A dactilologia ou datilologia ou alfabeto manual é um sistema de representação, quer simbólica, quer icônica, das letras dos alfabetos das línguas orais escritas, por meio das mãos. É útil para se entender melhor a comunidade surda, faz parte da sua cultura e surge da necessidade de contacto com os cidadãos ouvintes.
Porque no que diz respeito a alfabeto em LIBRAS, ele pode se chamar datilológico ou alfabeto manual. Vamos aos dados/resoluções: A principal função do mesmo é permitir a soletração das palavras para pessoas que são surdas pois a mesma não possui sinal representativo.
Stokoe (1960) propôs o termo Quirema como a unidade mínima das línguas de sinais, análoga ao Fonema, que é a unidade mínima das línguas faladas.
É um estágio da datilologia que apresenta forma, ritmo e movimento próprios. Algumas palavras parecem transformar-se em sinais (sinal soletrado), equivalendo ao timbre das palavras.
É quase como uma “escrita no ar” em substituição do português escrito no papel. Ora, sabemos que a datilologia tem no repertório lingüístico do usuário da LIBRAS a função de soletrar nomes próprios ou palavras que não tenham sinais, por exemplo.
A soletração em língua de sinais (chamada de “datilologia”) serve para: I- Fazer referência a nomes próprios de pessoas ou lugares. II- Fazer referência a elementos que não possuem um sinal ainda. III- Fazer referência a elementos linguísticos que a Libras não compreende, como preposições, artigos etc.
É mito que Libras, a língua Brasileira de sinais, é universal. Esse mito de Libras como língua universal originou-se do preconceito de que Libras seria uma mímica. Sob o mesmo ponto de vista, Libras poderia ser considerada um código, utilizado pelos surdos em qualquer lugar do mundo.
2 - Ordem das palavras e estrutura da frase. Estudos em ASL dizem que a ordem básica é SVO (Sujeito-Verbo-Objeto). Isso porque muitas vezes o sujeito e o objeto são reversíveis (um poderia trocar com o outro e a frase ainda teria sentido), aí então fica mais restrita a ordem.
II- Tem vários gestos iguais, que são utilizados dependendo do contexto. III- É uma forma reduzida da Língua Portuguesa. IV- A lei que a oficializou no Brasil foi a Lei
Mito 1: A língua de sinais seria uma mistura de pantomima (mímica) e gesticulação concreta, incapaz de expressar conceitos abstratos. Mito 2: Haveria uma única e universal língua de sinal usada por todas as pessoas surdas. Porém essa concepção ainda faz parte do senso comum.
Estima-se que no Brasil todo exista apenas 230 intérpretes capacitados em salas de aula. Como medida paliativa, é importante que as escolas ofereçam aos surdos recursos visuais que os ajudem em seu desenvolvimento. As disciplinas precisam ser contextualizadas para que eles não fiquem de fora das atividades.