A hiperemia é uma alteração da circulação em que há aumento do fluxo sanguíneo para um órgão ou tecido, o que pode acontecer de forma natural, quando o organismo precisa de maior quantidade de sangue para que funcione corretamente, ou como consequência de doença.
O músculo aritenóideo oblíquo recebe seu suprimento arterial de ramos laríngeos das artérias tireóideas superior e inferior, ramos da artéria carótida externa e do tronco tireocervical, respectivamente. Seu sangue venoso é drenado nas veias laríngeas superior e inferior, tributárias da veia jugular interna.
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No entanto, quando a hiperemia é consequência de doenças, o médico pode indicar tratamento específico para doença de base, que pode envolver o uso de medicamentos que ajudem a tornar o sangue mais fluido e diminuir o risco de formação de coágulos.
A hiperemia ativa fisiológica ocorre quando há maior necessidade de irrigação sanguínea, com maior aporte de O2 e de nutrientes como, por exemplo, nos músculos esqueléticos durante o exercício.
A hiperemia ativa patológica está associada, principalmente, a mediadores bioquímicos liberados durante a inflamação tecidual, que pode ocorrer devido a diversos fatores.
O aritenóideo oblíquo é um par de músculos intrínsecos da laringe. Ele é encontrado na porção anterior da laringe, cranial à borda superior da cartilagem cricoide. É o mais superficial dos músculos aritenóideos, sendo que o músculo aritenóideo transverso está localizado abaixo dele.
Existem dois músculos localizados na porção posterior da laringe: o aritenóideo oblíquo e o aritenóideo transverso, sendo o oblíquo o mais superficial dentre os dois. Alguns autores consideram que estes dois músculos são, na verdade, duas partes de um músculo só, e o denominam de músculo aritenóideo ou interaritenóideo.
Nesse tipo de hiperemia é comum que surjam sinais e sintomas relacionados com a causa, podendo haver dor no peito, respiração rápida e ofegante, alteração dos batimentos cardíacos e cansaço excessivo, por exemplo. É importante que o cardiologista seja consultado para que possa ser identificada a causa da hiperemia e ser indicado o tratamento mais adequado.
A hiperemia frequentemente se manifesta como uma vermelhidão na pele, devido ao aumento do fluxo sanguíneo e à dilatação dos vasos sanguíneos. Isso pode ser observado em áreas específicas do corpo.
Os tecidos hiperemiados apresentam uma coloração mais avermelhada (eritema) que o usual, devido ao ingurgitamento sanguíneo que ocorre na região. É muito comum em tecidos onde há inflamação em curso.
A hiperemia é decorrente de um processo ativo, que resulta da dilatação arterial e aumento do volume sanguíneo. A congestão, por outro lado, é um processo passivo e resulta do comprometimento do fluxo sanguíneo venoso natural de um tecido.
A hiperemia ativa, também conhecida como hiperemia fisiológica, acontece quando há um aumento do fluxo sanguíneo para determinado órgão devido ao aumento da demanda de oxigênio e nutrientes e, por isso, é considerada como sendo um processo natural do organismo. Algumas das principais causas de hiperemia ativa são:
A hiperemia passiva, também conhecida como hiperemia patológica ou congestão, acontece quando o sangue não consegue sair do órgão, ficando acumulando nas artérias, e isso acontece normalmente como consequência de alguma doença que resulta na obstrução da artéria, influenciando no fluxo de sangue. Algumas das principais causas de hiperemia passiva são:
Quando o aritenóideo oblíquo age junto com outros adutores das cordas vocais (aritenóideo transverso, cricoaritenóideo lateral e tireoaritenóideo) e com os tensores da prega vocal (cricotireóideo, tireoaritenóideo e vocal), as pregas vocais se aproximam (tensão adutiva) e a rima glótica é fechada. O ar expirado é empurrado contra a rima glótica estreitada, o que causa vibrações nos ligamentos vocais tensionados e produz a fonação.
A dilatação arterial e arteriolar ocorre por mecanismos neurossimpáticos e liberação de substâncias vasoativas, que resultam na diminuição da resistência vascular. Pode haver, ainda, aumento da pressão arterial e necessidade de expansão do leito vascular, ocasionando a abertura de capilares inativos.
Essa cartilagem possui formato de anel de sinete, com a lâmina em forma de sinete orientada posteriormente. É um círculo completo de cartilagem, e se prende superiormente através do ligamento cricotireóideo mediano ao aspecto inferior da cartilagem tireoide. O ligamento cricotraqueal também se insere na traqueia, inferiormente.
É importante que a causa da hiperemia seja identificada, isso porque quando acontece de forma natural não é necessário tratamento, porém quando está relacionado com alguma doença, é importante seguir o tratamento recomendado pelo médico para que a circulação possa voltar ao normal.
Além de se inserirem no ápice da cartilagem aritenóidea contralateral, algumas fibras do músculo aritenóideo oblíquo continuam ao redor do ápice aritenóideo e se prolongam até a prega ariepiglótica, formando o músculo ariepiglótico.
O tratamento requer internamento hospitalar, pois pode ser necessário receber oxigênio através de um tubo colocado na garganta e antibióticos pela veia.
A epiglote funciona como uma espécie de válvula que se fecha durante a deglutição e se abre para permitir o fluxo de ar durante a respiração. Desse modo, impede a passagem de ar durante a deglutição e que alimentos entrem na via respiratória durante a respiração.
Epiglotite é uma infecção bacteriana da epiglote e dos tecidos circundantes. A epiglotite pode bloquear a traqueia e ser fatal. Os principais sintomas são dor de garganta intensa e respiração difícil, estridor.
O “sininho”, “campainha”, “goela”, se chama úvula e tem duas funções: emitir sons e deglutir os alimentos. Ela não trabalha sozinha: integra o palato mole, a parte mais interna do céu da boca. 1. Além de atuar na formação de sons e articulação de palavras, a úvula é como um sensor na hora de engolir.
A garganta é uma passagem muscular através da qual os alimentos passam para o esôfago e o ar para os pulmões. À semelhança do nariz e da boca, a garganta é revestida por uma membrana mucosa, composta por células que produzem muco e têm projeções filiformes (cílios).
Você sabe o que é úvula? Também conhecida como “sininho da garganta”, essa estrutura é encontrada no céu da boca ao lado das amígdalas e desempenha um papel importante na deglutição e emissão de sons da fala.
A cirurgia de uvulopalatofaringoplastia é feita por via oral, portanto, não há a necessidade de fazer incisões no pescoço ou na face. A uvulopalatofaringoplastia é realizada com o paciente sob anestesia geral e tem por objetivo retirar as amígdalas e o excesso de tecido do palato mole e da faringe.
É possível tratar o ronco com cirurgia? Sim, uma das formas de tratamento do ronco e da apneia é o tratamento cirúrgico.
Chamada de uvulopalatofaringoplastia, a cirurgia de apneia do sono é umas alternativas terapêuticas cirúrgicas indicadas para casos graves de apneia obstrutiva do sono, em que o paciente corre o risco de desenvolver problemas cardíacos sérios ou até mesmo de morte.