dos países capitalistas os Estados Unidos, as potências industriais da Europa Ocidental (França, Inglaterra, a Alemanha Ocidental, etc), os países das Américas (como o Brasil, Argentina e Peru), o Japão e a Coreia do Sul, além dos territórios sob controle direto na África.
A geopolítica usada foi de dominação e especialização da tecnologia, mostrava-se o poder de cada uma das nações e como esse poderia ser usado para que pudesse destruir a outra. Assim, a estratégia geopolítica era de amedrontamento com base no que seria possível fazer caso uma guerra fosse iniciada.
A Guerra Fria foi uma disputa político-militar que marcou a antiga ordem mundial, polarizada por Estados Unidos e União Soviética. Ao final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o cenário político mundial testemunhava o período de maior tensão de sua história.
Uma ordem mundial representa a realidade geopolítica de um determinado período histórico ou até contemporâneo. Ela é a representação do equilíbrio de força entre os diferentes países, sobretudo as principais potências econômicas ou bélicas mundiais.
Denomina-se por Nova Ordem Mundial o campo político mundial após a Guerra Fria. A Nova Ordem Mundial – ou Nova Ordem Geopolítica Mundial – significa o plano geopolítico internacional das correlações de poder e força entre os Estados Nacionais após o final da Guerra Fria.